ೃ ༉‧₊˚✧ prologue

14 1 1
                                    


PELA QUINTA VEZ naquela noite, Draco olhava para o hall da entrada da mansão. Assustado. A entrada dos lobisomens todas as madrugadas lhe assustava, suas noites sem sono com medo do que poderia acontecer. A guerra próxima, entes queridos preparando para seguir a diante e ganhar.

Draco não queria, sua única preocupação além de tudo. Era sua mãe e Pansy. Sua melhor amiga chorou pela noite, após receber aquela marca em seu pulso, Draco sentia um no em sua garganta e o embrulho em seu estômago toda vez, que olhava para a marca em seu próprio pulso. Desejando ter pedido ajuda ao velho maluco; Albus Dumbledore antes – mas a merda já estava feita, concluída e ele apenas tinha que calar de reclamações e aceitar que aquele era o seu destino, ser um comensal que seu pai e sua mãe criaram para ser.

Única coisa que deixava Draco enjoada durante a noite, além da marca e de seus pesadelos constantes. Era Edward Riddle, atualmente parente desconhecido de Voldemort. O garota nunca tinha procurado a saber sobre o que Voldemort seria de Edward – Pai ou tio – não o interessava, ele apenas cedia os pedidos de Riddle e de Voldemort, por sua mãe e melhor amiga.

Por mais que Theodore Nott e Blaise Zabini se negam a gostarem do acordo de Draco com o bruxo, para que assim Pansy pudesse ter a vida que queria longe de tudo, estudando para futuramente ser uma boa estilista.

— Sozinho novamente? – Theodore surgiu, Draco olhou para o amigo e sorriu antes de o abraçar fortemente, sentindo a pele gelada do outro.

— Talvez eu não estaria sozinho, se não fosse os pesadelos constantes. – Draco disse ao afastar suspirando, olhando para o amigo que vestia vestes pretas e seus olhos pareciam cansados, seu corpo estava cansado. – Senta, estou fazendo um chá, como foi a missão dessa vez?
Theodore suspirou sentando sobre a cadeira e passou as mãos pelo cabelo escuros, enquanto voltava a olhar para o loiro.

— Chata. – Theodore respondeu em resmungo, sua feição indo para nojo. – Voldemort... Fez de novo.

Draco suspirou resmungando um "babaca" antes de voltar a agenda para o amigo, ele sabia o que Voldemort havia feito. E sabia que isso era a forma do homem querer chamar sua atenção, mas sendo sincero ele não deu bola para isso. Sua irritação era Voldemort se aliviar em crianças inocentes; isso lhe deixava furioso, mas sabendo o motivo disso.

Apenas calava e não reclamava, não queria dar a atenção que Voldemort desejava.

— Cadê Edward?

— Deitado, descansando. – Draco colocou a xícara enfrente a Theodore na mesa e logo se sentou com a sua, bebendo aos poucos. – Ele me chamou essa noite, antes de me deitar e ter cinco pesadelos seguidos...

— Snape andou me procurando. – Nott disse. – Ele não pode vim aqui, então... Na escola ele perguntou o porque de você não está frequentando também, Draco... Não acha que seria bom conversar com ele? Talvez, ele ajude.

— Theo... Não há nada a fazer, a vida de Pansy e da minha mãe esta em jogo... Eu sei o que estou fazendo. – O garoto sorri para o melhor amigo que bufou, contrariado.

Os dois beberam o chá naquela noite fria, em silêncio e pela primeira vez, Draco viu a maneira que Nott parecia incomodado com tudo que vinha acontecendo com ele e os dois Riddle, com as mortes e torturas. O cansaço tomando conta do corpo de Nott todos os dias.

Draco segurou a mão do amigo em silêncio apenas sorrindo docemente, talvez um dia. Isso tudo acabasse, se Harry conseguir matar Voldemort... Tudo voltaria ao normal, ele teria uma vida normal sem abusos ou agressões. Draco sentiu ser puxado pelo amigo e sorriu levantando, deixando ser puxado por Theodore em direção ao seu colo, onde ele sentou em boa vontade e sentiu os braços de Nott agarrando sua cintura em um abraço; sua cabeça encostado sobre o peito de Draco. O loiro massageou o couro cabeludo do menino, em cafuné e então sentiu os dedos de Theodore passeando por sua cintura coberta.

Draco levantou e passou as pernas por volta do corpo de Nott e logo sentiu as mãos do garoto abaixo de si, agarrarem sua cintura com força. O puxando para mais perto, o loiro não sabia como isso aconteceu, mas lembrava de seus lábios sendo tomados pelos de Theodore Nott, os dois se envolvendo em um beijo bruto e calmo, Draco sabia que aquilo iria longe de um apenas beijo. E ele se sentia alegre, um embrulho em seu estômago, de um jeito bom por ser Theodore Nott, e não Edward ou Voldemort lhe tocando.

O loiro foi colado em cima da mesa, enquanto seu pescoço começou a ser beijando e mordido por Theodore, que abria seu cinto e o jogava no chão. Draco mordeu o lábio inferior, sentindo o blusão da sonserina que usava sendo erguido até acima de seus quadris e então, Nott arrancará sua calcinha e Draco fechou os olhos sentindo um líquido gelado em sua entrada isso lhe fez gemer, esperando ansioso para o que viria a seguir.

Quando Theodore abaixou as calças juntamente com a sua box, posicionou sobre a entrada molhada de Draco e então penetrou lentamente, ambos soltaram gemidos pela sensação que vinha, Theodore começando a mover o quadril para frente e para trás; estocando profundamente. Draco gemia em seu ouvido, baixo. Ninguém naquela mansão sabia que ambos estavam fazendo aquela impureza que traria algo inesperado futuramente.

A sensação de prazer aumentando a cada estocada forte que Theodore lhe dará, atingindo sua próstata. Draco se sentia feliz por está sentindo prazer, Edward era agressivo, dominante na cama. Isso as vezes lhe fazia sentir muita dor. Voldemort era pior. Ele fazia Draco sentir as piores dores.

Theodore lhe tratava com amor e carinho, ele se sentiu bem pela primeira vez, só não imaginava que diante daquele "sexo casual entre amigos" poderia trazer um pequeno pacotinho chamado Scorpius —  futuramente para seus braços.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 20, 2022 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

𝐔𝐌 𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐎, 𝘥 𝘳 𝘢 𝘳 𝘳 𝘺. Onde histórias criam vida. Descubra agora