Prólogo

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"Que calor é esse? Isso arde..., por quê doí tanto? "ponho minha mão no chão e sinto algo molhado e pegajoso, algo que se assemelhava a água, porém num tom vermelho carmesim; lá estava eu deitado no chão, jogado num lugar escuro...
Ao tentar assimilar oque era aquele líquido ou que lugar eu residia , memórias, não, fragmentos de memórias, o calor impedia a mim mesmo de raciocinar corretamente, eu precisava me acalmar e respirar fundo.
-Aargh- sem dar nenhum aviso prévio, senti uma dor aguda na região de meu abdômen ao tentar puxar o ar, algo semelhante a uma faca cortando e dilacerando minha minha pele e musculatura pouco desenvolvida, por conta da baixa iluminação, só pude sentir o formato do objeto alojado em meu corpo, um objeto cuja a ponta que não estava dentro de mim, possuía penas lisas e macias, descendo pude sentir o frio de uma haste de metal, longa porém fina, até chegar a minha ferida, onde existia uma lâmina, com o formato de um gancho, o qual era impossível de retirar sem ferir-me ainda mais.
O chão onde eu estava, naquela poça de sangue, começava a se tornar frio e gélido conforme o sangue se esvaia do meu corpo.
De alguma forma, era necessário retirar aquele objeto que infligira tamanha dor a mim, ou eu não veria o sol nascer novamente - “Mesmo que o mundo não seja o melhor, não posso me dar o luxo de morrer assim-“ – foi interrompido por uma dor extrema, a qual atinge meu abdômen, a dor de ter sua barriga perfurada era indescritível, porém, não forte o suficiente para fazer alguém como eu desmaiar...
A dor fizera com que lembranças retornassem a minha mente...

Criação: OnipotênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora