Life Magic World Isekai

Prólogo

Ishikki naomi, uma jovem de 25 anos nascida no Japão. Naomi era uma pessoa solitária e sem amigos na vida real, a única coisa que tinha como distração em sua vida era Life Magic World, um jogo de fantasia VMMORPG, aonde dedicava todo o tempo da sua vida.

Quando não estava no trabalho a mesma estava jogando em casa, era somente isso que a menina fazia da vida, fazia desde seus 16 anos, a mesma começou como uma forma de passar o tempo, mas acabou gostando do jogo e fazendo amigos virtuais, com um tempo eles montaram uma guilda e começaram a crescer dentro do jogo, acabaram por ficar famosos e ter que restringir seu número de membros, não era uma guilda que focava em questão numérica, mas sim na questão de afinidade, e lógico, poder. A guilda tinha um total de 50 membros, na liderança estavam os 7 generais e acima deles o maou, muitos no jogo desafiavam a guilda para lutar contra essas figuras tão imponentes, mas nunca conseguiam ganhar, foi assim que a figura que comandava os generais ganhou o apelido carinhoso de maou, pois além de seu tamanho poder, também havia o fato de que seu personagem não era humano.

Naomi era o maou, a mesma não aceitou bem no começo ser a líder, mas seus amigos sabiam que ela era a mais forte e a melhor na questão de comunicação da guilda, por isso fizeram uma votação e colocaram ela como líder, dentre eles ela foi a única que conseguiu atingir o nível máximo do jogo, muitas vezes eles brincavam com ela chamando a mesma de viciada, o que não era uma mentira. Mas após tantas aventuras com seus amigos naquele jogo, a diversão de naomi chegará ao fim, dois meses atrás a empresa do life magic world anunciou o fim do jogo, que seria exatamente no dia de hoje à meia-noite.

Naomi colocou seu capacete de realidade virtual e logou em sua conta, dentro da realidade virtual era possível ver uma jovem de olhos e cabelos arroxeados que vestia um quimono imperial um pouco modificado sentada em uma cadeira majestosa na ponta de uma mesa, a mesa era seguida por três cadeiras enfileiradas do lado esquerdo e direito e mais uma em sua outra extremidade, embora apenas a que a jovem estava sentada possuía ornamentos em ouro e era maior que as outras. A jovem ali era Kurayami Raiden, a personagem de naomi no mundo virtual.

"Vejo que nenhum deles entrou para se despedir hoje, não me admira, estão todos ocupados com suas famílias ou empregos"

Naomi, ou raiden, se encontrava sentava na cadeira da Maou, a mesma esticou seu braço esquerdo e abriu sua mão, fazendo ali aparecer sua lança de confiança.

"Menu"

Logo uma tela apareceu na frente de Naomi, em seu canto superior esquerdo avisava o horário

"Parece que agora será uma contagem rápida para o fim, foi bom enquanto durou"

Ao olhar para a entrada da sala raiden viu um dos npcs que ela criou para proteger a guilda dos aventureiros entusiastas

"Parece que no fim só irá restar vocês, cuide de tudo pra mim"

"1...2...3...4...5...6...7...8...9...10..."

Quando naomi terminou de contar ela sentiu uma forte dor de cabeça e sua vista escureceu. No lado de fora do jogo, o copo de água que ficava na mesinha de cama de naomi havia tombado para o lado e molhado um dos fios desencapados que se conectava ao capacete de naomi, naquela noite, ishikki naomi faleceu devido a uma alta descarga elétrica

Após o desmaio de naomi, ela acordou repentinamente sem conseguir ver nada, a mesma não conseguia mover seu corpo e até mesmo puxar o ar pelas narinas, mas rapidamente sentiu um movimento estranho forçando-a, de repente seus pulmões arderem com força e uma vontade de chorar a abateu, assim ela fez. O choro da pequena bebê que ali acabará de nascer preencheu o cômodo.

O homem que segurava a bebê se chamava Anglus lathlan, ele analisou a pequena criança e notou seus olhos e cabelos roxos, assim como os dele. Anglus olhou a esposa sorrir ao notar que havia conseguido terminar seu trabalho, então rapidamente ele levou a menina até ela.

"Não se anime muito querida, ela herdou tudo de mim"

Emly lathlan, olhou divertida para seu marido que depositou a criança em seus braços

"Que mentiroso, ela puxou apenas seus cabelos e seus olhos, a beleza com certeza veio totalmente de mim"

Anglus olhou a esposa rindo e beijou sua testa

"Sabe o que eu achei estranho, querida?"

Emly olhou confusa para seu marido e negou com a cabeça

"Ela não herdou suas orelhas"

Emly virou assustada para a pequena em seus braços e olhou diretamente para suas orelhas, para sua surpresa a menina não tinha orelhas pontiagudas, suas pequenas orelhas eram redondas e ainda um pouco avermelhadas pelo fator do nascimento. O que era estranho para Emly, ela era uma elfa e as orelhas pontiagudas e longas é o traço mais marcante de sua raça. A mesma sentiu seus olhos encherem de água e lágrimas escorrerem por sua face, Anglus que se assustou com a reação de sua esposa, apressadamente a indagou

"O que houve querida? Não chore, calma"

Emly então colocou um sorriso nos lábios e virou para Anglus ainda derramando lágrimas

"Eu estou feliz que ela não puxou isso de mim, será mais fácil ainda para ela não ser achada"

Anglus olhou sua esposa surpreso e deu um pequeno sorriso

"Precisamos dar um nome a ela"

Emly olhou mais um tempo para seu pequeno tesouro que repousava em seus braços

"Raiden, Significa Deus do trovão, aquele que está nos céus, acima de tudo e todos. Raiden Lathlan"

Anglus sorriu para emly e acenou positivo

"É um bom nome "

Naomi que até agora estava alheia a tudo finalmente começava a se dar conta do que estava acontecendo, a mesma achava estar sonhando, mas estava achando tudo vívido demais para ser um sonho, a mulher que lhe olhava tinha enormes orelhas pontiagudas, naomi sabia pela sua experiência em jogos que aquilo significava que a mulher era uma elfa, a mesma achava que aquilo era impossível, já que eles só existiam nas fantasias, mas na sua frente estava uma elfa real. O que só podia significar que assim como os heróis dos jogos, naomi morreu e foi reencarnada ou foi invocada para esse mundo, isso de certa forma animou naomi, um mundo onde existiam elfos com certeza também devia fazer uso da magia, aquilo havia deixado ela empolgada.