𝐏ink lip tint.

01.

Oi! Essa é a primeira que eu escrevo depois de muito tempo, sinceramente não sei se tenho a manha, mas espero que seja legal. Nem estou nervosa, juro que nem tô suando frio por trazer a estória kkkkk.
Por fim, o capítulo foi revisado, mas sabe, sempre corre o risco de ter algum erro, então, peço desculpas desde já.
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Kim não saberia responder se perguntassem a ele o que mais gostava em Porchay. Talvez fosse sua personalidade ou seu sorriso, sua voz angelical ou seu jeitinho desajeitado. Mas, com toda certeza, o que mais lhe chamava atenção, eram os lábios rosados do garoto, cobertos de lip tint. Ou talvez, só talvez, isso fosse apenar uma desculpa para reparar um pouco mais neles, mesmo que não fosse preciso, Kim já havia explorado cada canto da boca do mais novo, de toda forma.
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Por que pessoas incovenientes estão por toda parte? Será que não possuem uma única ocupação diária? Porchay estava por algum tempo questionando as razões que o levaram a sair de casa. A faculdade seria motivo principal, talvez. Ou ele talvez quisesse dar uma olhada extra em Kim, mesmo que seu dia já houvesse começado terrível. Primeiro encontrando o namorado do irmão em um estado deplorável, como se tivesse lutado a noite inteira com um grupo de delinquentes. Seguido pelos pratos quebrado, quando Porchay tentou puxar a toalha da mesa sem fazer bagunça - pelo menos era esse o intuito - o que seguiu foi apenas o barulho alto de vidro quebrando e, como se não fosse suficiente, conseguiu cortar suas mãos ao tentar limpar. As duas mãos.

Claro, foi apenas uma parte da manhã, ao chegar na universidade, deu de cara justamente com a pessoa que menos queria ver: James.
James era a pessoa incoveniente que perturbava Porchay todas as manhãs, e adivinhe a troco de quê? Um encontro. Porchay sabia que não era feio, em sua própria concepção, tinha seus atrativos, até mesmo era uma pessoa simpática e sociável. Mas, ter alguém obcecado por si, era uma ideia pouco provável para ele até conhecer James.

𝘋𝘳𝘰𝘨𝘢. 𝘗𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘑𝘢𝘮𝘦𝘴? 𝘗𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘱𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘵𝘦𝘳 𝘒𝘪𝘮 𝘪𝘯𝘴𝘪𝘴𝘵𝘦𝘯𝘵𝘦𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘮𝘦 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘶𝘮 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘰?

— Só um encontro, Chay! Prometo que farei você gostar de mim.

De quantas formas terei que dizer 𝘯𝘢̃𝘰? Sério, o dia já começou péssimo, por que não posso simplesmente entrar na porcaria da sala e assistir minha aula em paz? Porchay respirou o mais fundo que pôde, tentando manter a calma, pronto para responder a pergunta do jeitinho que aprendeu com seu irmão em uma tentativa de afastar Kinn.

Antes que pudesse abrir a boca para responder, uma mão rodeou sua cintura, assustando-o.

Porchay poderia não saber quem estava ao seu lado, mas, pode claramente dizer que reconhecia o cheiro quando um par de lábios encontrou sua bochecha. — Você chegou cedo, anjo. — Sim, era Kim ao seu lado. Foi Kim quem beijou sua bochecha. 𝘒𝘪𝘮.

Porchay poderia facilmente cair alí mesmo se Kim não estivesse ao seu lado, ainda com a mão em sua cintura. Será que deveria fazer mérito em algum templo, para agradecer sua sorte mudando? Porchay estaria muito bem em seus pensamentos, se a voz de James não o tivesse tirado isso.

— Quem é esse? — James perguntava enquanto levava uma mão até a nuca, coçando levemente o local.

— 𝘒𝘪𝘮𝘩𝘢𝘯. — Foi tudo que James recebeu como resposta, além de um olhar intimidador da parte de Kim, que se pudesse falar, diria "mais uma pergunta e prometo arrancar seus olhos e sua língua" e se Porchay não estivesse tão ocupado encarando o nada, na tentativa de voltar à consciência, teria percebido a luta que Kim e James travaram apenar com o olhar.