fora bolsonaro!

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boa noite, lendas!! (ou seja lá qual o horário que você está lendo isso) como estão? eu espero que estejam bem e que estejam com o sono regulado, e que não façam que nem eu que estou postando fanfic às 23:44 de uma terça feira e que logo no dia seguinte terei que acordar às 05:30 pra ir pra escola 🥹

primeiramente, provavelmente essa história vai flopar porque é a primeira que eu posto depois de praticamente dois anos sem postar nada e fazer outra conta, mas eu gostei tanto do que eu escrevi (que saudades disso) que fui obrigada pela minha consciência a postar, e combina absurdamente com o período que a gente tá!!

boa leitura, bens!!

ps.: se você for bolsom¡nion, eu nem sei como você veio parar em uma história de um casal composto entre dois homens, mas, por favor, volte pro lugar da onde saiu. obrigada!

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Levi acompanhava seu marido pela terceira vez naquela semana para o tão famoso protesto petista e comunista, enquanto um biquinho emburrado e discreto — pelo menos era o que pensava — estava presente em seus lábios. Não que o Ackerman não gostasse de acompanhar Erwin pela grande multidão de vermelho, muito pelo o contrário, ele adorava — no completo sigilo — ver o seu homem gritando ao quatro cantos do mundo fora como "Fora, Bolsonaro!", "Fora, genocida!" e enaltecendo o partido vermelho, enquanto berrava "Lula ladrão, roubou meu coração", era divertido, especialmente se a melhor amiga do casal, Hange, estivesse junto deles, além de que também apertava 13 na urna sem pensar duas vezes. Mas hoje havia conhecido o — desagradável, na opinião de Levi — namorado do seu filho Armin, chamado Eren. Logo de cara não fora com a cara do sujeito; os piercings, o cabelo longo preso, as tatuagens, entre outros aspectos. O moreno não era de julgar pela aparência, mas Armin era o seu anjinho precioso, e qualquer um que quisesse colocar o dedo ou os lábios no seu garotinho, teria que lidar consigo. Mas ver Armin tão feliz ao lado de Eren, nem lhe deu a chance de colocar um medo maior no Yeager, além do olhar direcionado à ele. E agora estava naquela situação, completamente emburrado pelo seu menino estar crescendo.

Levi escutou a risada grave de seu marido, logo se pondo a perguntar:

— O que é?

— Não é nada. — Erwin respondeu, estacionando o carro algumas quadras antes de onde de fato estava a multidão. — É só que... Você é tão fofo quando fica emburradinho e com ciúmes. — justificou, recebendo um bufar por parte do menor.

Erwin desligou o veículo, logo saindo dele enquanto segurava as duas bandeiras que iriam lhe servir. Trancou o carro, ativando o alarme, quando viu que Levi também já estava do lado de fora, enquanto carregava uma eco bag, onde estava o lanche do casal, além de duas garrafinhas d'água.

O mais velho se aproximou do outro, passando a bandeira vermelha com uma estrela branca, enquanto um "PT" estava dentro desta, envolta do corpo pequeno de seu marido, amarrando o pano cuidadosamente enfrente o pescoço alheio.

Vendo que ele ainda estava emburrado, Erwin pegou o rosto pequeno do Ackerman delicadamente, o erguendo, enquanto um sorriso terno adornava a boca do loiro. O Smith deixou um beijo casto nos lábios macios do seu marido, enquanto acariciava uma das bochechas do menor com a mesma mão de antes, e a outra descia para a cintura fina de Levi, também a acariciando. O maior sentiu seu pescoço ser rodeado pelos braços alheios e sorriu no meio do selar, separando os lábios.

— Sabe que o Armin não seria um bebê pra sempre, amor. — puxou o assunto, abrindo a sua mão, para deixar a grande palma sobre a bochecha do Ackerman, fazendo com que este tombasse a própria cabeça em direção a mão alheia.

— Eu sei... — suspirou. — Mas eu não quero tirar ele de debaixo das minhas asas, Erwin...

— E você não precisa. Você ainda pode protegê-lo, porque, apesar de tudo, ainda é o pai dele. Somos os pais dele. Ok? — disse em um tom calmo, deixando um beijo carinhoso na testa do amor de sua vida.

— Ok... Eu te amo, Erwin. — Levi falou, pegando a bandeira, também vermelha e com uma estrela branca estampada, enquanto fazia a mesma coisa que o marido havia feito em si.

— Eu também te amo, Levi. — comentou com um sorriso grande enfeitando seu rosto.

E então saíram dali, indo em direção ao protesto, onde sabiam que iriam xingar o maldito presidente e gritarem a favor do vermelho.

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foi bem curtinho, mas eu realmente gostei da história e ela foi muito gostosinha de escrever!! 🥺

muito obrigada se você pelo menos leu até aqui, isso realmente me deixa muito feliz, muito mesmo! 🥹💖
e se você tá aqui até agora, por favor, se possível e se você quiser, curte e comenta e, se puder, me dê um feedback, isso me incentiva a escrever mais (e aqui tá precisando de incentivo)

ps.: aos que tiverem idade pra votar e título eleitoral, votem com muita consciência agora no segundo turno. não votem nulo, branco e/ou deixem de votar, não deixem outras pessoas tomarem a decisão por vocês! pesquisem as propostas dos candidatos, a índole, os pensamentos, opiniões e feitos em cada governo, assim tomando uma decisão própria, a que você achar melhor.

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⏰ Última atualização: Oct 05, 2022 ⏰

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