A PROCISSÃO DOS FLAGELADOS

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Meu pai volta esses teus olhos,
Para o sofrimento, da gente deste lugar,
A seca matou as plantas, os nossos pastos,
O gado está a se acabar!

A sede é quem manda aqui,
E a fome também logo vai mandar,
A sede é quem manda aqui,
E a fome também logo vai mandar!

Chuva, volta pra cá,
Vem dar de beber aos bichos,
Molhar as plantas,
Minha sede matar!

Tornar verde meus campos,
Farturar os pastos,
O gado alimentar!

Todo dia tem procissão,
De gente abandonando o seu torrão natal,
Retrato triste de inanição,
Fruto da seca, fome e coisa e tal!

A sede é quem manda aqui ...

Chuva, volta pra cá ....


Estou recorrendo a Ti,
Que És o Deus de lá de cima, mas enfim eu acho,
Que a solução desses problemas,
Depende da “boa vontade”,
Dos “deuses” cá de baixo!

A seca só castiga os pobres,
Mas a quem tem poder não vai castigar,
A seca só castiga os pobres,
Mas a quem tem poder não vai castigar!

Chuva, volta pra cá,
Vem dar de beber aos bichos,
Molhar as plantas,
Minha sede matar!

Tornar verde meus campos,
Farturar os pastos,
O gado alimentar!

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