(Prólogo) - Eu sou bom, porém depende

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Escrito por: minie_swag 

Notas Iniciais: Hey meus amores, como estão?

Espero que estejam bem e animados para esse ciclo de cupido.

Normalmente eu fujo de escrever pro 2min, mas neste momento precisava de escrever coisa não dramática.

Enfim, espero que gostem

Boa leitura!!


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Há milhões de anos, Seokjin — deus do amor e do erotismo — apaixonou-se perdidamente pelo homem mais lindo de todo o universo — em sua humilde opinião, é claro — e, por muito tempo, mesmo sabendo que seu amor era impossível, Seokjin não negou o que sentia nem escondeu.

Entretanto, em um determinado momento, a realidade o atingiu de uma forma que ele jamais poderia prever: seu amado foi levado para longe dele, e ambos sabiam que não tinham opção, haviam nascido destinados a estar em lados opostos.

Porém, isso não o impediu de imaginar cenários em que o dono do seu coração e ele viviam felizes pela eternidade. Com esses pensamentos dentro de si e ponderando sobre tantas pessoas no mundo que não podiam ficar com quem amavam, ele criou uma flecha poderosa.

Aqueles que fossem atingidos pela mesma flecha — banhada pelo poder do amor — jamais poderiam se afastar. Eles sempre deveriam permanecer juntos, pois o amor que os envolvia era mágico e indestrutível, nem mesmo o ódio e a discórdia seriam suficientes para que eles se separassem.

No começo, era fácil, ele só precisava observar atentamente alguns humanos e flechar aqueles que eram destinados um para o outro, mas, com o tempo, ele foi vendo o quanto era difícil tomar conta da situação sozinho. Por isso, ele começou a cuidar de alguns pequenos deuses, ensinando-os tudo o que sabia para que eles pudessem o ajudar.

Seokjin jamais desistiria de espalhar o amor pelo mundo para que as pessoas sempre pudessem ser felizes com seus amores, já que ele estava fadado a uma vida sozinha, sem o amor que lhe pertencia.

[...]

Ser cupido não era fácil. Claro que havia sim um manual de instruções, como também tinha um treinamento, mas a verdade era que nem sempre os livros e seus tutores estavam corretos, na opinião de Jimin, é claro.

E ele discordava porque possuía absoluta certeza de que ele sabia reconhecer o amor verdadeiro de longe, sem a ajuda de manuais.

Por isso, sempre que possível e quando ninguém estava o vigiando, o cupido observava as pessoas e aproveitava para investigar sobre seus gostos e jeitinhos.

Ele via uma pessoa aleatória e a observava por um tempo, e apenas quando ele achava alguém que combinava com ela, que o cupido apontava sua flecha e a acertava, para que, logo que a sua flecha retornasse para sua mão, ele acertasse com a mesma flecha a pessoa que ele acreditava que completaria a outra.

Era perfeito!

Só que, claro, seu chefe, Seokjin ou Jin, como permitia que alguns lhe chamassem, discordava totalmente das suas técnicas. E era exatamente por esse motivo que Jimin estava sendo chamado para conversar.

Jimin nem precisava usar suas técnicas de investigação para saber que seria castigado, pois, dos quinze casais que ele havia flechado — nas duas últimas semanas —, apenas dois estavam realmente destinados a ficarem juntos, de acordo com Jin e seus manuais.

Foi, claramente, por um erro de cálculo do cupido. Ele ainda era bom, não tinha problema nenhum. Dois ele havia acertado, errar treze não era nada demais, era até compreensível.

Stupid Cupid | YoonminOnde histórias criam vida. Descubra agora