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𖥻 ̨𖥔𝗯𝗮𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗮𝗹𝗯𝘂𝗾𝘂𝗲𝗿𝗾𝘂𝗲 ˖ ࣪ ꜝ🧥𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

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𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸

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Tudo, de repente, ficou em câmera lenta.

A poça vermelha se formando no chão marrom;

Meu olhar tentando ver quem tinha feito o disparo;

E o mais importante.

O corpo desanimado de Victor encontrando o chão.

Eu estava em choque, não conseguia me mover.

Senti um par de mãos encontrando meus ombros, a pessoa estava bem na minha frente e perguntava alguma coisa, não conseguia entender direito.

Meu ouvido zumbia então sua voz estava terrivelmente baixa e meu olhar encarava Victor no chão.

Estava totalmente sem expressão.

Quando consegui voltar a realidade eu estava no colo da pessoa, ele me tirou do quarto e me colocou sentada dentro de outro e saiu deixando a porta aberta.

Bak.

Era Bak.

Eu ainda não processei tudo direito, Bak depois de voltar até o quarto voltou a fazer as mesmas perguntas.

Está bem?

Ele te machucou?

E coisas assim, perguntas que eu não entendi antes.

一 Ele está bem, não atirei pra matar. Por mais que quisesse.

一 Onde você atirou?

一 Na panturrilha dele, ele apagou por que tinha umas substâncias encrostadas na cartucho, um remedinho.

一 Ele tava chapado. 一 Bak sentou do meu lado.

一 E bêbado. Eu sei. Eu vi ele usando e bebendo mas eu já estava puto demais com ele pra falar alguma e ele terminar de tirar minha paciência, quando me dei conta ele sumiu e eu fui atrás. Eu sabia que estava com você.

一 Como sabia?

一 Victor e eu discutimos hoje mais cedo, eu dei a ideia de soltar ou acabar com você 一 eu ri, ele nem tanto 一 E como ele já tava com algumas coisas na cabeça, eu sabia que ele iria tentaria fazer alguma coisa com você, eu incentivei e ele iria botar em prática porque sóbrio não conseguiria.

一 Obrigada por fazer a cabeça dele e logo depois me salvar, muito cavalheirismo da sua parte.

Ele suspirou e se levantou pronto pra sair do quarto.

一 Espera. O que fez com ele?

一 Ele ainda tá lá no chão, daqui a pouco ele acorda então vou tirar de perto tudo que ele possa acabar dessa vez comigo e cuidar do que eu causei. Sei que depois dessa eu perdi o emprego mas o mínimo eu ainda vou fazer. Fique à vontade.

Ele saiu e deixou a porta entreaberta, eu soltei o ar que nem sabia que estava segurando quando me permiti deitar na cama e encarar o teto.

Estava no fim de tarde, o quarto já estava ficando levemente escuro mas ainda sim o pôr do sol visto da janela do quarto é deslumbrante.

Eu me levantei a procura do banheiro, eu sei que nessa casa são tudo suítes com banheiro.

Fiz aquilo que tinha vontade e logo depois me olhei no espelho ali.

Eu estava um pouco pálida, um hematoma no canto da boca e um corte no supercílio.

Um tapa pode sim acabar com você..

Eu voltei pra cama sem saber o que fazer, não sabia se pudia ou queria sair daqui então sentei ali de novo.

Uma lágrima solitária escorreu do meu olho, logo foi limpa e eu escutei um berro.

Um grito masculino.

De dor.

Victor.

Sem que eu me desse conta meu corpo se encolheu, eu abracei minhas pernas como estava antes de Victor aparecer onde ele me deixou presa.

Tempo depois, Bak entrou no quarto.

Ele me olhou e eu ainda estava na mesma posição.

一 Ele está bem e acordado, a perna dele vai ficar melhor logo.

一 Ele fez algo com você?

一 Não se preocupe comigo.

Ele trouxe com ele uma caixa de primeiro socorros e se sentou do meu lado.

Uma gaze molhada em algum remédio antibacteriano, provavelmente, encontrou meus pequenos ferimentos.

Bak limpou o canto da minha boca e o supercílio, qual ele também colocou um mini curativo.

一 Nada muito preocupante, amanhã deve inchar um pouco mas o corte não foi tão fundo pra precisar de pontos.

Eu assenti com minha cabeça.

一 Ele não queria fazer nada com você.

一 Eu acho que não foi isso que ele transpareceu.

一 Você concordaria comigo se tivesse visto o olhar dele agora pouco.

一 O que se faz bêbado é um desejo que você tem sóbrio, só não tem a faísca necessária para executar.

一 Victor é muito impulsivo e às vezes faz coisas por pressão, eu pressionei ele, eu bato nessa tecla a muito tempo e ele odeia ser cobrado então resultou nisso.

一 Ele vai dar um fim em você?

一 É possível, ele não disse nada. Acho que ele não se deu conta que fui eu. 一 ele se levantou 一 Deita aí e descansa, daqui a pouco eu trago suas coisas e você pode se limpar ok? Eu vou trancar a porta por fora para que o Pôncio não tente nada e quando eu voltar eu abro tudo bem?

一 Onde você vai?

一 Tenho que encontrar com Crusher, algumas coisas pra resolver e contar a novidade à ele. Bom, tem algumas coisas pra comer naquele armário embaixo da tv e bebidas no frigobar. 一 ele saiu, um tempo depois que eu ouvi a tranca fazer barulho eu me permiti deitar.

Me encolhi e quando percebi o sono me envolveu

𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘, 𝐛𝐚𝐛𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora