Com o peso da coroa ganhando firmamento, Leslie depara-se em meio ao furacão predestinado a destruição quando seus súditos constatarem que Codogan, o rei do povo e seu leal esposo veio à óbito nesta manhã acinzentada de domingo. Certamente a coroa será o menor dos problemas para a recém regente de Skairipa, o estorvo é que o glorioso rei do povo faleceu por motivos tão duvidosos quanto os cabelos que cobriam sua calvície.
As indagações sobre a morte do soberano logo começarão ecoando nas masmorras, cujo, os condenados jamais sentiram profusas felicidades com a comoção de alguma forma serem vingados, por fim, descansaria seus questionamentos em Magistrium a casa das sereias, onde as dominadoras das águas tinham total convicção do sicário do rei. A poderosa Leslie nascida da terra e venusta rainha a reger sob Skairipa, parecia estupendamente radiante dadas tais circunstâncias infelizes que pairavam no castelo, vestia seu melhor vestido cor escarlate, mascarou a bela face com fortes sombras nos olhos , não ilustrando nenhum mísero borrão de dor com a morte do seu cônjuge.
As tropas leais ao reino logo começaram a chegar para o cortejo do rei caído, as ruas vestiam preto e cinza e exalavam a Crisatêmo e lírios, flores usadas pelo povo , como forma de homenagear o amado nobre que tivera um fim tão trágico quanto a sua mãe que foi degolada pelo próprio marido depois que o mesmo descobriu sua infidelidade com um vassalo de confiança, a mera diferença é que Codogan não foi degolado e sim dilacerado por todo o corpo, a única parte que convenientemente estava preservada era sua face, pois, seus súditos almejariam encontrar-se uma última vez com o seu adorado governante. Conforme o caixão seguia seu caminho ouvia-se o lamuriar da população, entre eles estava Sophie, concubina do defunto que esbravejava desesperadamente:
- A rainha matou o rei, prendam-na , prendam-na . Sem voz e sem forças para ver o amado descansar a ultimo sono, onde jamais acordará.
- Cale-se cuncubina desgraçada, Leslie com certeza matou o rei, mas você assinou sua sentença de morte quando envolveu-se com Codogan. Sussurava uma velha, cujo Sophie não conseguira reconhecer.
Em meio a tristeza estampada pelos súditos, Leslie nascida da lua, caminhava em direção ao caixão que descia à sete palmas para baixo da terra, a viúva segurava consigo uma flor vermelha, parou à frente cavação e com um único gesto de mão, todos ajoelharam para a majestade.
- Por favor, peço que não sintam medo do reinado, serei justa com todos aqueles que me seguirem fielmente. Codogan morreu, mas sua rainha renasce libertando-se dos anos trevas que passou ao lado do leviano marido. Quase gargalhando e em timbre de sarcasmo, por fim murmurou. Que os vermes façam-lhes bom proveito da tua carne podre meu marido.
O povo entendeu que não havia mais sequer uma mínima gota de esperança, a única forma de sobreviver seria seguir a megera que agora responde o reino sem nenhum tipo de supervisão, com a despedida ao rei, Skairipa se mostrava cada vez mais dividida, por um lado haviam os fiéis a rainha e por outro haviam revoltosos que não sossegariam até provar que Leslie assassinou seu cônjuge sem nenhum tipo de demonstração sentimental. Porém a dúvida que ainda pairava, por qual motivo a nascida da lua. exterminou o rei, já que em vida, a própria governava sem nenhum tipo de problemas com o soberano absoluto?
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Ascensão ao trono
Mystery / ThrillerA morte do rei Codogan trouxe a ascensão de Leslie ao trono. Com sua regência, as bruxas dominaram o reino de Magistrium e os lobisomens são forçados a aniquilar sua família. No entanto a pergunta que ecoa em Magistrium, é quem assassinou o nobre re...