primeiro capítulo

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Meu nome é Larissa mais todos me chamam de Larry tenho 21 anos faço faculdade de engenharia moro com o meu pai um alcoólatra violento, sempre que bebe de mais sei que vou sofrer as consequências vocês devem estar se perguntando "cadê a mãe dessa menina" bom minha mãe morreu no parto e meu pai sempre tacou isso na minha cara que por minha culpa o amor da vida dele morreu... Bom isso não é mentira eu Matei minha mãe e Matei meu pai as poucos mas vamos para de falar sobre coisas tristes que já estou atrasada para a faculdade. Visto uma calça jeans e um casaquinho sempre uso roupas que cubram meus hematomas
- Sua inútil tá fazendo o que aqui ainda - grita meu pai assim que entra no meu quartinho onde avia apenas uma cama de solteiro e um minúsculo guarda roupa
- pai já estou indo, só vou pegar meus livros
- não perguntei se você tem ou não pegar só quero que você suma da minha frente
- ok - pego meu livros e minha bolsa em cima da cama e saio antes que meu pai me bata já de manhã
Olho o horário no relógio de pulso que ganhei da minha amiga e vejo que terei que correr senão irei perder o ônibus. Assim que chego no ponto do ônibus o busão para então entro no mesmo e mas uma vez está lotada e terei que ir de pé

- você consegue Larry um dia atrás do outro - falo baixo comigo mesma
- falou comigo? - uma moça pergunta olhando para mim
- ah não me desculpa só pensei alto de mais
- esses jovens hoje em dia inventam cada coisa - diz ela revirando os olhos e eu apenas respiro fundo e conto até 10 mentalmente
Quase uma hora depois o ônibus para na esquina da faculdade então desço do mesmo e corro para conseguir entrar antes do portão fechar
- demorou em - escuto minha melhor amiga Luna falar
- o ônibus acabou atrasando - falo dando um sorriso de lado
- bom em falar em se atrasar vamos antes que o seu professor gostosão não deixa a você entrar - minha amiga diz segurando meu braço mas acabo fazendo uma careta por causa da dor
- O que foi isso? - Diz ela parando na minha frente
- Não é nada - antes mesmo de poder inventar uma desculpa ela levanta a manga da minha blusa mostrando os meus hematomas
- ele não fez porque quis - falo olhando e seus olhos
- você sempre fala isso
- ele é meu pai... Eu não posso fazer nada
- sim você pode, você vai denunciado
- O QUE não tá louca
- louca é você por viver com um homem tão perigoso
- você não entende você tem a família perfeita, e né diz você denunciaria seu pai se estivesse em meu lugar - vejo minha amiga ficar quieta e sem passar o que responder - bom foi o que eu pensei - arrumo minha blusa e saio andando até minha sala de aula, mas como sempre estava atrasada então bato na porta e pergunto se posso entrar
- mais uma vez senhorita Larissa assim terei que chamar seu pai igualzinho faziam quando era criança - todos da sala riem e eu apenas abaixo a cabeça
- me desculpa professor Theodoro não irá mais acontecer - ele apenas mexe a cabeça e vou sentar em meu lugar a aula ocorre normalmente chega na hora do almoço e eu fico na sala de aula estudando
- senhorita Larissa?
- hum - respondo levantando meus olhos em direção da voz - ah professor não sabia que era o senhor
- Larissa já te disse para não me chamar de senhor não sou tão mais velho que você
- ah claro me desculpa senho... Professor Theodoro
- pode me chamar de só Theo se preferir
- não acho que seria certo
- E por quê não?
- é que você é meu professor e eu a aluna
- meu deus só tô pedindo para você me chamar de Theo não para transar comigo - quando ele termina de falar meu rosto esquenta acho que estou parecendo um pimentão
- atrapalha? - minha amiga pergunta encostada na porta
- não só estaca conversando com a senhorita Larissa - diz ele saindo da sala
- o que tava rodando aqui - olho para a minha amiga soltando o ar que nem tinha percebido que estava segurando
- nada de mais
- hum sei, mais enfim vim te chamar para comer
- obrigada amiga mas não estou com fome - assim que termino de falar meu estômago faz um baralho muito alto
- percebi - Liz diz rindo
- não é sério hoje não dá para comer tô sem dinheiro
- pare de graça eu tô convidando eu vou pagar
- você me salvando mas uma vez
- amigos é para essas coisas - dou um sorriso e ela retribui
Saímos da sala de aula e vamos até um restaurante que ficava pertinho da faculdade

