Wolves Moon - Teen Wolf.

Capítulo 14 - Pedido de descupas. 𖤓

Audrey ao ver seus olhos brilhando na cor amarela, deu um passo para trás. O medo atravessou seu rosto. Ao perceber a situação, a Lahey corre rapidamente até eles. Não gostaria de ver o rosto do Salvatore tão cedo, porém, também não poderia deixar que todos descobrissem seu segredo.

Ao chegar lá, ela pega nas mãos do garota e o puxa de lá. Ela o leva para um lugar afastado da multidão. A sala de limpeza.

— Billy — coloca suas mãos no rosto do garoto de uma forma delicada. Ela não sabia o que fazer, nunca havia acalmado nenhum lobisomem ao longo de seus dezesseis anos.

Parecia que a cabeça do garoto estava prestes a explodir. Apesar de estarem longe, várias vozes chegavam ao seus ouvidos ao mesmo tempo. Isso o deixava mais nervoso.

A garota lembrou que seu fone de ouvido estava em seu bolso. Então, no mesmo momento o pegou e colocou nos ouvidos do garoto na tentativa de abafar um pouco o barulho.

— Olha para mim — disse e o garoto assim fez. Eles trocaram olhares por alguns segundos. A de fios brancos percebeu que a respiração do garoto ficou mais calma.

Seus olhos, aos poucos foram perdendo a pigmentação amarelada. A Lahey suspirou aliviada e deu um breve sorriso. O de fios loiros a olha, suas pupilas estavam dilatadas.

— Heather.. — disse mas a garota coloca seu indicador em sua boca fazendo um sinal de silêncio.

— Não diz nada. Eu já vou indo — ela se afasta com calma do garoto, que a impede chamando-a pelo nome.

— Me desculpa — ele solta um suspiro — eu estava com medo. Eu não sabia como reagir. É tudo novo, e eu estou tão confuso. Eu sinto muito.

Ele realmente estava pedindo desculpas? Ela pensou. E virou-se para o mesmo.

— Eu te perdoo — suspirando, ela se reaproximou do garoto e abriu um sorriso — nós erramos as vezes, e você tinga seus motivos. Estava com medo, e eu entendo você. Também vou entender se não quiser mais nada comigo — disse matendo o contato visual.

— Você realmente é a Heather? — faz uma pergunta irônica e solta uma risada. Quebranco o clima que estava ali.

— Idiota — dá um soco em seu ombro e o garoto geme de dor.

— Ei! — ele coloca a mão no lugar onde havia sido golpeado — quem disse que eu não quero mais nada com você?

— Você.

— Eu sei. Mas não era verdade, como eu disse, estava com medo e confuso — suspirando, ele coloca suas mãos na maçã do rosto da mesma — Eu gosto de você, de verdade. E eu nunca senti isso antes, por nenhuma garota. O que eu vou dizer é muito clichê, mas, desde quando você quebrou o vidro do meu carro, eu soube que era você. A garota pela qual eu procurava. Você é bonita, legal, divertida, foda — o mesmo ia continuar sua fala, mas a garota o interrompeu.

— Para com isso, é tão brega — solta uma risada.

— Tudo bem — sorri — resumindo, eu te amo, Heather. Eu te amo mesmo.

A garota enmoldurou o rosto dele com as duas mãos e acariciou com o olhar em seus lábios entreabertos. Eles encostam suas testas uma na outra. A de fios brancos sorriu apaixonada e seus lábios se encontram. O beijo aconteceu, lento e profundo.

Era uma sensação boa. O garoto não conseguia pensar em nada. Só existia Heather, ele e o beijo. Ele sentia uma sensação de conforto quando estava com a menor.

O mesmo acontecia com a mesma. Logo, eles se separam. Ficaram trocando olhares por segundos, mas que pareciam horas.

— Nós-