Segunda Chance - TopCraft

Parte - 1

Danrique acorda com um grito muito alto, ele estava deitado sobre a grama e se levanta quase instantâneamente por reflexo. Seus olhos vagavam por todo o lado podendo ver alguns moradores de TopCity ainda desacordados, ele olha de um lado para o outro e estreita seu olhar até onde se vinha o grito, Ayu

Ele se levanta com uma certa dificuldade, sua cabeça latejava demais. Era como se tivesse batido a cabeça três vezes em algum poste ou uma pedra de tão ruim que estava para andar. Ele vai até a mulher loira e se aproxima dela, ela estava arrasada e parecia bem perdida. Ao ver Dan ela se sente mais confusa ainda, ele levanta a mão pedindo para que a mesma se acalmasse

" Calma Ayu! " Dan diz, ele segura de leve o ombro da garota a fazendo se acalmar aos poucos.

Ele olha confusa para ele
" Q-Quem é Ayu? " Ela murmura meio chorosa.

Dan a olha chocado, ele acabou por perder a memória?

" É você! Não... você não se lembra? " Ele pergunta a fitando

A garota balança a cabeça várias vezes

" Droga.. " Dan murmura tirando seu braço do ombro da mesma.
" Não precisa ter medo. Você é a Ayu, seu nome. "

A garota abaixa a cabeça meio pensativa e logo volta a olhar para o banqueiro ou ex banqueiro.

" Eu não entendo, por que não lembro de nada? " Ela perguntava, segurando a blusa de Dan.

" Sinto muito, mas eu não tenho respostas. Nem eu sei o quê está havendo, olha, só fique aqui vou acordar os outros " Ele diz, pousando as duas mãos no ombro da garota

" Acho que não precisa " fala Ayu.

Dan se vira, conseguindo ver todos acordando. O banqueiro suspira aliviado, pelo menos não teria que acordar um por um, seria uma droga. Judy é uma das primeiras a se levantar, ela olha de um lado para o outro e logo vê Danrique e depois seu olhar pousa em Ayu.

A garota de cabelos marrons claros veio correndo até Dan.

" Ela está bem!? " Pergunta preocupadíssima

Dan concorda e sai de perto das duas, ele não daria a notícia. Ele olhava novamente para aquelas pessoas confusas procurando alguém, um alguém que ele queria que estivesse alí. Mas nada, Dan se entristece, entretanto não se abalaria agora

" Dan! " O banqueiro ouve alguém o chamar, ele se vira vendo Eokor o olhando preocupado.

" Eokinho! " Ele abraça o rapaz de olhos verdes, o mesmo retribuí carinhosamente.

" Você está bem? " Eokor se afasta do banqueiro

" Sim, só com a cabecinha latejando " Dan solta um sorriso. Eokor cora um pouco e da uma pequena cotovelada no mais alto. As piadas de duplo sentido eram um toque de Dan

" Você não tem jeito " o juíz sorri, seu sorriso logo desmancha em seguida quando olhava ao redor.

Todos ali estavam confusos, não sabiam aonde estavam e se podiam reconstruir suas vidas novamente. Podia-se dizer que não estava horrível, caos e agonia, é compreensível demais o medo pode fazer muito diferença

" Ah, cara.... " Eokor murmura tristonho, aquela situação é horrível. Fugir de tudo que foi construído, da vida construída. É simplesmente devastador

Dan queria consolar o amigo, mas aquele ponto não havia encontrado palavras.

" Pessoal se acalmem!! " Uma voz alta chama a atenção dos dois rapazes, eles agora olhavam direto para a multidão. No meio estava Pedrux tentando acalmar. Desespero de todos ali, algo impossível