🌊 CAP 11 🌊

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Meu corpo estava totalmente preguiçoso, minha cama era um lugar ótimo para ficar dormindo o dia inteiro e simplesmente juntar a manhã com a tarde. Seria ótimo se eu não tivesse aula e não estivesse atrasada.

Olhei o horário na tela do meu celular e pulei da cama. Além de estar atrasada, eu tinha prova de matemática hoje, meu professor era um velho carrasco, então eu precisaria de uma ótima desculpa para não levar um zero proposital nessa merda.

Meu dia mal começou e já está de ponta cabeça. Corri para o banheiro e tomei um banho rápido, logo colocando uma blusa estilo cropped marrom, um shorts jeans e por fim um tênis branco. Passei as mãos pelos meus cabelos apenas para baixar os fios rebeldes e simplesmente voei para fora do meu quarto.

- PAAI

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- PAAI. - grito da escada, o vendo ir na direção da porta da garagem.

- Emma? O que você está fazendo em casa ainda? - pegunta confuso.

- Meu celular não tocou e eu acabei dormindo demais. - respondo pegando uma maçã na mesa da cozinha. - E o desgraçado do Bryce não foi capaz de me chamar.

- Não fala assim do seu irmão. - fala me repreendendo. - Anda querida, eu levo você.

- Você não vai contar para a mamãe, né?

- Se eu fosse contar isso, deveria contar sobre todas as vezes que liberei você para a casa dos seus avós. - ri, abrindo o carro.

Entramos no carro e meu pai dirigiu na direção da escola. Mandei uma mensagem furiosa ao Bryce. Ele poderia muito bem ter me acordado quando notou que eu não havia levantado. Não era muito difícil aquele idiota ter feito isso.

Me despedi do meu pai assim que ele parou na frente da escola.

Desci correndo e entrei corredor adentro. Não havia mais ninguém ali, o que significava que eu estava muito atrasada, além de muito encrencada.

Meu pai não fazia ideia que eu tinha prova hoje e se descobrir que eu perdi a chance de mudar a nota por ter dormido demais, adeus liberdade.

Corri até a sala da secretaria e entrei na mesma. Coloquei a mão no peito tentando regular a minha respiração, logo notando a presença do Hacker, que me olhou com a maior cara de bunda. Normal.

- Cadê a velha? - pergunto me referindo a secretária.

- Nos meus bolsos ela não está. - Vinnie fala irônico.

- Idiota. - reviro os olhos. - Por que está aqui?

- Pelo mesmo motivo que você também está. - fala rindo. - Voltei muito tarde da pista ontem, minha mãe não sonha com isso, mas acabei dormindo demais.

- Que responsável. - debocho, o vendo me mostrar o dedo do meio e arrumar a mochila nas costas.

Eu estava começando a ficar preocupada com a demora daquela secretaria. Eu precisava mesmo entrar nesse período para fazer a maldita prova.

Feelings Upside Down - Vinnie Hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora