- Narcissus

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Essa história foi revisada, mas ainda pode estar sujeita a erros de ortografia, agradeço se os notificar a mim; de todo, aproveite a leitura, não esqueça de comentar e votar

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⊹⊱•••《 🌙 》•••⊰⊹

Narcisa Malfoy estava em um jardim. Ele era amplo e claro, tinha ali uma grande diversidade de flores - algumas, ela suspeitou, não poderiam nem ao menos conviver no mesmo habitat que outras. Havia um lago perto de onde ela estava, e à margem dele, lindos narcisos brancos admiravam o próprio reflexo na água.

Olhando mais ao longe, se podia ver muros altos de pedra cinza que guardavam aquele local secreto.

Saindo de perto do lago, ela se dirigiu pela área gramada, que não possuía flores, até o gazebo octogonal decorado com rosas azuis que se localizava no centro daquele pequeno segredo.

Ela se sentou a mesa de chá, em silêncio, apenas fazendo companhia à garota de dezoito anos que jazia na cadeira ao lado.

A menina, se preparou para falar, Narcisa escutou então.

- Normalmente, é mais caótico aqui dentro, pessoas demais falando, almas pedindo ajuda, mas um amigo fez isso pra mim, ele me deixa ficar aqui quando durmo.

- Por que está aqui?

- Porque você me chamou, - ela disse, olhando pra mulher, - por causa do seu filho, pediu para ajudar, eu escutei.

Narcisa não respondeu, continuou olhando a paisagem, o imenso jardim, tendo ao fundo um muro alto de pedra.

- O mundo bruxo está um caos, - ela proferiu, depois de um tempo, - você-sabe-quem planeja um golpe, ou algo assim.

- Eu sei, não sou exatamente bem vinda na sociedade, ou por seu mestre trapaceiro, tenho que tomar cuidado.

- Ele não é meu mestre, ou o de minha família - a Malfoy falou, encarando a garota de cabelos cacheados..

- Por isso você pediu ajuda, - ela disse acenando para si mesma, - conheci seu filho, entendo querer ajudá-lo, ele parece meio perdido - uma pausa, ela toma um pouco de chá, então - eu não vi ele, você também não, do que tem medo?

- De estar errada, ou de quando ver, ser tarde demais.

- Se você ver algo, não poderá impedir, sabe disso, - ela responde de forma melancólica, fechando os olhos castanhos e balançando a cabeça devagar, - uma banshee não prevê o perigo, o qual evitar, ela prevê a morte.

- Você não disse ter vindo aqui para ajudar? - perguntou bruscamente - Saiba que não ajuda, falar essas coisas-

- Ele é hipócrita, - interrompeu a mulher, falando lentamente, - defende muito as famílias puro-sangue e seus costumes - a sua fala tinha um certo tom venenoso, Narcisa não poderia entender, sendo quem era, - mas seu sangue não é tão puro assim.

A mulher mais velha levantou a cabeça em surpresa, a garota na frente dela tinha o rosto inclinado, olhos fechados, como se estivesse escutando atentamente.

- É impossível, ele diz ser o herdeiro de Slytherin.

- Ele é, - seus olhos ainda estavam fechados, o cenho franzido em concentração, - Tom Riddle... - o nome saiu de forma apática e lenta, Narcisa tinha certeza que viu em algum troféu em Hogwarts - filho de Mérope Gaunt, que se apaixonara por um trouxa, sucubindo a poções do amor, sendo esta criatura o fruto desse casal desconexo...

- O que elas desejam? Como posso salvar meu filho?

A menina abriu os olhos devagar, estavam um pouco vidrados, como se ela não tivesse o suficiente de sua mente neste mundo para lhe dar discernimento.

- Elas querem aquele que tenta fugir da morte. Antes que fale, sim, apenas O Escolhido pode derrotar ele, mas você tem a capacidade de ajudar, salve Harry Potter, entregue Tom Marvolo Riddle ao inferno, seu filho ficará bem.

- Nunca falei com Potter, como pretende que eu faça algo assim?

- O momento vai chegar, não se preocupe, você saberá quando. Apenas, escute as vozes, Cissy, você as calou por muito tempo, se tivesse escutado antes, não estaria desesperada.

As duas banshees se olharam por um momento, uma puro-sangue, pertencente a Mui Antiga e Nobre Casa dos Black, uma nascida-trouxa, que teve que ir embora de casa pois seus pais a achavam uma abominação; uma mãe, tentando desesperadamente retirar seu filho dessa chacina que um louco criara, uma garota, tentando não morrer.

Narcisa Malfoy se levantou, deixando a mesa de chá e sua companhia, voltou ao lago de narcisos pensando no que acabara de ouvir.

Tinha que convencer Lucius a investigar esse nome, quem era e o que fez quando saiu de Hogwarts, não duvidaria nunca da palavra de uma banshee, mas seu marido precisava acreditar e ela não arriscaria esse mundo secreto, para que bruxos maculem ele assim.

A menina tinha razão, ela negou o ser que era por muito tempo e agora estava desesperada. Mas ela precisava salvar o filho e não se importaria de mandar aquele monstro pro inferno.

Ela olhou mais um momento para longe no horizonte. Além dos muros, havia nuvens pesadas que, hora ou outra, eram iluminadas por raios. A garota tinha razão, era turbulento na cabeça dela, pobre criança.

⊹⊱•••《 🌙 》•••⊰⊹

Ao levantar da cama, em seu quarto, para se preparar para levar Draco para seu sexto ano em Hogwarts, Narcisa teve a certeza que não deixaria ninguém encostar um dedo no seu filho, nunca.

Ela tinha tomado as providências, tinha feito o mestiço jurar sua ajuda, tinha feito um acordo com as sacerdotisas antigas e agora sabia quem era Lord Voldemort. Seu filho ficaria bem.

E talvez, na estação de trem, ela tenha visto uma garota nascida-trouxa, com um vestido estampado de narcisos brancos, que estaria lá escutando, que ela escutaria gritar, quando Voldemort cair.

E talvez, na estação de trem, ela tenha visto uma garota nascida-trouxa, com um vestido estampado de narcisos brancos, que estaria lá escutando, que ela escutaria gritar, quando Voldemort cair

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