- olha quem tá ali
- quem ? - Falo me virando mas sinto um chute na perna
- aii pra que isso
- sabe disfarçar não
- desculpa só queria ver quem era
- é o seu professor gostosão e ele tá acompanhando por mas um cara - fingo derrubar algo no chão e disfarço olhando para aqueles dois, eles eram bem parecidos mais Theodoro tinha um olhar mais alegre em quanto o outro um olhar sombrio. Parece que ele percebeu que estava olhando e me olhou parecida que estava vendo minha alma mas só com aquele olhar meu corpo se arrepiou todo, volto minha atenção para a Liz que estava me chamando então me arrumo na cadeira
- acho melhor a gente ir
- mais nem comemos ainda - ela fala apontando para o plato
- por favor - vejo ela recurar os olhos
- tá bom tá bom

Saímos do restaurante e voltamos para a faculdade... Horas mais tarde me despeço da minha amiga e vou até o ponto do ônibus me sento no banco e fico esperando umas meia hora para chegar e como sempre estava lotado
Assim que estava chegando em casa escuro gritos e barulho de vidros sendo quebrado então corro e vejo mais uma vez meu pai bêbado destruindo as poucas coisas que ainda tínhamos

- olha só quem chegou a assassina
- pai não fala isso
- não me chame de pai - ele diz caindo de lado
- e tem mais você sua inútil você deveria ter morrido no lugar dela
- EU NÃO PEDI ISSO - me arrependo no mesmo instante por ter gritado com meu pai
- pai desculpa eu não quis gritar - ele não responde só vejo ele tirar seu cinto e lá estava mas um dia apanhando do meu paí

Não sei quanto minutos aviam se passado desde que ele estava me batendo até que ele para e me olha com aquele olhar sombrio no mesmo instante sentir meu corpo se arrepiar

- sempre quis foder essa bucetinha ela deve ser bem apertadinha - ele diz colocando a mão em seu membro
- pai não faça isso por favor - falo indo para trás mas ele segura meus pés e me puxa Lara perto dele
- você ainda é virgem vou ser seu primeiro e o único - ele diz segurando meu queixo com força sinto uma lágrima escorrer pela minha Buchecha
- não por favor eu sou sua filha não faça isso
- cala a boca sua vadia - ele me dá um soco no meu rosto e sinto gosto de sangue na boca
- você tem um cheiro bom - ele diz beijando meu pescoço - me lembra sua mãe - tento me soltar mais ele era mais forte do que eu
- socorro alguém me ajuda - gritava desesperada em quanto sentia as mãos do meu próprio pai passeava pelo meu corpo
- ninguém vai te ajudar vadiazinha - disse ele rasgando a camiseta que usava me deixando semi nua
- para eu não quero por favor - nesse momento senti algo duro na minha intimidade e tenho vontade de vomitar

Até que um barulho muito alto ecoa pelo cômodo e sinto meu pai sendo puxado de cima de mim

- se afasta dela - escuto aquela pessoa falar e apontando a arma para meu pai naquele momento não sei se sinto medo de perder meu pai ou aliviada por que assim eu poderia ser livre
- quem é você para invadir minha casa assim - meu pai diz com raiva consigo ver o ódio em seu olhar
- sou o braço direito do dom
- que dom é esse não conheço ninguém com esse nome
- nem mesmo o Thalles Fernandes o cara que você deve mas de 50 mil reais

Olho para meu pai e depois para o cara que estava ali parado como se nada estivesse acontecendo me levando com muita dificuldade

- isso é verdade pai
- não te interessa sua vadia tudo isso é culpa sua - diz ele mexendo as mãos para o alto
- isso é culpa sua e você vai pagar
- o que como eu não tenho esse dinheiro
- não me importo, você tem algo melhor - ele diz se aproximando de mim e segura meu cabelo com força
- aí pai isso dói
- e é para doer mesmo
- diz para o seu patrão que minha filha virgem para trabalhar no bordeu dele, tenho certeza que ele ganhara um bom dinheiro
- OQUE - aquela dor parecia que tinha levado vários e vários socos no estômago - você não pode fazer isso comigo
- eu já fiz

Não consigo responder apenas sinto a escuridão tomar conta de mim e desmaio





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