Grover de repente perde as calças.

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Olha só! A pior autora de todas voltou! Eu sei que vos tenho deixado sem capítulos e eu peço desculpa por isso! Desculpem mesmo! Têm aqui mais um capítulo. Espero que gostem. Não consigo por todos a interagir por que são muitos!

Pergunta rápida antes de poderem ler o capítulo: Querem que eu acrescente algum personagem? Tipo a Rachel? Se quiserem outras personagens comentem.

•∆∆∆•

Quando KG leu o título do capítulo os dois Grover's coraram fazendo todo o mundo rir. Quando as risadas cessaram KG continuou lendo.

Hora da confissão: descartei Grover assim que chegamos ao terminal rodoviário.

- PERSEU JACKSON!- gritou AC fazendo o melhor amigo/ futuro marido encolher-se- NÃO POSSO ACREDITAR! QUE IRRESPONSÁVEL! QUE ÓTIMO EXEMPLO PARA SEUS FILHOS!...- de repente ela pareceu lembrar-se que casaria com o seu melhor amigo e que era a primeira vez que lhe dirigia a palavra desde que tinham descoberto.

- Ela tem razão seu idiota!- reclamou TC aliviando a tensão que se tinha posto entre eles batendo na cabeça do primo levemente. Fazendo o garoto coçar a cabeça e reclamar baixinho de sua prima.

- Deuses... Eu me encolhia tanto assim quando ela falava assim?

- Bem mais meu amigo.- respondeu Grover dando uma palmadinha amigável no ombro do melhor amigo

Eu sei, eu sei. Foi rude.

- E irresponsável!

Mas Grover estava me deixando fora de mim, me olhando como se eu
fosse um homem morto, murmurando: ―por que SEMPRE tem de ser na sexta série?

- Desculpa aí cara.- murmurou GU

- De boa Grover. Você só tava preocupado.

Sempre que Grover ficava nervoso, sua bexiga entrava em ação, portanto não fiquei surpreso
quando, assim que descemos do ônibus, ele me fez prometer que o esperaria e foi direto para o
banheiro. Em vez de esperar, peguei minha mala, saí discretamente e tomei o primeiro taxi saindo do Centro.

- Cabeça de Alga...- murmurou num tom irritado AC massageando a cana do nariz como uma professora para um aluno que não fez a tarefa.

- Cento e quatro Leste com a Primeira Avenida – disse ao motorista.
Uma palavra sobre a minha mãe, antes que você a conheça.
Seu nome é Sally Jackson e ela é a melhor pessoa do mundo, o que apenas prova minha teoria
de que as melhores pessoas são as mais azaradas.

- Verdade...

Os pais dela morreram em um desastre de avião
quando estava com cinco anos, e ela foi criada por um tio que não lhe dava muita bola. Queria ser
escritora, assim passou o curso de ensino médio trabalhando e economizando dinheiro para pagar
uma faculdade com um bom programa de oficinas literárias. Então o tio teve câncer e ela precisou
abandonar a escola no último ano para cuidar dele. Depois que ele morreu, ela ficou sem dinheiro
nenhum, sem família e sem diploma.

- Tadinha da tia Sally...- Will estava triste pela a senhora que tinha sido uma segunda mãe para si. Todos os outros concordaram e Percy se sentia sempre satisfeito quando os amigos se sentiam parte da sua família por que eles eram sua família. 

A única coisa boa que lhe aconteceu foi conhecer meu pai.
Não tenho nenhuma lembrança dele, apenas essa espécie de sensação calorosa, talvez o mais
leve resquício de seu sorriso. Minha mãe não gosta de falar sobre ele porque isso a deixa triste.
Ela não tem fotografias.
Veja bem, eles não eram casados. Ela me contou que ele era rico e influente, e o relacionamento
deles era um segredo. Então um dia ele zarpou pelo Atlântico em alguma jornada e nunca mais
voltou.
Perdido no mar, minha mãe me contou. Não morto. Perdido no mar.
Ela vivia de trabalhos esporádicos, estudava à noite para tirar o diploma de ensino médio e me
criou sozinha. Nunca se queixava ou ficava zangada. Nem uma só vez. Mas eu sabia que não era
uma criança fácil.

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