Que atire a primeira pedra quem nunca sofreu com as dores de um coração partido.
E em posse dessa dor, eu vos afirmo, é uma das piores dores de se sentir.
Não há um antídoto, não há um remédio, não há como removê-la de nós.
É uma dor que te obriga...
Antes de dizermos qualquer coisa aqui, vamos esclarecer, o que de fato, é um coração partido. Coração partido é quando rompemos laços de ligações que criamos durante a nossa vida. Mas existe uma questão nessa pergunta, será que os corações realmente podem ser partidos? Ou isso se refere apenas a uma metáfora? A resposta é SIM, os corações realmente podem ser partidos. E eu te explico como isso acontece. Anatomicamente, esse é seu coração:
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Nessa foto não consta os seus sentimentos e emoções, pois estes são estados mentais. As pessoas vivem brigando com suas emoções sem nem saber de fato, o que está acontecendo dentro de suas entranhas. Quando se ama alguém ou se está apaixonado, ocorre dentro do nosso cérebro uma inibição de circuitos cerebrais. O efeito é o mesmo como se estivéssemos bêbados ou como se tivéssemos usado drogas. Nesse estado, nossa tomada de decisões é prejudicada e começamos a ficar com uma extrema dificuldade para controlar impulsos. Estar apaixonado é como estar em um estado completamente prejudicado, mentalmente falando. É praticamente um estado de obsessão e compulsão. Você acha que aquela pessoa é um pedaço seu e que se tu perder, vai doer. De fato, vai, mas não como imaginamos.
Por que dói? Porque assim que surge um rompimento, é como se ativasse em nosso cérebro os mesmos circuitos responsáveis pela dor física do nosso corpo. Como se tivéssemos levado um soco ou quebrado uma perna. A dor é a mesma. Porém, mais fácil de ser tratada. Há um estudo científico que mostra que 1g de paracetamol reduz a dor de um coração partido, porque ela é 100% mental. Realmente dói em nós, ela é uma dor visceral. Essa dor existe e nos acomete de tal maneira que quando estamos imersos nela é difícil enxergar um palmo à frente do nosso nariz. Esse estado de dor real, nos submete a coisas que nos colocam na lama enquanto seres humanos. Passamos a nos humilhar, a agirmos de maneira que o outro tem total controle sobre o que somos e o que fazemos. Tá bom, como eu sei de tudo isso? Será que não te parece óbvio? Também já tive meu coração quebrado – e, afirmo a você que não foi UMA, não DUAS, não TRÊS vezes, mas sim inúmeras vezes. Esse livro está sendo escrito como um manual urgente de sobrevivência, por alguém que já sabe tirar de letra como as coisas sucedem após um rompimento doloroso. Vamos continuar andando por esse caminho para que você segure sua mão nas minhas e confie em casa passo que eu vou te falar. Garanto que vai sair daqui pelo menos 50% melhor do que quando chegou.
