𝐎𝐏𝐏𝐎𝐒𝐈𝐓𝐄𝐒, 𝖠𝗂𝖽𝖺𝗇 𝖦𝖺𝗅𝗅𝖺𝗀𝗁𝖾𝗋.

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Aidan Gallagher, point of view.

Eu havia lhe dado uma trégua. Durante todos esses dias, deixei S/n em paz, não tentei me aproximar, não tentei flertar com ela e nem lhe dirigi uma palavra sequer, nem mesmo um olhar.

Já faz pouco mais de um mês. Um mês desde que fui duramente rejeitado porquê Castle nunca me leva a sério. Me pergunto o por quê dela ser tão cruel e irredutível. Afinal, o que eu fiz para merecer tanta indiferença?

Eu, Aidan Gallagher, gostaria muito de saber.

Bom, tudo começou no ano retrasado, era início do meu primeiro ano letivo do ensino médio, eu estava assustado porque sempre diziam o quanto o ensino médio pode acabar com o adolescente que não é preparado psicologicamente.

Muitas novas matérias, mais aulas, novos professores, novos assuntos, tudo seria mais difícil e eu me via num labirinto onde não sabia para onde ir. Eu precisava de algo para me desestressar, alguma forma de me fazer esquecer o quão fudido é o ensino médio.

Foi então que eu a vi, S/n Castle.

Na época, seu cabelo era um tom vivo e bonito de castanho claro, sua aparência era tão inocente e suave, mal sabia eu que estava tentando enfrentar um tsunami com um bote.

Não demorou muito até que sua natureza real se revelasse. Eu sempre estive à sua espreita, observando todos os seus passos dentro do colégio. As discussões, brigas, suas amizades, eu sempre estive observando tudo.

A verdade é que S/n é o completo oposto das ômegas comuns. S/n é totalmente desaforada, sempre sem paciência alguma e a frase que eu mais ouvia sair de sua linda boca era "vai pra casa do caralho". Poético, não?

Não havia nada de doce ou meiga em S/n, e isto me chamou muito a atenção. Sendo sincero, todo o jeito de ser de Castle me chamou a atenção desde o inicio, porquê sempre odiei padrões, e S/n quebrava todo o estereótipo de Ômega frágil.

Ela sempre ganhou as brigas nas quais entrava, sejam elas com betas, ômegas e até mesmo alfas. Ninguém mexia com ela e saía ileso, e eu adoro o fato dela ser independente ao ponto de não precisar de ninguém para protegê-la.