PRÓLOGO - Íris.

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E BATAM PALMAS E RUFEM TAMBORES, A PUTARIA VAI COMEÇAR!!!

Os gritos e a barulheira estridente prcorria pelos ouvidos de todos no final daquela tarde

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Os gritos e a barulheira estridente prcorria pelos ouvidos de todos no final daquela tarde. Estava calmo e Los Angeles nunca teve um clima tão ameno em tanto tempo. A brisa fresca soprava os cabelos das crianças afoitas que corriam por todos os lados em uma brincadeira de pique-pega incessante.

Tropeços, gargalhadas altas, gritos e folia para todos os lados: o orfanato Angel's Palace estava animado como a muito tempo não esteve.

Afastado um pouco de todos, o motivo de toda essa folia se encontrava pensativo equanto abraçava suas pernas e brincava com o pingente do colar que usava. Alheio a tudo e a todos, ele encarava o pingente em forma de coração aberto com os olhos atentos e curiosos. Suspirando, ele soltou suas pernas de seu aperto, as liberando e as esticando pela grama do grande jardim cercado que ficava a frente do grande casarão do orfanato.

Era seu décimo quinto aniversário. Havia ansiado por esse dia a muito anos, sem nem saber o porquê direito.

Mas agora, o dia que era para ser tão especial para si, parecia apenas mais um dia comum como todos os outros.

Frustrado e cansado de toda a barulheira das crianças, se levantou fechando o pequeno pingente do colar, e marchou a passos rápidos em direção ao grande casarão, mau percebendo que a alegria das crianças cessou com sua partida. Aprofundado em seus pensamentos, não notou quando foi seguido por todos os pequenos, que em pouco tempo alcançaram a si e agarraram suas pernas, o forçando a parar no meio do corredor que dava a escada do segundo andar.

Os olhos negros e puxados encararam todas as crianças, uma a uma, notando seus olhares de curiosidade e apreensão por sua saída tão repentina e rápida.

Com um sorriso falso, mas, acolhedor, ele se abaixou afagando a cabeça do pequeno Gabriel, que agarrava suas pernas com mais força que os outros e tinha suas íris azuis focadas em si.

– Por que pararam de brincar? – Questionou, enquanto se abaixava para pegar Morgan em seu colo, que estava sendo esmagada pels outros por ser a menorzinha.

Pobre Morgan. Ele a entendia nesses momentos.

– Porque você saiu, Jooha! – O coreano abriu um sorriso com tal resposta. Um sorriso genuinamente sincero desta vez.

Aquelas crianças o amavam e, provavelmente, eram os únicos que o guardavam com tanto amor e carinho.

– Não precisavam ter parado por eu ter saído, sabem disso.

– Mas é seu aniversário! Não tem graça se você não estiver conosco! – Retrucou a pequena Gisele. Em resposta, o mesmo riu baixinho da manha daquela alfa que mal havia aprendido a ler ainda.

– Eu nem estava brincando, Gi, não fazia diferença a minha presença ali. – Ajeitou a pequena ômega de 2 anos em seu colo, que parecia tender a cochilar ao escorar sua cabeça em seu ombro e suspirar profundo, bocejando em seguida.

Pequeno Lírio. - PJ + JJOnde histórias criam vida. Descubra agora