Capitulo 1

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Era só mais um dia idiota e medíocre na escola, quando a linda diretora, entenda a ironia nessa frase, resolveu que queria falar comigo. O que me deixou muito indignada. Entenda eu sou umas das melhores alunas dessa droga de escola, sendo assim, não faço bagunça, tiro as melhores notas, e nunca durmo nas aulas. Não existe nenhum motivo aparente para essa diretora de quinta me chamar para a sala da mesma, é inútil e sem fundamento algum.

Como a minha escola era publica, já que o salario dos meus pais não era suficiente para pagar uma escola particular; não que eu esteja reclamando nem nada, varias escolas já me mandaram cartas ,mas quando ia fazer os testes sempre falhava pelo fato do défice de atenção e a imperatividade. Conforme eles isso não podia ser aceito, cara eu sei isso e uma desculpa muito estupida para se dizer que você não serve para a escola de riquinhos; mas eu não me importo. Como ia dizendo como a escola é publica é claro que é enorme, e por isso demoro para chegar sala da diretora.

Ao chegar a bendita sala descubro que a diretora esta conversando com alguém, então a minha única opção é esperar.

Depois do que pareceram horas, mas talvez foram poucos minutos, a diretora me chamou para entrar na sala.

-Kate! Que bom que veio- disse ela animada, pera o quê?! Eu era uma aluna, ou uma convidada para um belo chá da tarde, no caso agora da manhã mas quem liga.- sente-se.

Fiz o que ela pediu.

-Ah, por que a senhora me chamou?, que eu saiba não fiz nada de ruim-disse forçando um sorriso, o que eu queria era ir embora, não suporto escola.

-Te chamei para que seja mandada para casa, sua mãe me ligou dizendo que era para você ir para casa- ah, então era por isso que ela estava toda feliz, por que posso ser uma das melhores alunas dali, mas eu sempre derrubava tudo, sempre quebrava algo, na maioria das vezes sem querer.

-Mas como eu vou embora? Aconteceu algo com minha mãe?-perguntei.

-Sua mãe não me disse do que se tratava, mas disse que é importante, e um motorista vai te levar.- ela disse estas palavras com uma cara de total tedio como se dissesse vá embora logo não quero mais olhar na sua cara. O que chega a ser contraditório a felicidade de alguns segundos atrás.

-Okay- foi a única coisa que consegui responder.

Segui para onde a diretora avia indicado, que no caso era aonde o motorista estava.

Quando cheguei entrei no carro sem dizer uma única palavra, eu sabia, estava acontecendo de novo, eles me levariam para o orfanato, mesmo eu já tendo dezesseis, só de pensar naquele lugar horrível já fico com medo. Sei que não volto a um desde os cinco anos de idade mas ainda assim não gosto de la.

Seja lá o que aconteceu desta vez para me levarem de volta não tinha sentido algum, pelo menos para mim, nunca fui uma filha ruim ou algo do gênero.

Mas agora era esperar mesmo para saber, talvez não me levem para lá de novo, talvez só estejam para dizer que nós vamos nos mudar.

Porem nenhuma dessas opções podia ser real, por que esse carro é do governo, e meus pais são só simples fazendeiros.

Enfim a única coisa que me resta é esperar a chegada na minha casa para saber o que esta acontecendo.

Quando por fim chegamos em casa sai do carro e corri para dentro de casa, e como eu esperava minhas malas estavam no pé da escada junto com todas as coisas minhas. E outros dois agentes brutamontes.

Mesmo com uma vida difícil eles sempre me deram de tudo, sempre. Por isso o fato de estar com tantas malas assim.

Olhei um tanto incrédula para meus pais, mas eles estavam com lagrimas nos olhos, o que denunciava que não fora deles a ideia de eu ir embora dessa família.

Sobreviventes de GeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora