a Brasileira (baji)

8

Pov baji

Chegamos no hospital,já cheguei gritando falando que ela tava morrendo,veio um monte de enfermeira rapidinho,só falei aquilo pra chamar atenção mesmo,mas eu realmente tô com medo.

Vou correndo do lado da marca junto com ela,alguma enfermeira me para,a ignoro e passo por ela,mas sou barato por um segurança.

-não me solta-me debati para tentar me soltar dele-me solta porra,me deixa ficar com ela.

-se acalma cara-disse me segurando-você não pode mais fazer nada,vem o chifuyo já chegou-me guiou até a sala de espera.

Me sentei numa cadeira,colocando meus cotovelos em minhas cochas,cobrindo meu rosto com minhas mãos.

Porra todo mundo que chega perto de mim se machuca,logo ela.

-baji,tudo bem cara-colocou a mão no meu no meu ombro-já teve notícias dela.

-não,não tá nada bem.

-vai ficar tudo bem,ela vai ficar bem,ela tem que ficar bem.

...

Não tem sensação pior do que essa,já fazem trez horas que eu estou aqui esperando e nada de notícias dela,já estou pra invadir aquela sala,draken foi embora tinha prova amanhã,Mike veio aqui junto com Emma,mas há foram também,só tem o chifuyu e eu aqui,o pai dele tio dela veio aqui como responsável legal sobre ela,já que é menor de idade,já foi embora também.

Tô muito pilhado real,não consigo pensar em mais nada,preciso ver se distraio a minha mente,tá a milhão agora,issox sovai contribuir pra uma nova crise,e eu realmente não quero uma crise agora.

Saio dali avisando o chifuyu que qualquer notícia me ligasse que eu voltava,indo até o estacionamento,pegando um cigarro da carteira,isso vem me ajudado nas crises.

Me sento no degrau tragando o cigarro,ela iria me matar se me visse fumando um cigarro,é oque tá me salvando quando enquanto ela não está.

Me sinto com raiva por colocar ela nessa situação,me vejo pensando em mil coisas de novo.

Jogo a bituca do cigarro longe com raiva,socando a máquina de lanche.

Meu celular toca me fazendo voltar a realidade,era chifuyu,me pego ansioso para ter notícias dela.

-oi chifuyu.

-oi baji,tenho notícias da s/n vem rápido por favor.

Aquilo si me deixou mais ansioso ainda,ser que ela tá bem?

Volto a sala de espera voando,já questionado chifuyu sobre a notícia sobre ela.

-oque aconteceu com ela-disse chegando perto.

-ela perdeu muito sangue e teve lesões na costela,e cortes fundos-senti uma lágrima descendo pelo meu rosto.

-dis,fala pra mim que ela tá viva.

-ela tá viva baji,mas tá em estado grave-limpei a lágrima do meu rosto sentindo um alívio.

-ela ta viva-soltei o ar que nem sabia que estava prendendo-meu deus ela tá viva.

-ela tá dormindo agora,não sei quando ela acorda.

-posso ir ver ela.

-eu não sei,deixa eu perguntar ao medico-ele se afastou de mim,indo falar com o médico,que voltou junto com ele.

-pode vim,só pesso que não toque perto das costelas-assenti.

Ele abriu a porta do quarto,tendo a visão dela deitada naquela cama de hospital,cheia de tubos e máquinas em volta dela.

Cheguei perto da cama tocando na mão dela,fria pálida,ela tá muito palita.

-ela tá palida,é normal ela tá palida desse jeito,e gelada ela tá muito gelada.

-é normal sim,ela perdeu muito sangue,está respirando por conta de máquinas,é plenamente normal.

-não pode colocar um aquecedor nesse quarto.

-nos podemos colocar para o conforto do acompanhante,mas não mudara nada na temperatura corporal dela.

-tudo bem,ela acorda quando.

-não sabemos,ela vai acordar quando for a hora.

Aquilo me angustiou,ela pode acordar amanhã,ou daqui a meses.

-posso ficar sozinha com ela,por favor-falei para chifuyu.

-claro-olhou para o doutor que confirmou,e os dois saíram do quarto.

Arrastei a cadeira pra perto da cama,deitando minha cabeça no colchão, pegando a mão dela.

-me desculpa de verdade,você não tem culpa nenhuma de toda merda que minha vida é,mas olha aqui você sofrendo consequências por estar perto de mim,olha eu te prometo que vou matar todo mundo que fez isso com você,vou vir aqui todo dia te ver,espero que um dia quando eu chegue nesse quarto  e você esteja acordada,com seu sorriso lindo no rosto eu,eu te amo.