dois

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Foi um verão turbulento,
cheio de vícios recém criados
e manias pouco importantes.

Eu estava alto quase todo o dia,
e mais pra baixo a cada segundo.

Eu era um garoto abastecido por álcool e fumaça
e adorava aquelas visões fúnebres de mim mesmo,
refletidas nos espelhos, olhando de volta para a própria face com desdém, medo, nojo.

Eu queria ter parado de encarar o fundo do poço, com ele sussurrando meu nome foi tornando-se impossível.
Que miserável eu era.

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