Capítulo 09

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Dias depois...

Ladybug tentou falar com Rena Rouger tentar fazer as pazes, mas nada feito, pois a ruiva não queria falar com ela e sempre evita se encontrar com Ladybug, o que era estranho pra mestiça.

Quem também não dava as caras era Chat Noir, faziam uma semana em que ele não aparecia na casa da mestiça, o que faziam ficar aflita. Se não fosse o trabalho na agência ela nem saberia dele.

Finalmente tinha chegado o dia do evento e todos os espiões estava prontos. Ladybug estava em sua sala na agência, Chat Noir já tinha ido pois precisava passar em um lugar antes.

Uma batida na porta chamou atenção de Ladybug, ela se levantou de sua cadeira e se aproximou da porta encontrando com uma carta no chão, alguém tinha jogado a carta por debaixo da porta, ela abriu a porta mas não tinha ninguém, achou estranho.

Fechou a porta e abriu a carta;

Querida Ladybug, só queria te avisar pra tomar cuidado com seu parceiro, o Chat Noir. Ele não é quem você pensa que é.

Ladybug achou estranho, o que será que aquela carta queria dizer?

Olhou a hora no celular e viu que se não se apressasse logo, estaria atrasada para o evento do Gabriel.

Pegou suas coisas e saiu de sua sala.

[...]

O plano de Ladybug era o seguinte, eles não poderia ir no evento do Gabriel com os uniformes da Miraculous, por isso eles iriam em sua forma civil, para Ladybug e nem Chat Noir descobrissem suas identidades secretas eles ficarem separados se comunicando com um pequeno comunicador e nem Tikki e nem Plagg poderia ficar perto deles enquanto estivessem na missão.

Marinette colocou seu vestido vermelho longo, colocou sua melhor maquiagem e deixou seus cabelos longos soltos, ela colocou sua arma na sua perna direita, o vestido iriam ajudar a esconder.

Hugo ficou na casa de sua mãe, ela não queria que acontecesse nada com o garoto por isso ele estaria seguro na casa de seus pais.

A mestiça já tinha conseguido entrar no Hotel dos Bourgeois local do evento, estava cheio de pessoas famosas e de repórteres. Se sentiu um pouco perdida por está em um local com tanta gente.

De longe ela viu ele, seu coração bateu mais forte e achou que iria cair pois suas pernas ficaram fracas, Adrien olhou para a mestiça e ela desviou o olhar saindo daquele local.

A mestiça pegou um elevador e subiu para o terraço e agradeceu por não ter ninguém naquele lugar.

Ela não entendia o porquê de Adrien ainda mexer com ela, se faziam 5 anos em que ele terminou com ela, partindo seu coração e também tinha Chat Noir, ela admitia que estava gostando dele e queria que dessem certo. Mas ele simplesmente sumiu.

— Marin... — a mestiça não queria olhar pra trás pois já sabia quem era a pessoa que a chamava.

— O que você quer? — perguntou com um tom de raiva e ainda sem olhar pra ele.

— Por que você não me contou do nosso filho? — ela riu irônica e virou pra olhar pra ele.

— Foi você que desistiu da gente. Não lembra? — ele abaixou a cabeça.

... Olha logo! — disse Alya pra mestiça que estava segurando o resultado do teste de gravidez nas mãos.

— Eu tô com medo do resultado. — Mari estava nervosa, pelos sintomas era certo de que ela estaria grávida só faltava ter a provação.

— Me dá isso aqui. — a ruiva pegou o teste das mãos da mestiça, olhando e sorrindo. — Parabéns mamãe.

— Deixa eu ver? — Alya mostrou o resultado e a mestiça pode ver os dois tracinhos avisando que estava grávida. — Ah, não! Como isso foi acontecer? — a mestiça choramingou. — Eu tomei as pílulas certinhas.

— Você sabe que elas não são 100% seguras.

— Pior que é verdade. — a mestiça suspirou. — Tenho que contar pro Adrien.

— Ele vai ficar muito feliz, ele ama crianças. — Alya sorriu.

— Espero.

(...)

O táxi parou em frente a mansão Agreste a mestiça desceu e tocou a campainha, Natalie avisou que ela poderia esperar no portão pois Adrien estava indo a encontrar.

— O papai vai ficar muito feliz por você. — a mestiça disse com a mão em sua barriga.

Adrien abriu o portão e a mestiça correu para abraça-lo e ele retribuio o abraço, desfazendo logo depois.

— Eu preciso falar com você! - os dois disseram juntos.

— Pode falar primeiro Adrien. - a mestiça disse sorrindo o que fez o coração do loiro doer, e muito.

Ele estava aflito, como ele poderiam conseguir partir o coração dela com aquele sorriso?

Respirou fundo e disse;

— A-cabou - ele gaguejou no começo mas continuou. — O nosso namoro acabou!

— Mas por que? — ela disse já com as lágrimas descendo do seu rosto.

— Eu, não te amo mais. — ao dizer aquelas palavras Adrien sentia que estava levando uma facada no coração de tanto que estava doendo, não só nele mas também na mestiça o que faziam se sentir a pior pessoa do mundo.

— Eu não acredito nisso! — a mestiça disse entre o choro. — Todas aquelas promessas de amor foram mentiras?

— Agora essas promessas não faz mais sentido. — a mestiça deu-lhe um tapa no rosto do loiro, ela estava com muita raiva dele, estava se sentindo usada, descartada como se fosse algum objetivo que se usa e joga fora.

— Eu fui muito boba de me apaixonar por você.

— Me esquecer Marin, vai ser melhor pra você. - ele disse entrando para a sua casa.

— Eu te odeio Adrien Agreste! — ela gritou antes dele entrar.

A mestiça se sentou na calçada e desabou em lágrimas.

Adrien engoliu em seco.

— Você não me contou!

— Você terminou comigo antes. — ela falou com amargura na voz.

— Não vamos tocar no passado, Marin.

— Para de me chamar de Marin. — ela disse brava pois era assim que ele a chamava quando estavam namorando.

— Tá bom. — ele levantou a mão em sinal de redenção. — Eu quero que o menino saiba que eu sou o pai dele, quero assumir o meu filho. — ela riu.

— Chegou tarde Agreste. — o loiro sentiu que tinha levado um soco no estômago vendo o quanto ela o tratava com frieza.

Bem que ele merecia mesmo. - pensou o loiro.

— O que está acontecendo aqui?

A Espiã - Uma missão secreta Onde histórias criam vida. Descubra agora