Monstros existem?

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Eu sempre amei jogos e animações, filmes, e tudo que fosse voltado a esse universo. Depois que cresci desisti de vez de tentar jogar os jogos que todo mundo gosta por um simples motivo, eu entro em pânico e não consigo sequer fazer o personagem andar pra frente. É eu sei o que você vai falar, “a que isso, é só treinar e focar que você consegue!”, Hum! Até parece! Eu tenho 21 anos e desde que eu me lembro, nunca consegui jogar nada que precisasse de coordenação motora ou senso de localização, e se o controle tremer então...
Da última vez joguei o controle de vídeo game caríssimo do meu primo na parede com o susto de quando ele tremeu. E o pior é que quanto mais eu tento, pior eu fico! Então me contentei em me divertir vendo outras pessoas jogarem, o que deu certo por um tempo, mas ficou chato bem rápido! A adrenalina tinha “acabado”...
Foi aí quando só ver as pessoas jogando não era mais suficiente pra me agradar com jogos que um que eu criei essa fixação.

Daí um Youtuber que amo – Felipe Neto – resolveu fazer uma gameplay de Bendy inck machine. E a emoção voltou com tudo quando os monstros apareceram na tela! Meu sangue gelava, minhas mãos soavam e meu coração batia cada vez mais e mais forte e... O vídeo acabou com o fim do capítulo jogado. Como uma boa fanfiqueira e louca por histórias que sou, comecei a procurar mais sobre o jogo, mas naquela época, era um jogo novo que tinha acabado de ser lançado e ainda não tinham teorias ou histórias sobre ele, pelo menos não em português. Ou seja, não achei muito mais q fanarts estrangeiras no Pinterest.

Deixei o assunto pra lá, afinal era só um jogo mesmo, aí vieram os outros capítulos dele, junto com os novos capítulos vieram teorias, fanfics, fanarts... E daí a internet – os Youtubers gamers pra ser mais precisa – decidiram que era hora de ressuscitar um fóssil dos games de terror: “FNAF” (Five Nights at Freddy’s) eu simplesmente amei a forma como o jogo voltou a tona. E fiz a mesma coisa que fiz com “Bendy”.
Alguns anos depois, encontrei um canal de maquiagem que me chamou muita atenção – karol kaepstick, makeup.

“Mas porque um canal de maquiagem chamou sua atenção Ana?!”
É simples, a Karol, a dona do canal faz alguns vídeos chamados: “terror e mack” onde ela conta histórias de terror de pessoas que a assistem assim como eu.

“Ta mas o que isso tem haver com os jogos?”
Tem haver que, um tempo depois de virar “fã” dela eu conheci um jogo que está bombando na internet e que por uma lástima da vida, até o momento, só tem dois minúsculos capítulos.

O jogoéem questão é o “Poppy” (Poppy Play Time!). Eu me viciei tanto que maratonei vários vídeos sobre o jogo, sobre tudo dele!
E é aí que o bizarro começa. Ultimamente, havia uma coisa estranha aqui no lugar onde moro.
As ruas estavam mais vazias que o normal, as pessoas que eu costumava ver quando saia de casa não estavam mais lá e as que estavam na rua estavam sempre com cara de preocupadas.
Numa noite, voltando do trabalho, vi uma coisa estranha andando na rua, graças a Deus eu já estava abrindo o portão e quando vi que a coisa estava se esticando em minha direção eu só entrei e tranquei o portão! Corri até a minha porta e entrei trancando-a logo atrás de mim! Estava segura?!

No dia seguinte me arrumei para meu turno no trabalho, fingi que nada tinha acontecido naquela noite mas quando abri o portão e sai... Meu Deus, o que aconteceu aqui?!
As poucas árvores da rua estavam murchas e quase secas, aviam manchas vermelhas por quase toda a rua, aquilo era sangue?! Eu tenho certeza que era! Tentei voltar pra dentro mas não consegui a droga do portão emperrou de novo! Maldita hora pra ele travar! Eu só tinha três escolhas, 1 ignorar aquilo tudo e ir pro trabalho, afinal não era a primeira vez que eu via aquele tipo de coisa sem ser verdade devido aos meus “problemas psicoemocionais”, ou 2 eu poderia pular o portão ao lado e usar ele de alavanca pra entrar no quintal onde moro ou 3 simplesmente começar a gritar até alguém lá dentro me ouvir e abrir pra mim pelo lado de dentro.

Decidir encarar meu medo e ir pro trabalho então, até porque pensei: “é só mais um surto psicótico, nada de mais, tenho um desses pelo menos uma ou duas vezes a cada dois anos desde a primeira vez, já vai passar!” quem dera... Eu arrumei minha bandana do Naruto no pescoço, guardei as chaves na mochila e andei pelo canto da rua próximo aos portões das casas vizinhas como de costume. Quanto mais eu andava mais vermelho o asfalto se mostrava e as poucas pessoas que estavam na rua ou nas janelas de suas casas estavam até mais horrorizadas que eu.

Achei estranho mas continuei, achei que era coisa da minha cabeça de novo. Não seria a primeira pesa desse tipo que minha mente me prega.
Cheguei no restaurante onde trabalho e comprimento todos como sempre faço. Mas todos que estavam ali estavam com medo e mais contra a vontade do que de costumes.
Me troquei e desci de volta pro restaurante. E foi aí que eu congelei, eu vi a porra de um Hugg Wugg!
TINHA UM HUGG WUGG ANDANDO do outro lado da avenida como se fosse dono do lugar. Eu dei uns passinhos pra trás e senti a mão de alguém em meu ombro.

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⏰ Última atualização: Aug 30, 2022 ⏰

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