Vendida pra uma arrogante?! - Jenlisa (G!P)

Conhecendo Lalisa.

Pov' Lalisa Manoban

Acordo cedo, hoje é exatamente dia 02 de outubro de 2015, o mês de setembro passou rápido, acho que era a rotina. São exatamente 05h da manhã, levanto da cama e vou para o banheiro tomar uma ducha antes de ir pra empresa, meus pais faleceram vai fazer um ano dia 18 de dezembro, a empresa era tudo que ele tinha e foi a única coisa que ele me deixou, desde então estou construindo meu império, sou a mulher mais bem sucedida e respeitada desse país, uma presidente e tanto, não querendo me gabar. Tiro minha roupa e me olho no espelho, a filha da puta de ontem me deixou toda arranhada, com certeza eu deveria ter amarrado os braços dela, olho a hora no pequeno relógio de parede que habita o banheiro e vou pro chuveiro, deixo a água cair, minhas costas que ardem por conta dos arranhados o que me faz sair mais rápido do que o normal do meu precioso banho, escovo os dentes e saio do banheiro em direção ao closet procurar meu terno que eu tenho certeza que está em algum lugar, -não que eu seja bagunceira porém essa semana tem sido corrida de mais- acho depois de alguns minutos o meu querido terno preto básico e o visto, seria apenas um dia normal, costumo me arrumar melhor quando tenho reuniões, amarro metade do meu cabelo e deixo a outra metade solto, calço um Jordan preto e saio do quarto depois de pegar minha bolsa, vou para a garagem em seguida, pego meu carro e vou pra empresa. Cheguei em cima da hora, odeio quando isso acontece, vou para minha sala que fica no vigésimo andar, sento em minha cadeira e ligo o computador, passo um tempo olhando alguns gráficos e estatísticas, o que parecia ter sido minutos pra mim foi um pouco mais de uma hora no relógio, me toco que se passou tanto tempo assim quando alguém bate na porta e entra em seguida, minha secretária.

- Bom dia Senhorita. - ela começa se aproximando da mesa com seu tablet na mão - um homem ligou e disse que estaria aqui em 10 minutos. - a ruiva fala finalmente tirando seu olhar do tablet e direcionando para mim, seu olhar cai para entre as minhas pernas e ela morde o lábio, provavelmente lembrando da semana passada. Sou intersexual, tenho um belo pau entre as pernas.

- Obrigada por avisar. - falo friamente quebrando qualquer expectativa que a ruiva teria criado na semana em que eu estava brincando com ela.

- Por nada... - ela diz dando dois passos para trás e me olha seriamente. - se precisar de algo estarei em minha sala. - ela diz e sai.

Levanto e vou na cafeteira fazer um café expresso, não gosto do mesmo, porém não dormi quase nada a noite, foi bem agitada. Volto pra minha cadeira e espero o homem tomando café e olhando o email. Alguns minutos se passaram e o homem entra em minha sala sem bater. Que falta de educação.

- Da próxima vez bata. - digo irritada. Odeio quando não batem na porra da porta, vai quebrar a mão de bater?

- Bom dia Senhorita, me perdoe. - ele fala sentando em uma das cadeiras a minha frente.

- E o dinheiro que me deve? - pergunto seria enquanto continuo olhando o computador.

- Por isso marquei essa reunião Senhorita. - ele faz uma pausa e joga um álbum de fotos na mesa.

- Você acha que um álbum de fotos me pagara os milhões que me deve? - digo pegando o álbum folheando as páginas. Tem fotos apenas de uma pessoa, uma garota muito bela com cabelos castanhos e olhos negros, pele de porcelana..parece pele de bebê de tão lisa que é, completamente linda. Provavelmente não e filha dele, julgando pelo fato que eles não se parecem nem um pouco.

- Essa é a filha da minha falecida esposa. - ponto para mim - fruto de uma traição. - ele me olha mais seriamente -  gostaria de lhe vender ela. - nojento, é a palavra que define ele. Começo a rir.

- E por que e pra que eu compraria essa garota? - pergunto ainda com um sorriso sarcástico nos lábios

- Ela e uma ótima dona de casa e tem o corpo lindo, você poderia usá-la como empregada ou como uma mera escreva para satisfazer seus desejos  Senhorita, ela vai ser completamente sua e não vai reclamar. - ele diz frio. Ele é completamente repugnante e me dá enjôo.