Não Os Deixe Saber - VegasPete

Único: Entre Quatro Paredes

Vegas confirmou o número na porta uma última vez, antes de passar por ela, adentrando o pequeno apartamento, sendo menos discreto do que pretendia. Analisou a sala com baixa iluminação, ainda assim podendo perceber os olhos castanhos que o fitava de cima a baixo acompanhados por um sorriso ladino e travesso nos lábios do Ômega. 

— Você veio rápido, Vegas. — o tom de Pete foi relaxado e insinuante. Descruzou as pernas bonitas, os pés comportavam um salto preto, sua pele era exposta até a altura das coxas, onde se iniciava a saia rodada e roxa, que mal cobria suas partes, o torso desnudo também não fugiu dos olhos do mais velho. Como negar que o moreno era uma verdadeira perdição?

— Quanto antes eu te tocar melhor, não?… — ergueu uma das sobrancelhas enquanto devorou Pete com os olhos, ele nunca havia lhe parecido tão atraente quanto naquele momento, naquela roupa, e principiante se levantando, indo até ele. — Além do mais, eu estou sempre sendo vigiado. — enlaçou a cintura fina do Ômega o puxando para mais perto. — Então… — seu rostos estavam há pouquíssimos centímetros de distância e os olhos fixos no parceiro. — ...Não podemos perder tempo. — comentou reste pele clarinha de Pete, desceu um pouco e sua boca alcançou a clavícula do mais novo, para subir com beijos molhados por seu pescoço, aproveitando seus arrepios e o cheiro gostoso de jasmim. 

— Eu sabia que não recusaria um convite tão importante. — se abraçou aos ombros largos do Alfa pendendo a cabeça para o lado, o dando mais espaço para que continuasse. 

— Eu nunca recusaria algo vindo de você, Ômega. — sua destra deslizou pelas costas de Pete até estar em sua bunda, onde um aperto forte foi deixado. — Eles apenas não precisam saber disso. — sussurrou ao pé do ouvido do moreno, lambendo o lóbulo em seguida. 

Movido à saudade e provocações, Pete não demorou a unir suas bocas em um beijo apressado e necessitado. Suas línguas se encontraram com desejo, se viram pela última vez há pouco, mas os corpos ainda assim queimavam um pelo outro, precisavam se saciar o mais rápido possível. Pete puxava entre os dedos, os fios castanhos de Vegas, sentindo apertos em sua cintura, enquanto a língua do alfa percorria entre seus lábios como ninguém mais fazia. 

— Vamos para o quarto? — questionou, o Ômega, ao separar o beijo em busca de ar, e não esperou mais um segundo para tirar a camiseta que tanto lhe incomodava no corpo do mais velho, passando as unhas compridas e bem feitas na pele bronzeada do abdômen marcado. Vegas concordou, e voltando ao ósculo quente Pete os guiou até o cômodo mencionado, e iluminado somente por algumas luzes de led nas cores vermelho e azul, mascarando o ambiente como ambos gostavam. O mais novo se afastou para trancar a porta, tendo de imediato o Alfa atacando seu pescoço, agora com mordidas e chupões que o fazia suspirar profundo, durante mais um aperto forte na cintura fina, Pete foi virado de frente para Vegas, podendo sentir sua ereção latejante no baixo ventre e o obrigando a colar os corpos novamente, para que o castanho pudesse sugar seu lábio inferior, como o Ômega tanto gostava, suas costas foram levemente arranhadas, então, ao sentir uma mão atrevida invadir a parte frontal de sua saia, rumando a peça íntima molhada, o moreno o interrompeu, empurrando Vegas sobre a cama. 

— Ainda não, amor. — um sorriso despretensioso brincou em seu rosto, enquanto Vegas se ajeitava sobre o colchão, Pete engatinhou até ele, iniciou uma trilha de beijos e chupões de seu abdômen ao pescoço para enfim se ajoelhar em cima do Alfa, com as pernas de cada lado de seu tronco, suas mãos se entrelaçaram às do mais velho prendendo os braços de Vegas acima de sua cabeça. 

— O que você está aprontando, meu bem? — perguntou entre arfares, quando a boca do Ômega passeou por seu peitoral, e Pete se sentou em seu colo, movimentando levemente a cintura contra a sua. 

— Garanto que você vai gostar, Alfa. — ele agora rebolava contra a ereção marcada do castanho ofegando baixo, suas intimidades se encaixavam, mesmo que com toda a roupa que ainda usavam, a fricção era boa e alucinante, Vegas prestava tanta atenção no mexer dos quadris do garoto, que ao menos percebeu Pete enrolar uma corda em seus pulsos juntos, teve noção somente ao sentir o aperto estranho.