𝗔𝗻𝘆 𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝘆 uma garota jovem de apenas 17 anos, com sonhos, sentimentos, fraquezas, medos e sempre com uma prioridade, Seus filhos. Depois de uma consequência dos atos do seu padrasto, Any junto de sua família se mudam de país. Um luga...
—Zoe:Ele é alto, tem cabelo preto, a pele é clara, olhos azuis e ele não aparenta ser tão velho, chuto que ele tem uns quarenta e poucos anos mais ou menos – Descreveu e eu agradeci
Zoe foi embora e eu me sentei na cama, passando a mão no cabelo, nervoso.
Não pode ser.
A descrição dele parece com a do Heitor.
Eu preciso confirmar Isso.
Não pode ser ele, não pode
Agora...
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—Any:Mas você acha que ele pode estar envolvido com alguma coisa desse tipo? – Any pergunta do banheiro
—Isso é difícil Any. Ryan pode estar envolvido com várias coisas mas também pode não estar. É difícil falar isso sem provas – respondi do meu quarto
Contei pra Any sobre o que Zoe me falou do Ryan. É óbvio que eu omiti a parte do outro cara que estava com ele, fiz isso por não ter total certeza de quem era.
Já são quase seis horas e eu estou indo pra casa dela. Confesso que queria aproveitar mais já que estamos sozinhos mas não quero fazer isso....não hoje.
Vocês me entendemNné?
Desde o primeiro dia em que eu e Any ficamos não consegui ficar com nenhuma outra garota. Não consigo nem olhar pra outras garotas direito. Any me deixou fascinado.
Em poucos minutos nós saímos de casa, meus pais e meus irmãos não havia chegado ainda, devem ter saído para algum lugar ou só sumiram mesmo.
Vi uma foto do Heitor novamente e as características batem com a que Zoe disse mas não tenho a total certeza.
—Any...você poderia me dizer como exatamente o Heitor era?as características
—Any:Tem muito tempo que eu não vejo ele mas ele é alto, tem cabelo preto, a pele é clara, olhos azuis e até então ele não era tão velho, tinha uns quarenta anos mais ou menos
Não pode ser.
As características batem com as que Zoe falou, não pode ser ele, não pode.
—Any:Por que a pergunta assim do nada?
—Por nada, eu só fiquei curioso – Ela assentiu, parecendo meio desconfiada ainda
O restante do caminho fomos conversando até chegar em sua xasa. Na entrada, já era possível escutar um choro, era Emma.
Any abriu a porta da sua casa e aquilo estava um caos. Belinha parecia pedir socorro, Priscilla não sabia o que fazer, Emma no chão chorando e Henry na sua frente tentando entender o que a Irmã fazia.
—Any:O que aconteceu aqui senhor?por que minha filha tá chorando? – Perguntou pegando a menor no colo
—Belinha:Emma pegou o carrinho do Henry que não gostou muito e como protesto ele Jogou o boneco na cabeça da Emma – Senhor amado. Não tem nem idade pra isso
Eu juro que tentei, tentei segurar o riso mas não deu, cai na gargalhada e mesmo tentando ficar séria, Any não conseguiu e riu comigo.
— Desculpa mas cara, eles só tem sete, quase oito meses. Como podem ser assim? – Comentei e peguei Henry no colo beijando sua bochecha
—Priscilla:Pra você ver menino Josh. Como você está?melhorou? – Priscilla perguntou me dando um beijo no rosto
—Eu tô bem Priscilla, obrigado – Sorri pra mais velha
—Belinha:Agora que vocês chegaram, irei desfrutar da minha cama – se Levantou sorrindo
—Priscilla:Eu também irei subir para o auarto, tenho que resolver algumas coisas. Fiquem a vontade
Eu, Any e as crianças ficamos na sala, na verdade apenas eu e os gêmeos já que Any foi até o quarto trocar de roupa.
—Olhem só, o tio Josh vai ensinar algumas palavrinhas tá?repitam comigo – Deixei eles lado a lado no sofá e ma agachei na frente deles – Titio Josh
Falei devagar pra ensinar mas os dois apenas me encararam.
—Vamos de novo. Ti-ti-o Jo-sh
Emma olhou pra mim como se perguntasse "Você Fumou cara?" e em seguida caiu na gargalhada.
—Eu não vou tentar com você baixinha, você só sabe rir – E ela riu de novo – Agora você garotão. Titio Josh
Falei pausadamente mas em resposta recebi uma mãozada na cara. Isso doeu.
Isso vai ser mais difícil do que imaginava.
[...]
Quinta-feira
A semana passou voando e em um piscar de olhos já tinha chegado quinta feira. Hoje o dia e o resto da semana promete muito.
Começando pelo fato de que Ryan mal olhou na nossa cara. Várias vezes eu tive vontade de voar na cara dele mas não deixaram, disseram que isso poderia dar problema para mim então apenas deixei quieto.
Na quarta feira, Zoe entrou em contato comigo. Disse que começou a ir na psicóloga e que está feliz. Direto ela me manda mensagens me contando um pouco do que tem passado por lá, como ela está feliz com os avós e que está se sentindo melhor.
