O prazer mais puro e intenso vem na indecência, quanto mais inusitadas as situações maior e completo é a sensação de prazer. Esse é o mantra que repito silenciosamente na minha mente, todas às vezes que cruzo a porta do consultório do Dr. Luiz. Não me levem a mal, não é que não goste do que acontece aqui, apenas por um segundo eu preciso me convencer disto. Faz pouco tempo que esse jogo começou, alguns meses, dois ou três? Eu parei de contar, pois me deixa mais apreensiva. A verdade é que ainda não me acostumei com tudo isso, a dança silenciosa que fazemos aqui duas vezes por semana e que custa bem caro ao bolso do meu namorado, que não tem a menor noção do que vem pagando. Frank é um bom homem, um namorado dedicado e eu não tenho dúvidas que o amor que sinto por ele é recíproco. Luiz também é um bom homem, um profissional excelente e um dos melhores amigos do meu namorado. Por isso, a confiança inabalável proporciona que eu nunca falte a essas consultas. Bem, mesmo com desconfiança não faltaria.
A necessidade de um mantra some no instante em que eu fecho a porta e passo a chave. Meu namorado aguarda na sala de espera a um corredor de distância. Eu sou outra pessoa agora, a doce e recatada Nathalia ficou lá fora. Aqui eu sou movida apenas por meus desejos mais profundos e os meus instintos só são controlados pelo treinamento, que venho recebendo. O homem sentado à mesa mexendo no celular atentamente parece nem notar que eu entrei. Ouço a sua cadeira se mover apenas o suficiente para me dar o espaço que necessito. Ele continua atento aos seus afazeres como seu não houvesse nada além deles ali. Meu caminhar é lento, silencioso, com a cabeça baixa, sigo até estar á sua frente. Nenhuma palavra será dita.
Ajoelho-me com toda a graça que os tremores que me percorrem permitem. Com habilidade de quem já o fez outras vezes e o desejo demonstrado pela saliva que começa a escorrer pelo canto de minha boca, abro o zíper de sua calça para liberar meu segundo amor. Eu o toco, sinto seu cheiro, o admiro, meus olhos brilham e a baba quase escorre antecipando seu sabor. Finalmente o tomo sentido o gosto do meu macho, percorro cada centímetro do seu pau com minha língua, apreciando cada segundo. Escuto um pequeno suspiro sair do homem que parecia impassível a minha frente. Eu roço os meus dentes no seu pau, provocando, atraindo sua atenção para mim, mas, falhando miseravelmente. Dr. Luiz me deseja, o seu membro duro em minha boca é prova cabal. Entretanto, esse jogo é dele, aqui sou instrumento de suas vontades e preciso merecer sua atenção. Dedicada a engoli-lo cada vez mais, respiro fundo e começo a forçá-lo até tocar minha garganta, engasgo, paro, respiro novamente e contínuo. O esforço dele para manter o controle nessa situação alimenta meus desejos, seus suspiros e gemidos ocasionais são pequenas vitórias. Seu corpo não nega os sinais de prazer e sua mão vai direto ao meu rabo de cavalo e força em direção ao seu pau, bem a tempo do seu gozo, sinto o jorro de seu prazer no fundo da minha garganta. Aprecio o sabor dessa iguaria e assim que ele alivia o aperto dedico-me a limpar cada gota restante em seu membro ainda rijo.
Levanto-me rapidamente, não me esforçando para ocultar o desejo ardente em meu corpo, para subir no sofá, levantar o meu vestido até a cintura e me apoiar na parede aguardando ansiosamente por seu toque. Minha lingerie branca está encharcada pelos fluidos da minha buceta molhada e exalo um perfume de sexo, como uma cadela no cio desejando atrair seu macho. Seus passos são firmes em minha direção, alguns minutos se passaram, a expectativa é parte do seu jogo e uma tática infalível. Tremo quando finamente sinto tocar minha bunda, ele abaixa minha calcinha com languidez e sua mão desliza para tocar meu clitóris. Sinto-me inundada por um pequeno pico de prazer quando ele começa movimento circulares, deixo escapar gemidos baixos. O macho aproxima sua boca do meu ouvido e sua voz grave me faz delirar, quando ele pergunta o que eu quero. Minha voz vacila quando peço por seu pau dentro de mim, sabendo que, na verdade, implorei. Seu toque cessa no mesmo instante em que ele responde hoje não vadia. E a sensação de desespero me toma pela quebra da expectativa. Recomponho-me devagar, ajustando minha calcinha, baixando o vestido e me sentando calmamente na cadeira reservada ao paciente como se nada tivesse acontecido, mantenho o olhar baixo até ouvi-lo falar.
— Boa garota, olhe para mim. Estou bastante satisfeito com seu desempenho hoje, evoluiu bastante nos últimos dois meses - havia um sorriso sádico em seu rosto e um brilho estranho em seu olhar.
— Obrigada, Senhor - respondo tentando ocultar minha frustração. — Por causa disto, te darei a honra de ser minha escrava. Permanecerá vivendo a sua vida normalmente, mas saberá que pertence a mim. Exigirei mais de você, mas não atrapalharei sua vida cadela. O sigilo de nossa relação é o que a tornará cada vez mais intensa.
— Muito obrigada, Senhor. Prometo que merecerei a cada dia esse privilégio - um pouco da frustração que sentia diminuiu com a alegria daquela notícia, agora eu de fato era dele, meu primeiro amor.
— Não agradeça ainda, risos. Vou tornar sua vida bem mais intensa, foderei seus pensamentos e te tornarei dependente de mim. Vou treiná-la para ser completamente minha, de corpo e mente. Vai foder com seu namorado e pensará em mim - meu útero se contraia a cada palavra.
— Sim, meu Senhor. — Agora vá, conversaremos depois. E Nathalia, não ouse gozar novamente sem minha permissão, não passará desapercebido.
— Novamente Senhor? — como ele sabe?
— Eu conheço suas reações, sei que não passou a semana sem gozar. Obedeça e prometo que valerá a pena. Desobedeça e eu retirarei a honra que acabo de te dar.
— Sim, meu Senhor, não vai acontecer novamente. Até breve.
Saio daquela sala com o coração acerelado, vou direto ao banheiro que fica no mesmo corredor, lavar meu rosto e acalmar minha frequência. Após meses me esforçando finalmente consegui o que mais almejava, sou dele, o sorriso safado em minha cara é descarado. Verifico o meu reflexo no espelho antes de sair para o corredor, trazendo à tona a Nathalia, namorada dedicada do Frank, de volta. Quando chego a sala de espera, meu namorado está lá me aguardando pacientemente, abrindo um largo sorriso quando me vê
— Vamos querido? Preciso descansar, falar sobre os meus traumas me deixa cansada.
— Claro, meu amor. Descanse hoje e fique bem, quero que esteja bem para o jantar amanhã à noite na minha casa.
— Tudo bem, amor - um beijo doce em sua boca e caminhamos juntos de mãos dadas até o nosso carro.
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O PADRINHO - VOLUME I
RomansUma história de amor perfeita, um casal completamente apaixonado e devotado reciprocamente. Bem, quer dizer, quase perfeito. Ela é uma mulher de coração grande e não consegue amar só um. Primeiro amor, segundo amor e terceiro amor. Tudo ficou mais...