Capítulo 2

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Oiis Chopuchais

Espero que gostem da leitura e não se esqueçam de compartilhar a fic com aqueles amigos que também amam KS possam conhecer a incrível história deles.

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No meio do surto, percebi que eu não cuidei do corte em minha mão, rapidamente me levantei e fui até minhas coisas pegando um curativo e fazendo-o ali mesmo.

- Se alguém perguntar falo que cortei sem querer fazendo um trabalho da faculdade.

Eu sabia que todos cairiam nessa, então estava aliviado. Após arrumar tudo, me deitei na cama e fiquei olhando para o teto, deixando minha mente trabalhar sobre tudo que aconteceu naquela noite.

Ainda podia sentir o toque de seus lábios nos meus, eles eram macios e hidratados. A diferença da temperatura de nossos corpos fez aquele momento ficar ainda mais fascinante.

- Por que eu estou desejando outro beijo dele?

Isso é um tanto irritante, já que humanos e vampiros nunca se relacionam, então seria impossível conquistar aquele rapaz e, mesmo se isso acontecesse, a relação não seria aceita.

- Se eu ver Singto novamente, tenho certeza que ele vai me ignorar. Aliás, somos diferentes e ele provavelmente vai me odiar eternamente por beijá-lo sem autorização.

De tanto pensar nas possibilidades, o sono acabou me derrubando, mas nem ele foi capaz de impedir com que eu sonhasse com aquele momento durante toda a noite.

Pela manhã, acordei com um pouco de dor de cabeça, mas eu estava acostumado com aquela sensação pelas manhãs. Rapidamente, assim que levantei, tomei meus remédios e fiz tudo o que sempre fazia antes de sair para a faculdade junto ao meu irmão e sua namorada.

Quando chegamos à faculdade, demos de cara com Singto e algumas pessoas, mas eu simplesmente passei por eles sem nem olhar em sua direção. Eu tinha que fazer aquilo, já que era assim desde sempre.

Porém, pude notar um singelo sorriso em seus lábios ao passar por ele.

- Pare de achar que aquilo foi para você. Singto nem liga para sua existência - pensei comigo mesmo, me dando bronca.

Logo, meu grupo de amigos se juntaram e seguimos nosso dia normalmente dentro da faculdade. Mas algo me incomodava, parecia que aonde eu ia, Singto estava lá.

Poderia ser coincidência, mas para mim, não era. No entanto, dei o meu melhor para fingir que não havia notado sua presença em todos os lugares que eu estava.

- Krist, o que aconteceu com sua mão? - Dani perguntou calmamente.

- Ontem à noite, eu acabei me cortando com a faca - expliquei calmamente dando um breve sorriso. - Esqueci que estava bem amolada.

- Tome cuidado na próxima, vai acabar amputando sua própria mão - avisou Dani com leve preocupação.

- É mais fácil ele a deixar grande de tanto movimento repetitivo ㅡ disse Jen zoando com minha cara.

- Eu vou te matar, cara - digo rindo olhando para ele.

- Ele ficou bravinho! Socorro, vou ser furado pelo Krist. - Jen brincou fazendo todos rirem da sua palhaçada.

Enquanto todos riam, eu senti que estava sendo observado, então olhei para frente de maneira discreta, mas assim que fiz isso meus olhos cruzaram com os de Singto que estava conversando com algumas pessoas, porém olhava fixamente para mim.

Assim que nossos olhares se cruzaram, um sorriso de canto apareceu em seus lábios e rapidamente desviei o olhar, voltando a prestar atenção no que meus amigos diziam. Uma falha tentativa em distrair minha mente.

Qual era a probabilidade de que Singto estava olhando diretamente em minha direção? Provavelmente nenhuma.

Mas algo estava errado e eu precisava descobrir. Não sabia como iria fazer isso, mas de alguma maneira, precisava fazer.

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You'll Be The  Death Of Me Onde histórias criam vida. Descubra agora