O coração roubado de Jack

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Em uma manhã, a mãe de Jack chega ao quarto de seu filho e ele estava com o coração arrancado de seu peito, o seu corpo estava jogado no chão e uma poça de sangue ao seu lado. Ela reage rápido e liga para a ambulância e fala poucas palavras, após ligar ela ficou sem reação ficou paralisada com a porta entreaberta, até que o telefone de Jack começa a tocar ela caiu em si e foi atender, viu que era Hemily, sua nora. Joana atendeu:
Oi amor, bom dia!- disse Hemilly.
Joana começou a chorar e percebeu que teria que dar a triste notícia da morte de seu filho para sua nora, depois dela se acalmar Hemilly ficou confusa pelo fato de sua sogra estar chorando até saber o motivo, começou a cair no choro também. Quando ela escutou o barulho da ambulância Hemilly disse no telefone:
Estou indo ai.
      Após o alvoroço Hemilly chegou  desesperada sem saber o que estava acontecendo, não acreditando no que Joana disse. Quando viu os paramédicos carregando o corpo para a ambulância, Hemilly caiu no choro junto a mãe de Jack. Elas ficaram lá por um tempo lamentando a morte dele, sem entender como e porque justamente o coração foi roubado, depois de um tempo começaram a ligar para todos os amigos e parentes. Mãe de Jack com raiva e tristeza só estava pensando quem matou seu filho e queria justiça, tiveram que ligar para os parentes para poderem marcar o enterro. Após ligarem para todos eles ficaram amuados ao saberem da morte de Jack,  afinal de contas ele é um bom moço, gentil, engraçado, trabalhador, justo e uma ótima pessoa para contar. Mas a grande pergunta era: Por que o Jack? Por que ele?. Será que ele tinha uma personalidade fora do ambiente familiar, e por culpa dela causou a sua morte? Um ato que ele tenha feito para causar tal crueldade? Era isso que todos estavam se perguntavam.
   Após todo o consolo de amigos e parentes, Hemilly falou com o Samuca, melhor amigo de Jack, e  ele recomendou a detetive Maju para o caso, pois era onde ele trabalhava e achava ela uma ótima profissional, ele ainda estava como ajudante, entao nao tinha como contribuir muito. A mãe de Jack concordou rápido pois ela só queria justiça ao seu filho o mais rápido possível. Elas foram rápidas para começarem a investigação, o nome da detetive recomendada é Maju, Samuca se voluntariou para ajudar a detetive, ele estava arrasado com a morte de seu melhor amigo desde a infância, e era como um irmão para jack, e queria muito justiça e  para seu amigo e ele ajudaria mãe de Jack e a Detetive Maju no que fosse necessário. A detetive chegou à casa da mãe do Jack para começarem as investigações, e Hemilly estava lá para apoiar.
Entre! Bom dia, detetive Maju.
Oi, Samuca!
Somos os investigadores que vocês contrataram para o caso. Nos expliquem exatamente o que aconteceu para anotarmos e fazermos as investigações. - a detetive encerrou a fala pegando seu bloco de notas e começou a fazer anotações.
Eu acordei de manhã e fui ver como o meu filho estava, então subi para o quarto dele. Quando cheguei lá bati na porta e perguntei se ele estava bem. Estranhei o fato de estar demorando pra responder, então apenas entrei no quarto, quando abri a porta me assustei com o que vi, meu filho estava jogado no chão ao redor de uma poça de sangue enorme, e com um buraco em seu peito. Na hora eu reagi rápido liguei para a ambulância, mas não falei muito fiquei paralisada por um tempo, minha mente não estava assimilando aquilo que estava à minha frente, após perceber que  o celular de Jack estava tocando voltei para o prumo e peguei o celular e atendi a ligação - falou apontando para Hemilly - não consegui falar muito na ligação e então ela veio rapidamente, eles estavam juntos há muito tempo, não demorou muito pra ela chegar aqui.
      A detetive foi anotando as coisas enquanto seu parceiro estava analisando o local do crime e colhendo algumas amostras para examinar no laboratório mais tarde, depois de conversarem com as duas sobre a vida da vítima eles saíram e foram em direção ao escritório de investigação da Maju que ficava por perto. Após chegarem no escritório.
Então chefe, o que você acha sobre tudo isso?- disse o Samuca.
Bom acho que deveríamos conversar com os amigos dele primeiro para tirarmos            conclusões, agora vá para o laboratório verificar as evidências.
   A detetive ficou analisando as fotos e não conseguia entender bem, o que estava na imagem, então começou a analisar os blocos de notas que escreveu sobre a vida de jack de acordo com o que a mãe dele havia dito e a namorada também. ela começou a analisar pelos amigos próximos, decidiu que falaria primeiro com Jão e Anna, eles conviviam muito com jack pois eram colegas de trabalho, quando deu de tarde a detive decidiu ir a casa de Anna primeiro. Chegou na casa de Anna e Anna atendeu.
Olá, boa tarde, no que posso ajudar?- disse Anna.
Oi boa tarde, eu sou a detetive Maju e estou investigando o caso de Jack.
Naquele momento a detetive viu a moça virando o olho para dentro da casa, e achou suspeito
- Posso entrar? Só tenho algumas perguntas a fazer.
Ah, sim. Entre.- disse Anna, que parecia estar incomodada com algo.
      Após a detetive entrar escutou alguns barulhos vindo de cima, mas eles não eram contínuos, parecia que alguém estava andando forte lá em cima, então a detetive  sentou ao sofá, e Anna levou um copo de café para a detetive, então a detetive fez a primeira pergunta:
Tem alguém aqui?
É... Não, não tem ninguém aqui.- disse a Anna parecendo nervosa com algo, naquele momento a detetive percebeu que ela estava mentindo.
Ok, vamos lá, como você conheceu Jack?
-  Conhecemos-nos através do trabalho, trabalhamos juntos há 2 anos, se me lembro bem.
Ah sim, e você e Jack eram próximos?- a detetive viu o olhar que a moça fez, foi um olhar de carinho, mas ao mesmo tempo uma expressão de como se aquilo que a detetive falou fosse uma coisa impossível de acontecer.
Não muito, a gente só falava no almoço do trabalho e de vez enquanto saímos em grupos de amigos pra beber.
Vocês se viram um dia antes da morte dele?- quando a detetive fez essa pergunta Anna começou a ficar mais estranha que antes- Se por acaso se viram quem estava com vocês? ou estavam sozinhos?
A gente se viu somente de manhã.- disse Anna com os olhos enchendo de lágrimas- Desculpa, podemos continuar isso outro dia? Não estou me sentindo bem.
Oh, sim, sem problemas. 
     A detetive saiu da casa de Anna muito intrigada, olhou para trás e viu um homem na janela de cima da casa, olhou fixamente para o homem e entrou no carro. A detetive chegou em seu escritório colocando a Anna como suspeita, o ajudante chegou com dados do laboratório, e viu que tinha traços de álcool no sangue, ou seja ele havia ingerido bebida antes da morte, então a detetive falou que tinha que agir o mais rápido possível, antes que o assassino fugisse e não conseguissem achar ele. A detetive voltou para a casa de Jack  e foi analisando o quarto todo, cada detalhe, nao achou nada de que pudesse ligar ao caso, ela ligou para Hemilly:
Alô, oi Hemilly, você poderia me dizer se estava com o Jack um dia antes da morte dele? Ou você sabia quem estava com ele?
Oi Maju,sim eu estava com ele um dia antes, a gente saiu para beber no bar perto do trabalho dele, se me lembro bem quem estava era a Anna, o Jão, a Beatriz e se me lembro bem o Samuca, a gente foi às 20h da noite.
Ok, obrigada.
      A detetive desligou o telefone, e foi embora da casa de Jack, chegou no seu escritório, e então começou a ligar para o Jão, mas não conseguia entrar em contato com ele, ligou para Beatriz e nada de conseguir entrar em contato também, ela estava começando a ficar sem opções. No dia seguinte detetive havia adormecido em sua sala, e acordou com uma chamada perdida, o numero era desconhecido, ela retornou a ligação, o número chamou, chamou. Então atendeu era a Beatriz, as duas marcaram de se encontrar no mesmo escritório. A detetive olhou de novo as roupas pois estava indignada que não achava nada, então olhou e viu que tinha bolsos internos e parecia um broche perdido no bolso todo sujo de sangue, achou estranho por não ter encontrado isso antes, então colocou ele junto com as fotos tiradas do caso. Deu tardezinha Beatriz chegou.
Boa tarde, sente-se.-disse a detetive.
Boa tarde, obrigada.
Eu te liguei pois soube que você era próxima de Jack, e eu estou investigando esse caso, então por favor diga me, o que você era do Jack e como se conheceram?
Sim, era próxima ao Jack, estou muito triste pela sua morte, éramos amigos e nos conhecemos desde a faculdade.
Compreendo, você esteve junto ao Jack um dia antes de sua morte?
Sim estive saímos para beber, foi muito louco esse dia todo mundo saiu bêbado, eu não consigo lembrar muito bem como foi.
Você consegue se lembrar quem estava com vocês?
Acho que a namorada dele tava, a Anna tava e o Jão tinha mais alguém que não lembro bem.
Você poderia me descrever como foi essa noite "muito louca"?
Bom a gente eu e a Hemilly fomos buscar os 3 no trabalho, aí a gente foi em um barzinho que tinha ali perto, o Jack estava feliz demais, ele queria comemorar alguma coisa, eu nao lembro bem mas naquela noite lembro de ter ido no banheiro e visto o Jão brigar com a Anna por alguma coisa de ciumes de alguem, eu nao entendi direito, ai voltei para mesa e começamos a zoar para cada um ir cantar no karaokê, depois todo mundo estava muito bêbado e decidimos ir todos para a casa, então chamamos os táxis para a gente ir, primeiro foi a Anna depois eu e como eu moro perto da hemilly fomos embora juntas, eu nao tenho certeza mas teve um momento que quando eu olhei para o lado do carro, acho que vi o Jack discutindo com um homem, acho que Jão.
Por que você acha que era o Jão?
por que, pelo que eu soube a Anna gostava muito de Jack quando começaram a trabalhar juntos, mas o Jão  gostava dela também, ah não sei direito detetive, mas acho que era ele.
      Após essa conversa Beatriz foi embora e a detetive começou a encaixar as peças, começou a entender o motivo de Jao nao te atender as ligações e estar se escondendo, e que a Anna poderia estar acobertando tudo e que aquele homem que estava na janela poderia ser o Jão, então a detetive juntou as peças e já tinha tudo selecionado, chamou Samuca, avisou a ele que o caso já estava quase encerrado e que ele ligasse para a mãe de Jack avisando que ela poderia ficar tranquila que o caso já estava quase se encerrando, detetive ligou para Anna perguntando se ela poderia ir ao seu escritório de manhã, Anna concordou. A detetive não parava de olhar para as fotos e para o broche, e ficava sempre reflexiva pensando "por qual razão levaram o coração?", ela se aprofundava mais e mais e olhando diretamente aquela foto com um buraco no peito, e se perguntava "onde foi parar o coração?". Amanheceu de novo e a detetive dormiu no escritório, procurando por pistas. Samuca bate na porta e diz que Anna chegou.
Bom dia, sente-se.- disse a detetive.
Bom dia, obrigada.
Aceita um café?
Não,obrigada.
Bom vamos lá, vou para o que interessa, Jack.  Você disse para mim que não tinha visto Jack um dia antes de sua morte, e por coincidência, eu soube que você viu sim ele um dia antes e ainda bebeu junto, tem algo a me dizer sobre isso?
An, falei que não vi? Nossa, não me lembro.
Então refresque sua memória, porque mentiu para mim?
An...Eu não menti, eu... só estava nervosa pela morte de Jack, eu não estava preparada para falar sobre ele ainda.
Não estava preparada ou acobertando alguém? estava acobertando o Jão?- nesse momento Anna ficou mexida com a pergunta. A detetive começou a cutucar Anna com perguntas para obter suas respostas.
Não estou acobertando ninguém, eu só...
Quem era o homem que estava em sua casa?Era o jao? Você é o que dele?- A detetive cortou bem no meio da fala da moça.
Sim era o Jão, mas ele nao fez nada, eu amo o Jack, e pelo que conheço o Jão ele nunca faria uma coisas dessas, eu sei que ele me ama, mas não faria tal ato, ele está em casa, ele está sem lugar para ficar, e me pediu para que ninguém soubesse que ele estava lá, sei que menti, mas essa é a verdade.
Me conte o que aconteceu no barzinho que vocês foram um dia antes da morte de Jack.
Bom as meninas vieram buscar a gente para comemorar a promoção do Jack, então fomos para lá, compramos vários fardos, após um tempo eu não tinha percebido que eu estava mais olhando para o Jack do que o Jão, então ele foi no banheiro comigo e começou a questionar e queria brigar ali mesmo, falei que aquilo que ele estava fazendo era desnecessário pois a gente tava começando a ficar, ele ficou irritado até a gente ir embora, eu fui a primeira a ir e depois nao sei o que aconteceu.
Compreendo, ele está na sua casa desde quando?
Desde o dia da morte de Jack.
Agradeço pela sua contribuição, amanhã irei falar com ele, avise a ele que se ele sumir será considerado criminoso e então será preso, só tenho umas perguntas para fazer.
     Agora mais do que nunca a detetive tinha certeza que havia sido o Jão, agora ela só queria saber onde estava o coração, e pra ela estava mais que claro que foi uma morte de ato de ciúmes. A detetive não parava de analisar as provas, ela analisava elas sem parar. No dia seguinte, a detetive mandou o Samuca avisar a mãe de Jack que já estava tudo quase certo. A detetive foi para casa de Anna mais ansiosa do que nunca, levou as provas do crime junto só para ver a reação dele, então detetive tocou a campainha 3 vezes Anna abriu parecia que estava chorando, então a detetive entrou, ela estava procurando Joao pelos olhos, e lá estava ele sentado no sofá, ele tinha um olhar forte, parecia confiante de si, então a detetive falou:
Então você é o famoso Jão, ouvi muito a seu respeito.-disse a detetive.
Hahaha, sim sou o Jão.
Bom vamos lá, o que você fez depois que todos foram embora do brazinho?
Eu  fui embora também.
Jão eu sei que você não foi embora, você matou Jack? Vocês brigaram após vocês beberem, depois que todos se foram?
Ok,ok, eu dei uma discutida com o Jack sim, eu gosto muito da Anna e ela gostar dele me deixa louco, não matei o Jack.
     O telefone toca e é Samuca, achou um DNA no anel do dedo de Jack e acha que é o DNA do assassino..
Você vai fazer testes de DNA para ver se bate com o DNA do assassino.-disse a detetive, estranhando essa prova,pois apareceu do nada.
Que? não, não quero!
Se você não fizer,você será considerado culpado.
Ok, então farei.
     Os dois foram para o laboratório tirar as digitais de Jão. A detetive estava muito pensativa, pois nada dessas evidências haviam aparecido antes, e assim ela continuava a olhar as provas que tinha em suas mãos, o broche as fotos e agora o anel de Jack, ela estava desconfiada sobre essas provas, parecia que tinha tudo em mãos, mas havia uma vozinha que não saia de sua mente. Dois dias depois, os resultados do DNA chegaram, as digitais bateram, a detetive ficou aliviada. Ela convocou o Jão para seu escritório, só queria fazer as últimas perguntas. Samuca bate na porta dizendo que ele chegou. Jão entra.
