Ana Montenegro

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Estava chovendo muito. Já fazia 2 horas que Ana Montenegro estava dentro do carro e parada, na frente de um mercadinho. Ela estava companhada com seu irmão, Luiz. Todo iníciou quando Ana começou a ter pesadelos. Pesadelos aqueles que não parecem pesadelos.

Esses pesadelos apresentavam a ela uma Mansão imensa no campo, um velho mistérioso que sempre usava terno, algumas chaves, uma menina loira de olhos castanhos e a mesma casa abodonada que ela estava de frente. Ela não sabia o significado de nada disso mas tinha contado todo a Luiz. Ele disse que era apenas um sonho. Ana o convenceu a investigar depois que ouviram boatos de uma criatura dentro da casa.

Ana estava torcendo para que todo desse certo. Foi difícil convencer Luiz a ajudá-la. E se nada acontece seu irmão ia passar o resto da semana dizendo "eu te avisei". Ana estava usando uma roupa pode-se dizer que um pouco formal para a ocasião.


A casa era grande, tinha o primeiro andar, algumas janelas tapadas com tabuas de madeira e uma porta que parecia está fechada.

A porta do mercadinho se abriu e Luis saiu de lá.

No meio da chuva Luiz vinha em direção ao carro, segurando um quarda chuva em uma mão e na outra uma sacola de compras. Ele abriu a porta do carro, com muita dificuldade, e se sentou no banco do passageiro. Abriu a sacola e tirou um pacote de fini, salgadinhos e refrigerantes.

- quer? Perguntou luiz

Ela confirmou e pegou pacote.

- A quanto tempo estamos aqui? Umas 3 horas, não é?

- 2 horas, na verdade. Mas vai valer a pena.

- Ah, com certeza. Não acredito que fizemos isso todo porque você teve um sonho...

- Não foi só um sonho, foi diferente...

- deve ter sido muito diferente para você ter uma ideia doida dessa.

Se passaram mais alguns minutos, Luiz pediu já umas 4 vezes para ir embora e parou apenas quando pegou no sono. Pelo contrário, Ana continuava atenta. Até que ela perdeu a paciência.

Ela acordou Luiz, pediu para invadirem a casa. Ele negou no começo mas aceitou depois. Ana disse que não iria embora sem entrar na casa. Sem opção ele foi sem questionar mais nada.

Em poucos segundos eles se armaram, Ana pegou um revólver e Luiz pegou um cano de ferro, com o nome "DIÁLOGO" escrito.

Não se saber direito de quem eram os ultimos donos da casa só sabiam que estava abodonada e poucos se atreviam a entrar.

Por dentro a casa estava cheia de móveis de madera a maioria com cupim.

PLEEFT

A porta da casa foi arrombada e eles entraram. Ana ficou atenta a qualquer perigo e Luiz como sempre menos preocupado. Eles se separam para procurar mais rápido.

Ana foi até a sala de visitas da casa e não viu nada de novo. No entanto ficou confusa quando viu uma pilha de papéis cheios de desenhos estranhos que nunca tinha visto. Ela pegou o celular e tirou uma foto dos desenhos.

Mas algo chamou a sua atenção, algo com um cheiro forte. Procurou ao seu redor e viu um homem velho usando uma roupa rasgada, cheio de machucados e cicatrizes olhando para ela. Ana se aproximou segurando seu revólver com força.

Ela chegou a conclusão que alguém aquela aparência seria julgada como morta.

No andar de cima Luiz investigava o lugar. Queria ir embora imediatamente até que viu algo muito estranho. Uma bolha gigante dentro de um quarto. A bolha estava grudada no chão e parecia ser feita de carne.

Quando ele se aproximou a bolha  que começou a tremer. Como se algo quisesse sair de dentro.

Ana se aproximou do velho. Despreparada ele pegou no seu pescoço e começou a inforcala. Ela pegou a sua arma e atirou na barriga do velho. Mas
ele reagiu como se não tivesse acontecido nada. Ela mirou no seu rosto e atiro, desta vez ele a soltou.

Ana subiu a escada para procurar Luiz, e encontrou ele dentro de um quarto com a bolha estranha atrás. Na hora que ela olhou para ele, a bolha estouro e saiu um inseto humanoide de dentro.

O inseto foi até Luiz e o jogou contra a parede. Ana caiu no chão e atirou no inseto.

- Vai embora! Vai embora!- disse Luiz, depois de ter cido solto pelo inseto.

Ana se levantou mas o mesmo velho de antes com agora varios buracos de bala na cabeça, a esfaqueou na barriga. Ela tirou a faca do seu corpo e enfiou na cabeça do velho, que caiu no chão. Ela puxou faca de novo do crânio do velho e foi em direção ao inseto, esfaqueando ele até cair no chão com o sangue jorrando.

Ana levantou Luiz, que estava caido no chão. E o levou rapidamente até o seu carro. Antes de dar partida e ir embora, ela olhou para a casa e viu o mesmo velho que ela atirou e esfaqueou olhando para ela paralisado.

Ela ligou o carro e foi embora.

O velho entrou dentro na casa. E caiu no chão duro e mofado da residência. Naquele momento uma gosma preta saiu de todos os orifícios da cabeça e formou uma aranha de poucas pernas.

O Mundo Das Pessoas EstranhasOnde histórias criam vida. Descubra agora