Capítulo III. Um Plano de um Malfoy Nunca Falha

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Capítulo III

Um Plano de um Malfoy Nunca Falha

Palavras na minha não tão humilde opinião são nossa inesgotável fonte de magia.

Harry Potter


7 de Outubro de 1994

Draco estava extremamente contente com seus resultados e nem ao menos conseguia disfarçar sua cara de orgulho. Porra, ele só estava executando seu plano a três semanas e Potter já estava surtando por não entender o que estava acontecendo com Malfoy.

Potter pensava que era uma pessoa discreta, por favor, ele sabia muito bem que o moreno o seguia sempre que tinha um momento livre durante o dia pelos corredores de Hogwarts! A última coisa que Potter fazia era esconder-se de forma correta, já que ele era péssimo nisso por sempre acabar fazendo algum barulho acidental ou andar parecendo um trasgo, com toda certeza ele não seria um bom espião se tentasse. Draco também costumava conseguir ouvir seus passos durante algumas noites quando estava na Torre de Astronomia, então sabia que o moreno lhe perseguia até mesmo durante suas noites.

Provavelmente, se fosse em outro momento de sua vida, nessas noites em que Harry o seguia, realmente o moreno iria passar despercebido. Obviamente não por não conseguir ouvi-lo, mas dificilmente iria associar o barulho a Potter, já que antes não tinha conhecimento sobre a existência da capa da invisibilidade do moreno. Devido a isso, ele sabia muito bem que aqueles passos que tentavam ser discretos eram do moreno de óculos que o perseguia o tempo todo desde que passou a ignorá-lo.

Honestamente, depois de três semanas desde que Draco voltou para o quarto ano e tendo ignorado Potter por todo esse tempo, Malfoy realmente esperava que o moreno já tivesse tentado algum tipo de contato mais direto para entender o motivo de tanta indiferença, afinal ele era alguém extremamente impulsivo e poderia muito bem vir cobrá-lo por explicações, entretanto não foi exatamente isso que ocorreu. Mesmo que isso o deixasse de certa forma ansioso, estava tudo bem, ele sabia que em algum momento Potter acabaria tentando um contato mais direto com ele, Draco apenas deveria ter um pouco mais de paciência com o moreno.

Potter era incrivelmente previsível para quem já o conhecia, mas não no tempo em que Draco gostaria.

Hoje era o dia em que Beauxbaton e Durmstrang chegariam em Hogwarts. Se Draco fosse ser completamente honesto, ele diria o quão ansioso estava para essa chegada! Durante o período no qual as duas escolas estavam em Hogwarts, Draco conseguiu um grande número de fãs entre os alunos dos dois locais além do usual que já possuía em sua própria escola, e tinha tanto tempo que ele não se relacionava com ninguém por vontade própria, então sim, ele estava ansioso com essa chegada.

Ter um tipo diferente de afeto seria muito bem vindo depois de tudo que já passou, além de se sentir muito carente por não ter esse tipo de contato a muito tempo, entretanto nunca demonstraria para todos como estava se sentindo, não é como se ele tivesse o costume de demonstrar tanto assim seus sentimentos, mesmo com seus amigos mais próximos, além de que, Draco não era um cachorro no cio, por favor, não precisava comentar com os amigos sobre suas vontades o tempo todo, a menos é claro, que o assunto apareça e que algo relevante possa ser dito.

Ele também precisava constantemente se lembrar que aos 14 anos nunca tinha passado dos beijos com ninguém, isso só aconteceu no ano seguinte quando teve um curto relacionamento com um bruxo francês que era dois anos mais velho e filho de amigos de seus pais. Foi um amor de verão muito rápido e hoje Draco tinha plena consciência que Lucca apenas estava interessado no seu corpo, diferente dele, mas isso não importava mais.

Draco Malfoy e a Corrida Contra o Tempo - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora