Pov. Lorenzo
📍 Itália, Sicília.
Passei de carro pelos portões do casarão da famiglia e suspirei satisfeito.
A um tempo eu estive fora daqui, é bom retornar ao lugar de origem.
Vi minha mãe e meu pai saindo às pressas da grande construção e logo atrás meus irmãos.
– il mio ragazzo!– dona Helena vinha correndo e dizendo aos quatro ventos.
– está de manhã? – a doce voz de Angela chegou nos meus ouvidos, e virei meu tronco para olha-la.
– bom, eu tenho algumas explicações, por enquanto vamos conhecer minha família, angel – quando terminei minha fala, a expressão confusa deixou seu rosto e espanto tomou seu rosto.
– sua o que? – antes que ela falasse um monte de par de olhos curiosos nos encaravam.
Saí do carro e logo abria a porta para Angela que estava toda arrumada por conta da noite anterior.
– ma che bella ragazza hai portato mio figlio, come si chiama? – minha mãe disse curiosa.
Desejava responder a pergunta de minha mãe, mas para minha completa surpresa ela respondeu perfeitamente no idioma daqui.
– Grazie signora, mi chiamo Angela e devo dire che anche lei è una bellezza impressionante. – ela disse perfeitamente.
– È bello averti a casa, figliolo – meu pai disse abraçando meu corpo de lado – Entriamo dentro, abbiamo molto di cui parlare e il caffè sta per essere servito.
Andamos alguns metros até chegar a porta.
– eu vou subir um pouco com Angela para nós vestirmos mais adequadamente, aqui está muito calor – passei o braço pelo corpo dela.
– pode ir meu filho, não demorem o café já está quase todo na mesa – minha mãe nos orientou.
Subimos as escadas e entramos no meu quarto.
– eu não acredito que você me sequestrou! Deus do céu, onde me meti – ela começou a falar.
– eu sinto muito, Angel, não queria que fosse dessa forma, mas você parecia ter gostado de mim e eu não queria casar com ninguém da famiglia que estivesse interessada no meu dinheiro – disse a verdade pra ela.
– você disse que eu parecia ter gostado de você mas e você gostou de mim ou era só outra mentira? – ela desviou o olhar e se distanciou de mim mais.
– porra, é claro que também gostei de você, querida – terminei de tirar a graça e tentei me aproximar dela que recuou levemente.
Ok, isso mexeu comigo...
– E então você é um criminoso, aliás chefe do crime e eu vou ser a que vai te dar vários herdeiros e ser maltratada? – me desesperei com a conclusão que ela tinha tirado de tudo, ela acha que é como nós filmes?
– querida por favor nunca mais diga isso - ela se sentou na cama e eu me ajoelhei em sua frente e, peguei sua duas mãos – Angela, nada vai ser feito contra sua vontade aqui, tem essa questão do herdeiro, mas não precisa ser vários e muito menos agora ou daqui cinco anos, vai ser quando você quiser e se não quiser ok, nós daremos um jeito, no momento eu só preciso de uma primeira dama e que ela seja você.
– você não foi o único que mentiu – ela desviou os olhos dos meus e eu virei seu rosto lentamente para encarar o meu novamente – eu não tenho família, nem fiz pedagogia, eu fui criada num convento até os 18.
– e como sabe italiano? Desculpa eu sou muito curioso, preciso saber – ela deu um sorriso pequeno.
– onde eu fui criada não era um convento tradicional, tinha freiras e tudo mais, porém era ensinado pra nós, um pouco de tudo, como se fosse uma escola tinha idiomas, enfermagem, culinária e mas um monte de coisa – ela contou um pouco com um sorriso no rosto.
– precisamos descer mas eu tenho uma última coisa pra falar, você me perdoa ou vai me matar com uma adaga enquanto eu estiver dormindo? – deu um sorriso nervoso, Angela é uma pessoa carinhosa e atenciosa, mas já percebi que ela tem uma personalidade forte e odeia mentiras.
– vou te perdoar – suspirei aliviado – mas se você mentir ou me enganar de novo a adaga vai ser um presente pra você, só não garanto que será como presente, amor
Ela deu um sorriso de lado e eu engoli seco.
Mulheres quando fazem ameaças são macabras...
– ok, mas vamos descer que estou com fome – fui pro closet pegar um short e uma blusa.
– eu vou ficar assim né, não trouxe roupa – ela lançou um olhar afiado pra mim.
Ué, não tinha me perdoado?
– claro que tem, já estão aqui aliás, sei closet e depois daquela porta, ao lado do banheiro tem tudo que você precisa.
– não goste de ser dependente de alguém – ela caminhou de braços cruzados até o closet que eu pedi pra prepararem pra ela.
– e não vai, assim que nos casarmos, você receberá um salário e terá afazeres, tipo um trabalho pelo qual recebe – expliquei enquanto me trocava de um lado e ela do outro.
– se eu soubesse que eles contratavam teria mandado currículo,o salário deve ser mais alto que o meu era concerteza– ela disse brincalhona.
– virou palhaça agora, ia aparecer um monte de delinquente na sua cola – bufei enquanto colocava meu relógio.
– olha ele cheio de ciúmes – sua risada chegou nos meu ouvidos e foi inevitável não sorrir.
Nós dois saímos de cada closet, ela estava linda vestindo um short marrom claro, uma blusinha preta e uma sandália prateada nos pés com algumas jóias pelo corpo.
– você está lindo – ela disse.
– se eu dissesse que você está linda estaria mentindo, linda não é o suficiente pra te descrever – fui até ela e encostei meus lábios na sua bochecha.
– preparada pra enfrentar a família Mancini? – passei meu braço pela sua cintura e a guiei pra fora.
– concerteza – ela deitou a cabeça no meu ombro e sorriu enquanto íamos pra escada.
Meta 20 votos e 32 comentários ❤️
Saiu um pouco mas cedo pra vcs, pq amo vcs demais e me pediram muitoo kkkk
Espero que gostem e podem pedir mesmo kkkk quanto mais vcs pedem mas motivação da 😊💖
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𝕃𝕠𝕧𝕖 𝕀𝕟 𝕄𝕠𝕥𝕖𝕝 ꕥ | Concluída
Fanfiction⊰⊹ฺ Onde um CEO rico e bem sucedido deseja um pouco de carinho e atenção. Dessa forma ele conhece Angela, a recepcionista de um motel carinhosa e gentil que acaba aceitando sua proposta inesperada