A summer memories
Meu nome é Katherine Parker, tenho 17 anos vivo em uma cidade no interior dos Estados Unidos, eu moro com a minha tia Mary, passei a morar com ela para estudar em uma escola chamada livlight high. A historia que vou lhes contar não é sobre mim, mas sim sobre um garoto um tanto interessante, seu nome era Thomas Blacker.
Eu o conheci em um dia como qualquer outro, o sol brilhava, os pássaros cantavam, o dia parecia perfeitamente perfeito, mas não para mim, meu primeiro dia em uma escola nova e em uma cidade totalmente desconhecida.
Deixei meus pais e amigos para trás, tudo isso pelo (como diz minha mãe) bem do meu futuro, mas eu não imaginava que minha vida iria mudar completamente depois de conhecer Thomas.
Ao chegar à sala de aula onde eu passaria o resto do ano aprendendo matérias que possivelmente usaria para construir uma boa vida social, eu avistei um garoto bonito e misterioso, tinha a aparência um tanto triste. Perguntei a uma garota chamada Clarisse como o tal garoto se chamava e de onde ele havia vindo ela me contou seu nome e também que ele passou a morar com a avó materna depois que seus pais faleceram em um trágico acidente de carro quando iam para uma cidade distante à negócios. Ela também me contou que nunca havia o visto sorrir
A partir daquele momento tracei um objetivo, eu precisava fazer Thomas Blacker sorrir, não importava como, eu queria o ver sorrir.
Tentei de tudo, falar com ele, contar piadas ate tentei oferecer-lhe um cupcake, infelizmente não obtive resultados. Ao fim da aula eu estava feliz por ter feito alguns amigos, mas me sentia frustrada por não ter conseguido fazer Thomas sorrir.
Talvez estivesse distraída demais para não perceber que havia uma pedra no meu caminho, consequentemente eu caio, arranhei o meu rosto e então comecei a chorar, mas, o inesperado aconteceu. Thomas apareceu me ajudou a guardar meus livros que haviam caído e simplesmente sorriu.
Depois daquele dia, nós viramos amigos, ele ainda continuava com a cara meio fechada, mas eu conseguia arrancar um sorriso de vez em quando.
Nós nos tornamos inseparáveis, e eu com o tempo me apaixonei por aquele garoto antissocial. Logo eu descobriria que ele sentia o mesmo por mim.
Foi no ano novo, e a contagem para o ano terminar estava no numero dez. Não houve flores ou pedidos malucos, ele apenas olhou para mim e disse que me amava, e quando a contagem chegou ao um, ele me beijou. Em meio aos abraços e palavras que diziam "Feliz ano novo", aconteceu, o meu primeiro beijo.
O verão chegou e com isso às férias, nós éramos o casal perfeito, ele me completava e eu o fazia feliz, eu tinha uma melhor amiga confiável e gentil que se chamava Ashley, minha vida não poderia melhor, mas, ela piorou.
Nós vivemos momentos mágicos e lindos, mas isso teve que acabar. O verão estava quase chegando ao fim, eu estava realmente feliz, eu tinha um namorado incrível e não era aquela menina tímida desesperada por atenção que eu era antes de ir para o livlight high.
Thomas me ligou às 07:00 horas me pedindo para encontra-lo, ele me disse que queria passar o dia comigo, ele programou um café da manhã, e também um almoço incrível. Passamos o dia inteiro juntos e à noite nós apenas nos deitamos na grama e olhamos as estrelas. Enquanto andávamos no caminho das nossas casas, notamos que uma criança corria para o meio da rua enquanto sua mãe estava distraída.
Não demorou muito ate que vimos um carro que parecia descontrolado e em alta velocidade. Foi tudo muito rápido, os gritos e os choros, e o meu namorado correndo em direção à criança para salva-lo.
Ele não tentou correr nem nada, apenas abraçou aquele garotinho e esperou o impacto. Depois daquilo eu só conseguia ver o garoto que eu amava morto, o garotinho nos braços da mãe com alguns arranhões superficiais e ouvir as sirenes da ambulância numa tentativa inútil de salvar a vida do herói caído na rua.
Eu corri e abracei o corpo dele gelado e sem vida na rua enquanto as pessoas me olhavam chorando e gritando. O enterro dele foi triste e lindo, sua avó chorava agarrada ao caixão enquanto eu chorava no canto e recebia apoio de amigos.
Passaram-se dois anos desde que meu mundo desabou diante dos meus olhos, eu nuca senti tanto a falta de alguém como sinto dele. Thomas era uma mistura de tudo de bom que poderia existir no mundo, nós brigávamos muito, mas nunca demorava para que um de nós pedir desculpas.
Eu nunca vou amar alguém como amei o Thomas, e ninguém nunca irá conseguir substitui-lo, mas, eu tinha que deixar aquilo para trás e seguir em frente.
Thomas Blacker me ensinou que mesmo que algo na sua vida esteja errado, você sempre pode contar com alguém que ira fazer de tudo para te ver sorrir, seja essa pessoa, namorado, amigo ou irmão. É sempre importante dar valor ao que você tem, antes que seja tarde.