Entre amores

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Naquela mesma noite, Cah me acolheu depois de me ouvir chorar, me abraçava como se fosse o fim do mundo acontecendo, fez o seu maior papel de amiga. Ouvimos gritos chamando pelo meu nome no portão de casa, e como toda vez eu escutava o meu nome suava nos meus tímpanos o Gustavo gritando para eu não ir embora eu coloquei um travesseiro na cara deixando a minha visão escura, aflito e com vontade de chorar por pensar que era o Gustavo mais uma vez naquela madrugada. Cah abriu a janela para ver quem era e era apenas o meu primo Henrique, Cah abriu a porta e ele entrou eufórico subiu as escadas até meu quarto... - Voce pode me explicar porque tem mais de 57 ligações do Gustavo no meu celular e 20 no da Daniele? Quando ele reparou no meu olho vermelho e preto ao redor, sentou na cama e perguntou sem muita euforia O que aconteceu? Eu não podia dizer o que de fato estava acontecendo, não podia dizer que simplesmente fui traído. - Eu e o Gustavo brigamos e terminamos. Henrique parecia estar com um olhar aliviado, foi quando eu não entendi e fiz uma cara de espanto e curiosidade. - Henrique? Porque essa cara? - Nada, eu sempre defendi o Gustavo achando que ele era a pessoa certa pra entrar pra família, sendo que até nossos tios o aceitaram o que é e sempre foi uma coisa muito difícil, mas a Ste e a Sara sempre me alertaram que ele não era boa coisa, bom.. - Vocês não sabem o que falam, e escondem as coisas de mim o tempo todo, vocês se merecem. Virei pro lado e os mandei sair que precisava dormir, eles saíram e respeitaram o meu momento ficando em silêncio o resto da noite.. Acordei assustado com o barulho do despertador, eram 11:42, acordei com a janela já aberta e alguns sussurros lá em baixo, desci as escadas tombaleando e com cara de sono. - Gustavo? Gritei com raiva