Cap 2

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-Ai! - gemi de dor, assim que abrir os meus olhos, colocado a mão na minha cabeça por causa da ressaca miseravelmente que estava sentindo.

O que aconteceu? Por que estou sem roupas?

Perguntei confuso olhando para as minhas roupas espalhadas pelo chão.

Por que estou em um quarto de motel?

Não, não, não.

E-eu...não fiz isso!

Me levantei caindo da cama sentindo dor em uma região do meu corpo, a qual me fez lembrar que o que acontece não foi um pesadelo.

Só pode ser um pesadelo. Tem que ser um pesadelo! não...posso acredito que acabe sendo fundindo por um...homem.

Oh, não isso não é verdade.

Como eu posso ter feito sexo com o chefe do morro? Ele vai me mata!

Eu nunca tive atração por outro homem, nunca me pensei nesse tipo de coisa. E agora não só acabei fazendo sexo com outro cara, como o cara também é o  maior assassino e chefe do morro!

Isso não está acontecendo.

Me levanto rapidamente pegado as minhas roupas e celular, antes de sair rapidamente do quarto sem olhar pra trás.

Caminhado até a minha casa. Agradecendo pelas minhas irmãs não está em casa, nem a minha velha que a essa hora deve está no trabalho.

Subo para o meu quarto, tiro as minhas roupas e entro no banheiro.

-Filho da puta! - Gritou de raiva observado os chupões no meu pescoço e peito.

Ele não é humano, é um animal! Como eu vou explicar essas marcas no meu pescoço?

Oh, merda!

Eu nunca mais vou beber novamente. Entro debaixo do chuveiro, pensando em esquecer o que aconteceu e nunca mais lembrar de ontem a noite na minha vida.

...

Ainda bem que os melhores amigos, estavam tão feliz com o que aconteceu sábado passado, comentado sobre as pessoas que tinham pegando e como se divertiram que não se importaram comigo.

Pra eles eu tinha indo pra casa como um velho rabugento. A Mila percebeu os chupões no meu pescoço, ela me perguntou quem foi o mosquito que tinha feito com desconfiança não acreditado na minha resposta.

Mas logo deixo de lado, não me perguntado mais nada sobre o assunto. Falando apenas sobre o moreno gostoso que ela não conseguia tirar da cabeça.

-Amigos, preciso encontrar esse cara. - disse se deitado no colo do Tiago - Já faz uma semana que nos dois ficamos, infelizmente por causa de certas pessoas eu não consegui pega o seu número. - diz zangada olhando para o Tiago e pra mim - e isso é culpa de vocês agora precisão me ajudar.

-Não é culpa minha se você não conseguiu o número dele. - diz o Tiago escrevendo algo no seu celular. - Mas eu sou um bom amigo, e consegui três passes para o baile de hoje a noite.

-Você é o melhor. - diz ela sorrindo de alegria.

- Não vou. - disse pensando na possibilidade de encontrar o chefe do morro, e ele me dá um tiro ou manda me matar.

Além de não querendo ficar sozinho novamente.

-Ah, não. - diz a Mila se levantado fazendo biquinho. - Vamos nos divertir juntos.

-Tenho trabalho pra terminar. - digo me levantado, sabendo que ela não vai desistir da ideia de me arrasta para o baile funk.

-Você pode terminar ele outro dia. - diz ela sabendo que ainda tem dias para entregar o trabalho.

-Você sabe que não gosto de deixar pra última hora. - disse pegado a minha mochila.

-Seu rabugento. - murmurou ela.

-Deixa ele vamos pra casa. - disse o Tiago se levantado.

...

- Filho, vai no mercado pra mim. - ordenou a minha mãe me entregado uma lista de compras e dinheiro.

-Por que a senhora não manda a Cris?

-Estou mandando você e não ela, agora levanta daí. - disse saído do meu quarto.

-Sempre é eu. - murmurei saindo de casa, caminhando até o mercadinho observado as poucas estrelas no céu escuro.

Atravesso a rua entrando em um beco um pouco escura um atalho para o mercado.

-Você não veio hoje. - disse uma voz grossa, atrás de mim me fazendo vira para encontrar o dono da voz escorado na parede no escuro.

-Desculpe, acho que você se enganou. - digo não reconhecendo a voz da pessoa, não me lembrado de te combinado encontrar ninguém.

Deve ser um maluco.

Pensei me virado ignorado o estranho sorrindo no escuro.

-Você esqueceu? - pergunto ele puxado o meu pulso me jogado na parede sem me dar tempo de reagi.

Merda!

Dono do morro Meu Pecado Onde histórias criam vida. Descubra agora