357 e A Rosa Branca de Vingança

3 1 0
                                    

Lupin III pertence a Monkey Punch e TMS Entretenimento. Essa é uma história sem fins lucrativos de fã para fã.

Magnum 357 e a Rosa Branca da Vingança

Jigen chega num bar e senta a uma mesa em frente ao palco de onde pode ver a bela cantora de longos cabelos loiros e lisos, o nome dela é White Rose. Há alguns meses White Rose se tornou a cantora favorita de Jigen, por causa da voz doce de cantora de Bossa Nova que dá um sentimento de um anjo cantando Jazz e Blues.

White Rose termina a primeira música e como parte do número joga rosas brancas para a plateia. Jigen percebe que uma rosa com uma mancha vermelha cair no colo de um famoso mafioso.

Jigen pede mais um copo de uísque e acende mais um cigarro e continua acompanhando o show. A cantora anuncia para a plateia extasiada:

- Hoje eu quero cantar uma nova canção composta por mim numa noite de tempestade.

White Rose senta e um banco, paga um violão acústico e começa a cantar com a voz doce uma história triste:

"Era uma vez uma garotinha e o pai num passeio de carro

Até que homens armados saíram de uma van escura.

E as balas perfuraram tudo, sangue e cheiro de enxofre

Lágrimas e sangue.

Cheiro de carne e enxofre queimado

A garotinha chorava e chorava.

Os homens maus viram a pobre garotinha.

Medo e desespero.

Armas em punho.

Mas surgiu o cavaleiro negro.

O cavaleiro negro salvou a garotinha.

A garotinha plebéia.

A garotinha plebéia que recusou o Paraíso

A garotinha plebéia desceu até o inferno para matar.

Nem dor, nem lágrimas.

O amor está com o caveleiro negro.

O amor está com o cavaleiro negro.

Nada mais de dor, nem lágrimas.

Nem rosas, nem sangue.

O amor está com o caveleiro negro."

Quando White Rose termina de cantar, Jigen corre em direção ao palco e pula sobre a cantora como se fosse um fã alucinado.

Dois seguranças do bar chegam para tirar Jigen do lugar, mas White Rose diz:

- Tudo bem, eu conheço ele. É apenas um fã bêbado, não precisam se preocupar.

White Rosa pede a Jigen para ir com ela até o camarim e o pistoleiro a segue. A sós com a cantora no camarim dela, Jigen pergunta:

- O que pretendia?

- Acabar com aquele desgraçado que matou o meu pai e quase me matou. Responde a cantora.

- Esqueça é tolice de vingança. Siga sua turnê e se torne uma cantora famosa. Diz Jigen.

- Não. O meu sonho de ser cantora vem depois da vingança. Retruca White Rose.

- Não seja tola. Um anjo como você não deveria sujar as mãos de sangue. Insiste Jigen.

White Rose sorri e diz a Jigen com a voz cheia de ternura:

- Até os anjos podem se tornar demônios quando têm um bom motivo. Eu estou realmente muito feliz em ver você outra vez, Jigen.

357 e  A Rosa Branca da vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora