O Perigo Tem Nome,idade E Uma Arma~romance Lésbico~

~capitulo 001~

°furacão pov..

Furacão- não quero saber disso não porra,cadê as cesta básica pra minha favela plutão?

Plutão - sei não patroa, ta tudo limpão aqui pô.

Desliguei na cara dele,to tentando resolver a fome aqui do morro tem cota já,mó fita.

Saí do barraco,já pistola da vida.

Disquei o número do rojo e o filha da puta não atendia.

Furacão- é hoje que eu te furo de bala seu filha da puta desgraçado.

A fome da favela começou quando meu pai ficou atrás das grade e deixou o K12 no comando,eu ainda era muleka pô,sabia de nada,só queria sair da escola e bate uma pelada no campinho da esquina de casa. Enquanto isso K12 falia meu morro.

Depois o filha da puta sumiu do mapa,e ai quem cuidou dos bagulho tudo aqui foi o rojo,pelo menos até eu fazer 17,depois eu comecei a mandar na porra toda,a favela já falida,mais não desisti do meu lar não porra,nasci aqui,cresci aqui sujando os pé nessas rua de terra,e vou ficar aqui até morrer.

Nesse meio tempo que eu tava aprendendo a assumir o bagulho todo,o rojo deu migué no coroa e engano a favela toda com cara de bom moço. O filha da puta roubou boa parte da renda dos bailão que nois usava pra alimentar as família,agora tamo aqui pô, as família tudo passando fome sacô?

E é só bala dentro da porra do meu cu agora,as dona de casa ta tudo querendo comida pros pivete,me deixando doida aqui pô.
...

Assim que brotei na frente do barraco do rojo,já vi dois pivete vindo equipado pro meu lado,já puxei a arma da cintura.

Furacão- meu papo é com o filha da puta do rojo,se vim querer assunto pro meu lado, hoje a mãe chora no caixão,fechô?

Xxx- fechô dona - logo os dois se afastaram.

Em dois p,arrombei a porta daquele barraco velho e entrei.

Guardei a pistola na cintura e sentei no sofá, peguei uns já bolado na mesa do centro,e acendi.

Logo ouvi passos desesperados descendo as escadas e casquei o bico.

Furacão- calma rojo,tu já é de idade tio - o velho me olhava assustado

Me levantei e caminhei até ele pisando fofo.

Rojo - ô furacão quanto tempo - faltou caga nas calças pra falar.

Furacão- pra sua sorte foi mó cota memo rojo,mais uma hora a sorte acaba né não? - tirei a arma da cintura

Rojo- calma ae furacão por favor,meus pivete tá ai dentro - implorou

Furacão- calma o caralho rojo- gritei alterada- minha favela ta passando fome porra, ou tu arruma minha grana agora ou teus filho vai te ver com um tiro no meio da testa.

Ele concordava freneticamente

Rojo - e..eu.só preciso de um tempo furacão,a-

Furacão- TEMPO O CARALHO ROJO, EU QUERO MINHA GRANA AGORA JAÉ? - ele passou as mãos no cabelo nervoso.

Xxx- o que que ta acontecendo amor?- uma mulher aparentemente um pouco mais velha que eu apareceu na escada.

Rojo- nada não benzinho,vai la pro quarto vai.- casquei o bico por conta do apelido.

Furacão- é a fiel rojo?- ele assentiu devagar- ata,achei que era mais uma das suas amantes- eu disse cínica, levando o beck de maconha até minha boca.

Xxx - do que que ela ta falando roger?

Furacão- isso não interessa agora - voltei meu olhar pro rojo - ela vai comigo.

Rojo- o que?não ela não,por favor furacão. - ele falava desesperado

Subi as escadas e parei atrás da mulher,encostei o cano da arma na costela dela e sussurrei no ouvido

Furacão- desce devagar jaé? - ela concordou obedecendo.

Rojo- por fa-

Furacão- tu mexeu com quem eu amo,agora eu vou devolver na mesma moeda, tu enganou meu pai,mais eu sou mulher de palavra rojo,comigo tem migué não porra! E se tu nao botar essa grana na minha mesa até o final do dia  amanhã memo eu busco teus pivete.

Falei já saindo da goma do cara.

Cheguei na minha moto e entreguei o capacete pra mina.

Xxx- você vai me matar? -ela disse já chorando

Furacão- não, mais tu vai passar fome até ele me pagar. - subi na moto e ajudei ela a subir também.

A partir de agora nenhum zé vai passar meu morro pra baixo não.