Espero que gostem, eu reli para corrigir possíveis erros, mas posso ter deixado escapar alguma coisa, então se eu deixei.e desculpem :)
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O clima estava frio, o vento vinha cortante no rosto do homem, seu nariz estava avermelhado tal qual as maçãs do seu rosto, conforme dava os passos ritmados pela rua quase seca, pensava, se era somente o frio ou se era a pitada de vergonha que se apossou de si naquele momento.
Os prédios bonitos em sua maioria de tons claros fazia o contraste perfeito com o escuro da rua, mais alguns passos e ele chegaria, e foi exatamente o que aconteceu. Ele parou, no prédio branco e azul adornado de detalhes que o deixavam ainda mais caro, como se o bairro em si não fosse de renome, as palmeiras e outras árvores menores dançavam enquanto o vento soprava por elas e o som que emitiam era calmo. O homem respirou fundo e seguiu a portaria informando ao porteiro de meia idade que visitaria a moça do 213.
Enquanto seguia a entrada leste do prédio rumando os elevadores chiques em sua mente somente uma frase ecoava sem parar "como eu vim parar aqui?"Leo era um cara imponente, alto, bonito, com um bom trabalho e um poder aquisitivo relativamente alto. Em sua vida profissional e acadêmica não tinha problema, sempre tirou boas notas, era eloquente, um bom líder e as pessoas ao seu redor tinham uma visão de si de que ele era um tipo de deus ou de macho alfa, ele não gostava de nenhuma das duas nomenclaturas, era só um cara normal.
Se no ambiente profissional ele era desenvolto e um símbolo de sei lá o que, o mesmo não se refletia em sua vida pessoal, na verdade na parte ligada ao carnal, desejo, o famoso sexo. Não era como se não tivesse ninguém para transar, se ele pensasse um pouco mais forte que queria uma foda tinha quase certeza que sua campainha iria tocar, porém o que ele queria, o que realmente o deixava excitado, suado, instigado a procurar o ápice cada vez mais era uma coisa que ele ainda guardava a sete chaves, mesmo que não devesse nada para ninguém lá no fundo ainda tinha vergonha do que o fazia gozar de verdade.
O homem se jogou em sua cama respondendo a última mensagem em seu celular corporativo antes de sumir durante o final de semana. Estava esgotado, de uns tempos para cá a empresa havia virado uma loucura, e ainda assim ele tinha que manter um sorriso no rosto enquanto recebia pauladas nas costas. Foda.
Tentou dormir, fechou os olhos, virou para um lado, para outro, até se levantou e fez um leite quente, mas nada trazia um alívio significante que o fizesse dormir, até que ele pensou em algo que poderia ajudá-lo, não gostava de recorrer a isso, mas, precisava dormir.
Pegou seu celular na mesa de cabeceira desbloqueando o mesmo e seguindo para a página já conhecida anteriormente.O gemido baixo e rouco ecoava pelo quarto, a sensação boa que passava pelo seu corpo como uma corrente elétrica, era bom e ao mesmo tempo triste de fazer sozinho, eventualmente ele gozou com a ajuda do vídeo que assistia em seu celular sentindo o peito arder em busca de ar, estava feito.
Ele se limpou e deitou, finalmente dormindo em seguida.— Cara você precisa procurar alguém que te ajude com isso, está estampado em sua cara que faz uns 1000 anos que não goza direito.
— Fala baixo Ian.Ian era o melhor amigo de Leo desde o ensino médio, ele era o único que sabia de tudo da vida de Leo e também era o único que lhe dava conselhos e ele realmente seguia.
— Desculpa. Mas é verdade amigo, está com um rosto péssimo e uma vibe emo, igualzinho no ensino médio só que agora com mais músculos e dinheiro. — Leo gargalhou terminando de assinar mais uns papéis com o amigo.
— Você só abre a boca para fazer piada comigo.
— Porque eu te amo cara, somos como irmãos e eu te amo tanto que eu consegui uma foda bem boa para você.
— Você o que? — O outro disse alto chamando atenção de algumas pessoas que passavam no corredor.
— Quem está falando alto agora?
— Para de brincadeira Ian.
— Não estou brincando. Eu estou saindo com uma mulher e ela conhece uma pessoa que conhece uma pessoa que pode te ajudar.
— E saiu contanto as minhas intimidades para todo mundo?
— Claro que não, foi sutilmente que aconteceu e ela me deu um cartão. — Ian tirou o papelzinho do paletó arrastando-o pela mesa até estar perto de Leo.
— Eu não vou, isso é ridículo.
— Você que sabe, mas pelo que ela estava me falando a mulher é muito boa no que faz e é bem sigilosa, se eu fosse você eu iria.
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redescobrir
ChickLitA vergonha de ser sincero consigo mesmo fez com que Leonardo se tornasse negligente com algo que era importante para si que o tornava completo, mas ao se encontrar com Ana ele pode finalmente se sentir inteiro novamente. +18 Pegging Soft Domme Sub...