Borboletɑs vα̃o te guiɑr ɑté o penhɑsco, e te fɑrα̃o cɑir.
Daisy Azaleia está fazendo universidade em uma oficina de artes, é seu primeiro ano e ela está completamente encantada por quase tudo que há em Londres. Ela quer conhecer e experimentar tudo...
Eu posso ver meu amor balançando Seu cigarro está em chamas e suas mãos para cima Na varanda e estou cantando Ooh, querido, ooh, querido, estou apaixonada West Coast | Lana Del Rey
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A estação mais linda é com toda certeza a primavera, o verão se instala junto as árvores verdinhas, as flores se abrem, e borboletas pairam ao redor.
Estou andando por um campo, há rosas de todas as cores espalhadas, está a noite, e o céu está cheio de estrelas, e onde minha visão acaba está a lua, ela brilha como nunca.
Minha atenção é voltada para uma borboleta na cor preta, ela está sob uma rosa-amarela, e parece encantada. Começo a dar passos em sua direção, e me aproximo dela, quando ela percebe minha presença, começa a voar em caminho a lua, eu corro atrás dela, não querendo perdê-la de vista, quando menos espero, estou na beira de um penhasco, e a borboleta está parada a minha frente, me encarando. Ela vem até mim, se posicionando em meu corpo, causando atrito em minha pele, fazendo-me cair do penhasco, em direção ao vazio.
Acordo alarmada, com meu corpo suado, e com o coração disparado. Meus sonhos são os motivos dos meus trasos para chegar na oficina, olho para o relógio que está no criado mudo, e vejo que são 07:00 horas eu já devia estar na universidade.
Levanto com pressa, e vou tirando minhas roupas enquanto ando até o banheiro, tomo um banho de dez minutos, e saio vestida, com uma calça jeans, e com uma blusa vermelha que encontrei jogada no banheiro. Escovo meus dentes rapidamente, e pego meu celular em cima da cama, e saio correndo do apartamento.
Já na rua, pego o primeiro metrô que aparece. Quando paro em meu ponto de decida, saio correndo porque ainda tm mais uma rua, até a oficina.
Hoje o mundo está na missão de destruir minha vida, os carros estão mais lentos, os sinaleiros demoram ficar verde.
Finalmente chegando na oficina, fico mais calma, pois são só três passos até a porta, o que mais pode dar errado?
No momento em que esse pensamento vem em minha cabeça, alguém esbarra em mim, me jogando no chão. Olho para o chão, durante dez segundos, respiro fundo, e levanto a cabeça, encarando o ser que me jogou o chão.
É um garoto, na verdade, um garoto com aparência de adulto, ele é alto, cabelos castanhos, com olhos castanhos.
Ele estica a mão, em minha direção, seguro sua mão, e me levanto. Quando estou de pé, ele me olha nos olhos e diz:
— Você devia tomar mais cuidado, sabe? Para não bater nas pessoas.
— Como é? Pergunto surpresa.
— Você esbarrou em mim e caiu, o que você não está entendendo gracinha?