Sente-se.- disse a detetive com muita seriedade.
Bom, quero informar que as digitais bateram, agora me responda temos poucas horas, como você matou Jack? E porque arrancou o coração dele?
Não matei o Jack, isso é uma armação!
Você ficou muito irritado por não ser correspondido por Anna, assim na hora que discutiu com Jack não se aguentou e foi junto com ele até a casa dele e o matou.
Não!
E assim arrancou o coração dele, queimou suas provas, mas esqueceu de tirar as digitais. Onde você colocou o coração dele?
Não matei o Jack! Amo Anna, mas sou incapaz de fazer um ato desse.
Confesse!- interrompe a detetive botando pressão.
Não! Não o matei.
Isto é seu?- a detetive mostra o broche, e o olhar de Jão fica espantado.
Onde conseguiu isso?
Uma evidência do assassinato.
      Ficou um silêncio, Jão não queria admitir, mas estava óbvio que ele matou o Jack, a detetive ficou mais que aliviada nesse momento, batem na porta. Era o Samuca, ele havia ligado para os policiais para informar que acharam o culpado e que ele estaria no escritório, Jão ficou nervoso e queria sair dali rapidamente, mas foi barrado quando chegou na calçada os policiais já haviam chegado. A detetive desceu para ver a situação, olhou no fundo dos olhos do Jão, ele estava desesperado. A detetive sentou em sua cadeira com uma sensação de vitória, a única coisa que ela queria saber era "o que ele fez com o coração?Qual era a intenção dele com isso?". Após um tempo a detetive ligou para mãe de Jack e a Hemilly, para informar que era o Jão o culpado, e que ele havia acabado de ser preso.
No dia seguinte, a mãe de Jack convidou a detetive para almoçar em sua casa, a detetive foi, estavam lá Hemilly, Beatriz e Samuca. Mãe de Jack fala:
Muito obrigada, Maju, estou agradecida de verdade agora meu filho pode ter um descanso.
Nada, era um caso que tinha que ser resolvido.
Vá se sentar na mesa, a comida já vai ser servida.
      A detetive foi e se sentou, e vieram os quatro juntos se sentar na mesa, detetive viu um brilho em uma parte da jaqueta de Samuca, a mãe de Jack colocou um prato na frente da detetive.  A detetive estava procurando com o olhar o que era aquilo na jaqueta de Jack, e então Beatriz começou a falar:
Sempre soube que era o Jão.
Bea.- disse a Hemilly barrando ela.
O que? Só estou falando que sabia que era ele. Ele era estranho.
Ele confessou o crime detetive?- disse Beatriz.
Desculpe, mas não posso falar desse assunto fora do trabalho e sem ser o meu cliente.
Ah, sim, tudo bem!
Está boa a comida?- disse a mãe de Jack.
Sim!- disse todos.
Após todos apreciarem a comida mãe de Jack foi pegar a sobremesa, e então a detetive foi ao banheiro quando voltou para sala esbarrou sem querer no Samuca, e caiu a coisa que brilhava em sua jaqueta, a detetive pegou do chão e viu que era um broche parecido com o que foi encontrado na blusa de Jack. então a detetive falou:
Onde você conseguiu isso?-
Ah ele e o Jack tem esses broches desde crianças- disse mãe de Jack interrompendo.
Sim, é uma coisa nossa de amizade.- disse samuca com a voz meio estranha.
