Lggj
Ao chegar em minha humilde casa, percebi um envelope em cima do meu balcão e uma das janelas quebradas, filhos da puta! Tava bom demais para ser verdade.
Peguei o envelope e o observei, era bonito, estava cheio de figuras lindas sobre paisagens e animais, e o melhor é que eram todas em roxo,seja lá quem for já ganhou meu coração mas ainda não o perdôo pela janela!
Pensou Lg e riu logo em seguida indo em direção ao sofá, sentindo o móvel macio e aconchegante, estava cansado, muito cansado na verdade.
Passou o dia inteiro procurando Apuh, ele havia sumido denovo e isso era preocupante! Ele estava mal mentalmente e fisicamente. Olheiras, rosto vermelho e inchado que são sinais de choro constante e frequente, frio constante, e mente conturbada o que resulta em um estado mental horrível!
Não sabiam do por que do sumiço, mas, talvez Lg sabia o por que.
Havia explodido a prefeitura que Apuh se matou para construir, não tinha culpa já que era uma bela vingança pelo seu restaurante,mas ao ver as lágrimas no rosto do menor que gritava e chorava sem parar abaixo de si, o matou por dentro.
O corpo pequeno do menor caído no chão,sentado sobre as pernas amassando sua saia e com as mãos no rosto tentando parar as fortes lágrimas que temiam em sair enquanto gritava e chorava mais e mais forte,falando que não era isso que quiria que acontecesse.De alguma forma, aquilo o perfurou de uma forma que o fez finalmente voltar a si e viu o que havia feito e se arrependeu,ele não era assim,Lg não era assim! Gritava Apuh desejando que o maior falasse alguma coisa e fizesse aquilo, por mais que soubesse que não adiantaria em nada.
Eles estavam sendo controlados, sabiam disso.
Só de relembrar, fazia Lg tremer e se arrepender denovo,era culpa dele e do resto da cidade que nunca perceberam que o Apuh precisava de ajuda e não de uma cidade inteira odiando ele e só falando merda sobre o menor.
Eles erraram,todos erraram, mas perceberam tarde demais e agora sofreriam com isso.
Apuh era uma pessoa mais do que tudo no mundo.Com uma mente conturbada que não sabia o que fazer e que só queria ser amado por alguém a mais que só seu irmão Pedrux.
Por conta de sua solidão e do ódio da cidade inteira sobre si,se descobriu amar roupas femininas e se sentia bem com aquilo,mas as pessoas que achava que eram seus amigos apenas o zuaram, o que por sinal, o deixou bem mal.
Então, até se descobrir femboy era ruim e criava mais um motivo para piadas sem graça nenhuma e idiotas? Sim, era a resposta certa! Ele também era gay o que o deixou ainda mais abalado por ter ganhado mais um apelido merda por se descobrir.
Atrás daquele sorriso brilhante,braco e grande,havia lágrimas de dor e sofrimento e pensamentos sobre suicídio.Essa era a realidade de Apuh que ninguém percebeu a tempo,e aos poucos perderam aquela pessoa alegre e feliz que sempre acordava com um sorriso no rosto e nunca se preocupou com apelidos ou piadas.
Perceberam tarde de mais para fazerem qualquer coisa, agora ele havia se tornando tímido e delicado parecia que qualquer coisa dita ou material poderia o quebrar completamente,como uma boneca de porcelana.
Agiota, larapio, larazentin ou qualquer tipo de gírias ou "apelidos" o destruíam por dentro e ele começava a chorar,tinham que ter mais cuidado com ele a partir de agora, ou seus pensamentos suicidas voltariam e provavelmente o perderiam de vez dessa vez.
Olhou novamente para a carta antes de abri-la, estava muito bem decorada e estava com pena de abrir, mas sua curiosidade era maior que um muro ou de uma torre, então decidiu abrir com cuidado para que pudesse guarda-la depois.
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Poesias - Lapuh Topcraft
FanfictionO toque suave de suas mãos segurando aquela carta tão estranha e desconhecida,de quem será que é? Talvez fosse sua pergunta no momento em abriu o envelope e começou a ler aquele poema tão confuso escrito por um desconhecido. Eu era esse "desconheci...