𝟢𝟢9 ▎spin the fucking bottle

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𝒪livia

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𝒪livia

- Emma, não se esqueça! Se minha mãe perguntar, eu estava na sua casa!

- Tá bom, tá bom! - Ela fala antes de entrar no meu condomínio.

Se minha mãe sonhasse, que eu me encontrei com a mesma garota que ela me proibiu de falar, ela me mataria!

Toquei a campainha assim que entrei, depois de quase dois minutos minha mãe abriu.

- Oi mãe - Ela falou oi de volta, e comprimentou a Emma.

Subimos pro meu quarto, e sentamos na cama, para ficar fazendo vários nadas.

- Como foi a noite lá? - A loira disse para quebrar o silêncio.

- Foi muito bom! Ficamos de boiolagem a noite toda quase.

- Eca, que gay - Nós duas rimos. - Hoje vai uns amigos lá pra minha casa, topa ir?

- Não sei se minha mãe deixa, eu fui entre muitas aspas pra sua casa ontem.

- Mas talvez ela deixe! Aí a gente pode chamar a Nessa...

-Tá bom!

A garota foi até a cozinha, que era onde minha mãe estava, e depois de quase ter que se ajoelhar, minha mãe deixou.

- O Lucas vem te buscar as sete! - Ela disse, e se despediu, e por fim foi embora.

- Foi legal, ontem na casa da Emma?

- Foi sim mãe... Assistimos filme, comemos pipoca! Foi bem legal!

˖⁩𖦹︎ 𓄹᮫ֺ໋ ៹ 🗯️

Era seis horas, e eu comecei a me arrumar.

Eu não vou me arrumar tanto, até porquê não é uma festa ou algo do tipo.

Coloquei uma calça preta de couro, e um cropped branco de alça, e por fim um blazer da zara preto; e nós pés, um all star de cano baixo branco.

De maquiagem, passei apenas um delineado e um gloss.

Assim que acabo de me arrumar, Lucas toca a campainha.

- Tchau mãe!

- Qualquer coisa me liga! E juízo!

Ela diz, e eu entro no carro.

Lucas é o irmão mais velho da Emma, ele é quase como um irmão para mim, nós conhecemos na fila das Americanas, comprando doce para levar para o cinema, e na época eu tinha doze anos.

No caminho, ficamos fofocando sobre a vida alheia, falando mal de mil minorias, e julgado até o fio do cu de tudo e todos!

- Chegamos! A Emm disse que era pra mim te levar, então quando quiser ir embora, me liga.

- Tá bom! Tchau luqinhas!

Sai do carro, e interfonei no apartamento da garota.

Eu subi, e quando entrei, os alguns amigos dela, eram muitos, uns quinze ?! E a Nessa estava lá também.

- Oioi ness! - Eu a abracei forte.

- Oi meu amor, tudo bem?

- Tudo sim! E você?

- Que bom! Tô bem também!

Eu e Nessa, estávamos conversando sobre assuntos mais aleatórios possíveis; enquanto Emma estava comprando a pizza, e os outros estavam misturando coca-cola com vodka e 51.

- Quer um pouco gata? - Um dos garotos chegou em mim.

- Não, obrigada! Eu não bebo.

- Ah, deixa disso, só um pouco!

- De verdade, eu não quero. - Nessa voltando do banheiro, vê que o garoto estava me incomodando, ela chega e senta no meu colo.

- Oi amor, desculpa a demora! - E me dá um selinho, e quando o garoto vê, logo vai embora.

Depois de alguns segundos tentando raciocinar o que tinha acontecido, eu fiquei sem reação.

- Muito obrigada ness!

- De nada! Próxima vez que alguém te incomodar, me chama!

Depois de uns vinte minutos, Emma chega com as pizzas.

Todos comem, e por fim, algum abençoado pelo Capeta, fala "vamo brincar de sete minutos no paraíso?" E todo mundo concordou.

- Vai, gira! A primeira pessoa que a tampa da garrafa apontar, é a que vai, e na segunda girada, é a segunda pessoa! - Emma disse.

Giraram a garrafa várias vezes, e várias pessoas foram.

Até que caiu em mim.

- Vai! Gira a porra da garrafa! - Alguns garotos disseram, ao ver que eu estava com meo de girar a garrafa.

E quando eu girei, para meu alívio, caiu para Nessa.

- Você ness! - disse, e suspirei aliviada.

- Elas não valem! São duas mulheres! Tem que girar de novo! - O garoto que tinha me oferecido bebida mais cedo, disse.

- Foda-se, a gente vai assim mesmo. - Eu digo, e nessa pega na minha mão e me puxa.

— Bom, agora vamos ficar aqui por sete minutos.

— É, vamos. – Nessa disse. — Liv, sabe o que eu sempre tive vontade de fazer? – Assim que ela fala, começa a tocar Call out my name.

— O que ness?

— Isso. – Ela me puxa pela cintura, e cola nossos lábios. Ela havia bebido um pouco, então seus lábios estavam com gosto de álcool, e ao mesmo tempo com gosto de seu gloss de morango.

Ela me pega no colo e me apoia na parede, fazendo com que minhas pernas fiquem a volta de sua cintura.

Aquele momento estava perfeito, não queria que acabasse nunca!

Minha mão estava em sua nuca, e uma outra estava no seu rosto.

Eu com toda certeza, não mudaria nada que está acontecendo aqui!

✔︎ | 𝗺𝗲𝘀𝘀𝗮𝗴𝗲𝘀, 𝗇𝖾𝗌𝗌𝖺 𝖻𝖺𝗋𝗋𝖾𝗍𝗍Onde histórias criam vida. Descubra agora