CAPITULO 49

342 38 6
                                    

CALLIOPE TORRES

-Filha não diga isso.

-Mais é mama, eu tavo lá quietinha e a pofessola falsa bigou comigo.

Estávamos na mesa de jantar com todos e Sophia comentando sobre seu dia na escola.

-Mais não é legal chamar a professora assim.

-Mais não é legal a professora ficar pegando no pé dela amor. Irei eu mesma atrás dessa história.

-Arizona não precisa.

-Precisa sim, aliás, Sophia disse que não fez nada.

-Você está a mamando arizona.

-Não estou mamando ninguém, estou sendo justa Calliope Torres.

Levantou furiosa e colocou suas duas mãos sobre a mesa me encarando. Se ela pensava que eu iria me tremer de medo estava muito enganada.

-Arizona Robbins. -Me levantei a olhando nos olhos.

-Parem as duas, isso não é hora. Estamos em um jantar de família. -Minha sogra falava nos tirando do clima pesado e rapidamente voltamos ao nosso lugar, Arizona ríspida como sempre, Sophia calada e eu sem nenhum apetite.

-não quero que isso se repita novamente calliope. -Arizona disse com seu nariz empinado.

-Digo o mesmo. Licença. -Me levanto e quando vou saindo escuto .

-Onde vai?

-Perdi a fome.

Saio sem a mínima preocupação. Eu estava chateada, Arizona estava mimando demais Sophia e fazia tudo que ela queria, estava errado isso e ela não reconhecia, oque devo fazer? Eu sou a mãe dela, não devo permitir e ela tem que acertar. Droga, agora ela também é mãe de Sophia, uma boa mãe é claro, mais uma mãe que deixa a filha fazer tudo que quiser. Não posso culpala.  Arizona sempre quis um filho, agora ganhou uma mocinha, e ela está cada vez mais babona pela menina, oque dizer? Nada porque minha filha deixa qualquer um derretida.

Chego em meu quarto e logo começo a tirar minhas roupas, estava de cabeça cheia, eu e arizana temos andado brigando muito ultimamente. Culpa de uma é culpa da outra, ela está obcecada pela penny e não para de querer me proteger e eu estou amando toda a atenção mais já está exagerando demais. Deve ser isso o motivo de todo o meu estresse. 
Deixo a banheira enchendo e vou até a pia do banheiro onde tinha um espelho enorme que me dava visão total de minha nudez. Faço um coque bagunçado e escovo os dentes e quando olho novamente para o espelho, levo um susto com a imagem de arizona fervendo com os olhos vidrados em meus seios pelo espelho.

-Aaa, que susto. -Admito vermelha tirando sua concentração e observo seu maxilar travando olhando pra mim e os olhos de diaba olhando fixamente no meu.

-Vim ver se estava bem. -Falou com uma voz extremamente rouca.

-Estou, não graças a você.  -Reviro os olhos me virando de frente pra ela a deixando desconcertada. Ela não sabia se olhava para mim ou meus seios, talvez minha intimidade que não tinha nada para cobrir ali.

-Eu... é... eu queria me desculpar pelo que aconteceu... - não aguentou sustentar o olhar e olhou para meus seios.

-E?

-Fui muito rude e ignorante. -Um passo em minha direção. 

-E?

-E eu sou uma otaria que estou mamando nossa filha, perdão.  -Mais um passo é olhando em meus olhos dessa vez.

-E?

-E eu amo você calliope, eu não mereço vc, se precisar chamar minha atenção as vezes, chame. -Mais um passo e dessa vez segurou minha cintura. -Amor me perdoa vai. -Sua voz era rouca e me deixava extremamente molhada.

Um Presente para o DiaboOnde histórias criam vida. Descubra agora