My Safe Haboor, Kazutora Hanemiya

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— Não se mete Kazutora, o assunto é com ela e não com você... -fala se levantando-
— O assunto deixou de ser com ela assim que ela disse que não quer!
— Ah, eu não vejo escolha então.. - Se posiciona pra brigar e vai pra cima do Kazutora que logo dá um soco na cara dele e um chute na barriga dele-Merda... Beleza, pode ir embora... outro dia a gente se fala S/n...
— Não vai ter outro dia Ryuu...Por que se tiver... você morre! -Ele se afastou do Ryuu que estava no chão e se aproximou de mim.- Ei, eu posso te acompanhar pra outro lugar?
— Pode... -falei ainda nervosa pela situação.-
— Então vamos... -Sorri gentilmente e pega na minha mão me guiando para o andar de baixo- Está acompanhada?
— Obrigada.. -Faço reverência-
— Não precisa fazer isso! -fala nervoso- Tá tudo bem sério, aquele idiota sempre faz isso... Mas Eae, tá acompanhada? -Eu olho para os lados procurando o pessoal e acabo vendo Hina beijando aquele mesmo garoto loiro da escola e a Emma beijando o Draken... 𝐸𝑢 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑎𝑜 𝑣𝑜𝑢 𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟 𝑎𝑞𝑢𝑖 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑙𝑎...-
— Acho que meus acompanhantes estão bem ocupados no momento -solto uma risada- Já vou indo pra casa...
— Vai de que??
— A pé... por que?
— A essa hora da noite!? -concordei com a cabeça- Não, não, não! Eu te levo!
— Mais você vai deixar seus amigos pra trás!? E eu também não quero incomodar...
— Eu vim com um amigo meu, mas parece que ele também não vai precisar de mim. -Aponta pra um garoto beijando uma menina-
— Ah...-Olho na mesma direção...𝒫𝑒𝑟𝑎𝑖... 𝐵𝑎𝑗𝑖!?- Você conhece o Baji!? -Ele me olha confuso-
— Sim, ele é meu melhor amigo, por que? Você também!?
— Eu conheço ele desde o oitavo ano! Esse idiota nunca me apresentou a você!
— Eu conheço ele desde a infância, ele também nunca me falou de você... Mais enfim, tá aí mais um motivo de não deixar você ir sozinha, ele iria me matar... -Solta uma risada- Eu nem iria vim pra essa festa, mais o Baji disse que se eu viesse ele iria inventar uma desculpa pra mim faltar mais na escola.
— Você estuda na mesma escola que o Baji? -Ele concorda- Eu também, mais... por que não quer ir pra escola? Tá com problemas?
— Ah não, só não gosto da escola mesmo... mas agora que sei que você estuda lá vou ir só pra poder encher o seu saco...
— Aff... -Reviro os olhos e nós dois começamos a rir-
— 'vamo logo? Ou vai querer ficar mais um pouco?
— Eu que não vou perder essa carona..-Nós dois rimos de novo-
— Ah é mesmo, me chamo Kazutora Hanemya e você é a?
— S/n Hashibira.. -Ele sorri gentilmente-
— Então, senhorita Hashibira, Você já andou de moto?
— Várias vezes senhor Hanemya...-soltamos uma risada pelo nosso apelido idiota-
— Então vamos logo senhorita Hashibira... -Ele me entrega um capacete e sobe na moto-
— Agora mesmo senhor Hanemya... -Eu ponho o capacete e uso seu ombro como apoio para subir e logo subo na moto, percebo um sorriso vindo dele pelo retrovisor-
— Por que não tá me segurando? Tá com vergonha é? Acho melhor você segurar em mim...
— Não precisa, eu tô bem assim...
— Você que sabe... Seu endereço por favor madame?
— Ah, eu moro na rua ********.
— E a madame ia andando até sua casa?-concordei com a cabeça- Você mora muito longe daqui, enfim vamos logo, tem certeza que vai continuar sem segurar em mim?
— Tenho. -falo confiante-
— Ok...

Kazutora dá partida na moto e começa a andar em uma velocidade absurda, ele não respeitava os sinais e teve uma hora que ele empinou a moto assim que percebi agarrei sua cintura com força e ele deu um sorriso vitorioso.

— Mais já madame? -percebi sua cara de deboche pelo retrovisor-
— Você é maluco Hanemya! -Ele sorri e sussurra algo que eu não entendi, mas ignorei-

Depois de mas um tempinho andando ou melhor sobrevivendo com o Kazutora que a cada três segundos empinava a moto, finalmente chegamos em frente da minha casa, eu desci da moto e lhe entreguei o capacete.

— Muito obrigada por ter me trazido em casa ou melhor ter me dado um passeio de sobrevivência... -Ele solta uma risada-
— De nada madame, sempre que precisar estarei aqui, aliás... -Ele vira o rosto e eu percebo que ele está... corado!?- Você poderia me passar seu número?
— Claro, cadê seu celular? -falo empolgada-
— Aqui... -Ele me entrega o celular dele e eu salvo meu número lá-
— Prontinho... -Ele pega o celular e sorrir pela forma que salvei meu número-
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