Uma especialista revoltada que não gosta de fadas e foi transferida recentemente para Alfea e uma fada da terra gentil que também foi transferida recentemente para Alfea. Amigas, inimigas ou... Namoradas?
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Baseado completamente na 2° tempo...
- Sim, Kiera, arrume suas coisas, você vai para Alfea - uma voz séria e cheia de autoridade responde a garota.
- Isso é algum tipo de punição? Porque me mandar para um colégio cheio de fadas, eu devo ter feito algo muito grave - Kiera brinca com a situação.
- É só que - a pessoa faz uma breve pausa antes de continuar - eles estão precisando de especialistas competentes, fui informado que Silva conseguiu escapar -
- Silva? Saul Silva? Pensei que Andreas e a tropa Solariana estavam encarregados dele, então como? -
- Simples, são todos incompetentes, Andreas já foi ótimo em batalhas, mas agora, amoleceu e é com isso em mente, que você vai para Alfea, eles estão precisando de pessoas realmente aptas para o serviço -
- Mas... Pai -
- Sem mas, você vai e ponto - o pai de Kiera levanta a voz já estressado, causando medo na garota.
- Certo, como quiser - a voz trêmula de Kiera indica o medo que sente de seu pai. Sabia que não conseguiria convencê-lo a mudar de ideia, então saiu da sala e foi arrumar suas coisas.
Kiera é uma garota de 1,84 de altura, olhos castanho escuro, pele branca, cabelo preto um pouco abaixo dos ombros, seu pai era um dos que comandava o exército Solariano, um homem alto, cabelos escuros, os olhos sombrios e detestava ser contrariado. Eram do reino Eraklyon um dos reinos vizinhos de Solaria e é reconhecido por sua feroz cultura de guerra. Kiera desde pequena, foi ensinada a sempre ser a melhor, independentemente da situação, mesmo que tivesse que passar por cima dos outros para isso, não que isso importasse, a personalidade da garota era duvidosa, o humor mais ainda e o principal de tudo, Kiera DETESTA fadas, uma antiga decepção amorosa talvez, bom se é isso ou não, Kiera não se importa mais, gosta de sair com várias garotas durante a semana, sem envolvimento amoroso, uma noite e nada mais. Ir para Alfea não estava em seus planos, mas não tenho muitas opções, então arrumou suas coisas e foi encontrar com seu pai.
- Está pronta? - o pai de Kiera pergunta quando vê a filha se aproximando.
- Estou, não que eu quisesse ir, mas não tenho outra escolha, né? - Kiera fala em tom de deboche enquanto revira os olhos.
- Isso vai ser bom para você -
- Uau, tô muito animada, olha - Kiera levanta os braços com desânimo em forma de deboche.
O pai dela suspira tentando se acalmar - certo, posso pedir para um dos guardas te levar ou - o homem tira uma chave do bolso e mostra para Kiera - pode ir sozinha -
Era a chave da moto de Kiera, uma Harley Davidson 883 Iron preta.
- Sério que eu posso ir com ela? -
- Rosalind e eu somos, como posso dizer... Amigos de longa data, pedi a ela que deixasse você ficar com a moto lá - o homem fala enquanto estende o braço para entregar a chave para Kiera que estica o braço logo em seguida para pegar.
- Mas com uma condição - o homem a encara - sem gracinhas, eu conheço bem você, não arrume confusão - o homem fala virando para frente - bom, pelo menos não agora -
- Tá, vou tentar -
Kiera caminha em direção a sua moto, seu pai acompanha cada passo seu com os olhos, a expressão séria em seu rosto não dava pra saber o que estava sentindo.
- Não me decepcione - o homem fala com uma voz autoritária.
A garota vira para seu pai e continua andando de costas - pode deixar pai, o senhor não vai se decepcionar -
O homem satisfeito com a resposta da garota, a encara e depois se retira do local.
No colégio Alfea, os alunos já sabiam da chegada da garota, uns curiosos para saber como ela era e outros apenas não ligavam. Kiera era conhecida por "se for para matar, fará sem exitar" e também tinha a fama de "puta" já foi muito julgada por isso e ainda continua sendo, não que Kiera ligue, afinal, qual o problema de ficar com alguém só por diversão, sem envolver romance no meio?
Sua chegada em Alfea, foi cheia de olhares, curiosos, medo e desprezo, a garota se divertia com a situação "falem bem ou falem mal, mas falem de mim" era o que seguia. Foi para seu quarto, lá ela encontrou com Kat, sua colega de quarto e aparentemente, seria a única.
- Oi, você é a Kiera, certo? - Kat pergunta relutante, com medo da garota.
- Sim - Kiera estende a mão para cumprimentar a pessoa em sua frente - e você é? -
- Kat - faz o mesmo gesto que Kiera.
- É um prazer - fala com uma voz calma e sorrir gentilmente enquanto cumprimenta Kat.
- Nossa, eu realmente não esperava por isso - Kat fala surpresa com a gentileza de Kiera.
- O que? Achou que eu ia tratar você mau? Não se preocupe, só trato homens assim - Kiera fala enquanto encerra o aperto de mãos.
Kat fica em silêncio, sem saber o que falar.
- É brincadeira - Kiera ri da situação enquanto caminha em direção ao seu quarto - então... Eu pensei que teria mais pessoas aqui - fala enquanto abre a porta do quarto.
- Era pra ter, mas as outras garotas meio que ficaram com medo -
A fala chama atenção de Kiera que se vira e olha para Kat.
- Ah saquei, todo esse lance de "não ter medo de matar e blá blá blá" - Kiera volta sua atenção para o quarto.
A cama ficava em uma parte mais alta no canto superior esquerdo encostada na parede, tinha uma escrivaninha do lado e mais outras coisas que tinha em um quarto. O quarto era para duas pessoas, mas já que não tinha, o quarto ficou com mais espaço.
- Mas e você? - fez uma breve pausa antes de continuar a falar - porque aceitou ser minha colega de quarto? -
Kat demora um pouco para responder - sinceramente, eu não me importo muito, prefiro ser sua amiga do que inimiga - Kat caminha até o quarto ao encontro de Kiera - principalmente se você for como dizem - Kat encosta na porta observando Kiera.
Kiera se vira para Kat com um sorriso de canto em seu rosto - ótima escolha -
Kat retribui o sorriso - bom, vou deixar você descansar agora, até amanhã cedo -