Capítulo 1

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Oii gente! Espero que vocês gostem dessa história tanto quanto eu.

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"Owen Zor-el o rei dos negócios cresce cada vez mais"

"O magnata Zor-el abre mais uma das suas empresas na América Latina"

"Owen Zor-el é considerado um dos homens mais bem sucedido"

Essas são as manchetes de jornais, revistas e sites, todas relacionadas ao meio pai.

Um grande homem no mundo dos negócios, bem sucedido, carismático e muito bem casado além de ser um ótimo pai para os seus 3 filhos.

Somos uma mentira, somos felizes de mentira, apenas para agradar os paparazzi e os jornalistas

(...)

A claridade do cômodo me fez despertar do meu sono, apertei os olhos ainda fechados, sinto minha cabeça latejar , aperto minhas têmporas afim de amenizar a dor, não melhora , bocejo e coço os olhos, arqueiro as costas e percebo que dormi no chão, minhas costas reclamam por isso. Estico meus braços, e sem querer acabo batendo no rosto de alguém, abro meus olhos e vejo uma garota desconhecida, dormindo serenamente próxima a mim, pisco algumas vezes até me acostumar com a claridade. Me sento no chão e olho em volta pra reconhecer o lugar, apenas cheguei a conclusão de quem estava em uma sala, de alguma casa de classe média. Olhei para algumas pessoas jogadas no chão, no sofá ou até mesmo na mesa do centro da sala e todos dormiam tranquilamente, algumas garrafas de whisky, garotas com garotos, ou com pedaços de pizza grudados em seus corpos. Isso estava uma bagunça. Suspirei e levantei, caminhei cambaleando até o banheiro,(vagas lembranças das noite anterior) me olhei no espelho e deixei meus ombros caírem, meu reflexo mostrava o quanto eu estava acabada, meus olhos tinham o contorno borrado preto, graças ao rímel e o lápis de olho, meu cabelo estava uma catástrofe, de tão embaraçado.

Oh céus!

Abri a torneira e lavei meu rosto, abri o pequeno armário debaixo da pia, encontrei uma escova de dentes fechada, escovei os dentes, tentei desembaraçar meu cabelo usando os dedos. Depois de fazer uma rápida higiene pessoal sai do banheiro, corri os olhos nas pessoas, apenas para ter certeza de que não conhecia ninguém, meus olhos pousaram em um óculos de sol jogado em cima do sofá, o óculos era bonito, meio redondos e espelhados, olhei para os lados para ver se o dono não estava alí, coloquei o mesmo e sai pela porta da frente. Assim que fechei a porta atrás de mim vi meu carro mal estacionado em cima do jardim na frente da casa, com as rodas da frente em cima de um dos degraus da pequena escada que levava a casa. Bati as mãos nos bolsos do jeans preto, arregalei os olhos.

Onde eu coloquei a merda da chave?

Caminhei até o lado do carro, olhando o chão e para ver se não estava alí, nem um sinal de do objeto. Dei um soco fraco na lataria do carro e bufei. Olhei vagamente dentro do carro tentando lembra onde eu poderia ter deixado a chave, foi quando via chave pendurada na ignição do carro, franzi o cenho e abri a porta. Deus, estava aberta esse tempo todo com a chave lá dentro. Bufei

Entrei no carro um pouco irritada com minha falta de responsabilidade com meu carro, um presente do meu vô, ele me deu um Mustang GT preto antes de morrer, eu nunca iria trocar ou vender, eu amo esse carro.

Acelerei o carro e saí cantando pneu, deixando uma marca no jardim em frente daquela casa. Demorei alguns minutos para me localizar naquelas ruas, logo já estava pegando a avenida principal de Los Angeles a caminho da mansão El, parei no sinal e vi que no grande relógio que tinha em um prédio marcava 13:20pm, escutei o meu celular tocando, olhei em volta até achá-lo  atrás do banco do passageiro, vi no visor quem era: Mãe.

Destination Traits • Supercorp (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora