Tradução em Pt-Br, sem fins lucrativos da novel tailandesa 12%. Todos os créditos são reservados à autora, Afterday.
"Dizem que 12% é a probabilidade de que a pessoa que amamos nos ame de volta"
Cake e See-ew são próximos desde crianças, cresceram j...
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Preto é uma cor ruim! É sujo, igual a uma mancha na camisa que não sai com a lavagem. Pode não ser coincidência que o molho de soja seja preto.[1]
Muitas pessoas dizem que ser o filho mais novo na casa é ser o mais invejado. Porque as crianças mais novas são sempre fofas, persuasivas e fáceis de conviver. Apesar da criança mais nova ser egoísta, ninguém se incomoda. É como ser o centro da casa! Apenas existem pessoas que vão amar e se importar com ele, não importa em qual sociedade estejam.
Eu sou o filho mais novo da casa, mas não sei o porquê não sinto que sou tratado como falei.
Abotoei minha camisa na frente do espelho. Olhei para o meu rosto e pensei que este poderia ser o momento perfeito para cortar meu cabelo. Embora a escola não seja muito rigorosa com cortes de cabelo, no início do próximo mês haverá uma fiscalização do regulamento, então devo estar um pouco mais apresentável.
Uma batida na porta se ouviu enquanto eu continuava me arrumando e colocando a camisa dentro da minha calça preta.
– See-ew você já acordou? – escutei alguém falar do outro lado da porta.
– Estou me vestindo e estou quase terminando, Pao – respondi para meu irmão.
Eu fechei o zíper apressadamente, coloquei meu cinto e rapidamente caminhei para abrir a porta.
– Está parecendo uma pessoa muito simpática e talentosa – Pao sorriu amplamente quando viu o rosto de seu irmão.
Uma grande mão pousou na minha cabeça e a esfregou para frente e para trás, como de costume. Pao é uma pessoa gentil, ele nunca é duro e sempre me traz muitos lanches. Ele é com certeza o irmão mais fofo do mundo.
– Ei, você ainda não foi para a escola? Ontem a mamãe me disse que você tem algumas aulas de manhã – disse Pao.
– Já estou quase indo. Mas primeiro preciso ir ver se meu P' já está acordado – falei – Ontem à noite, ele dormiu um pouco depois das três da manhã.
– Desça, mamãe fez um monte de pães cozidos – Disse ele.
– Coloque a comida em um saquinho, por favor. Eu preciso acordar o Cake. – respondi.
Pao sorriu com o canto da boca e acenou com a cabeça. Peguei minha mochila preta e corri escada abaixo antes de ouvir minha mãe gritar de longe para que eu não corresse.
A minha casa é um prédio comercial de três andares na rua principal, não é muito grande. O piso mais baixo fica de frente para um espaço aberto, onde está um restaurante de Dim Sum e pão cozido no vapor. Meu favorito nada mais é do que enormes bolinhos de camarão feitos pela minha mãe.
Vestindo minhas roupas de ensino médio, eu corri para a casa que compartilha uma parede do lado da minha. O cheiro de manteiga atingiu meu nariz assim que entrei pela porta. Não pude evitar sorrir largamente e levantei a mão, quando encontro os olhos do dono.