Então todos voltaram para a sala, conversaram e pouco depois a detetive foi embora. Intrigada com o broche de samuca, começou a questionar se o verdadeiro culpado era realmente Jão, se ela não conseguia encontrar as pistas por conta dele, ela começou a pensar e não parava mais. Foi para o escritório, olhou o broche e não parou mais de olhar, e viu que a desconfiança dela tinha fundamento, o broche era igual o de Samuca, então a detetive começou a pesquisar sobre a vida de samuca, não havia nada de suspeito. Amanheceu o dia a detetive havia adormecido de novo em sua sala. A detetive aguardava a chegada de Samuca ansiosa, ela queria colocá-lo contra as paredes. Samuca chega, bate na porta e a detetive fala:
Oi, Samuca.
Oi chefe, trouxe café para a senhora, agora você deve descansar após esse caso complicado que a senhora desvendou de novo.
Ah sim, obrigada, Samuca sente se aqui.
Claro!
Bom serei direta, Por que você matou o Jack?
Que?- Samuca ficou retraído com a pergunta.- De onde veio essa pergunta detetive?
A única coisa que quero saber é por que você matou ele se ele era seu "irmão".
Nao matei o Jack- o olhar dele mudou, ficou sombrio.
Sei que foi você, já tenho as provas, o Jão foi engano, já avisei os policiais sobre você.- disse Maju toda confiante de obter respostas.
Que? É um blefe!- Ele estava inconformado com o que estava ouvindo.
Você sentia inveja dele? eu vi do jeito que olhava para Hemilly. Queria ser ele?
Não! Eu amava ele tambem, nao foi minha intenção fazer aquilo- ele ficou pressionado com as perguntas da detetive, e seu rosto ficou completamente vermelho.
Por que arrancou o coração dele, fez o que com ele?
Eu...Eu arranquei por que ele tinha tudo o que ele queria, ele era o garoto perfeito o namorado perfeito filho perfeito e eu viva na sombra, arranquei aquilo o que o mantém vivo, vibrante, o que era conhecido como transmitir "amor", quis tirar tudo dele e pra mim era o coração.
Fez o que com o coração?
Deixei guardado em um cofre por aí, onde eu pudesse ver ele, e só eu teria ele.
E como o matou?
Estávamos bêbados eu estava lá e naquela noite eu não contive minha raiva, quando vi ele abraçando a Hemilly novamente, convenci ele após a briga com Jão, de que eu o levaria em casa em segurança caso o Jão aparecesse,eu o defenderia, então fomos a casa dele a gente se falou, até que eu olhei as fotos dele com a Hemilly, ele estava se gabando pela sua promoção e nao parava de falar o quão feliz estava e blá blá blá. Acabei batendo na cabeça dele com uma coisa que havia lá, era pesada, ele desmaiou e quando acordou, eu me perdi naquele momento minha raiva se apossou de mim. Entao dei adeus, ouvi seus ultimos suspiros e arranqueio o coraçao e levei comigo, as provas foram as coisas mais faceis de acobertar so havia esquecido desse broche maldito! E como eu trabalho com você, a coisa mais fácil foi sumir com as provas. E como alguém desconfiaria de mim? sendo que agora sou o preferido!Não me entenda mal detetive, mas está tudo melhor sem ele aqui.
Confesso que não esperava isso de você Samuca agora você vai ter que ser preso.
A detetive ligou para os policiais e deu o que era necessário para as provas. Soltaram o Jão, a detetive avisou a mãe de Jack sobre o verdadeiro assassino. A mãe de Jack ao saber da notícia ficou arrasada, para ela, ela tinha perdido dois filhos, todos ficaram chocados quando souberam que tinha sido o "Melhor amigo". Após dias depois do artigo postado "Jack morto pelo melhor amigo que arrancou seu coração", Hemilly foi ver Samuca na prisão.
Por que fez isso?- disse Hemilly chorando.
Porque eu te amo, e se eu não posso ter você ninguém vai.
você nunca me teve e nunca terá, só vim para me despedir. -Hemilly virou e andou.
Não, Volta!
Adeus, Samuca.

O CORAÇÃO ROUBADO DE JACKOnde histórias criam vida. Descubra agora