Quando a saudade for grande demais...

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Não sei bem se alguém me ouviu, mas o sinto se afastar quando nossas roupas estavam ensopadas o suficiente

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Não sei bem se alguém me ouviu, mas o sinto se afastar quando nossas roupas estavam ensopadas o suficiente.

Ele limpa o rosto, respira profundamente e como da outra vez, não consegue me encarar. Quando se sente melhor, me olha rapidamente e estende a mão.

— Vamos! — Entrelaça os dedos nos meus e começa a me guiar até o carro.

Entramos nele em silêncio e permanecemos assim por longos minutos.

Encaro a estrada pensativo sobre seguir adiante debaixo desta tempestade ou passar a noite em algum hotel. Olho para o lado. Jimin estava de olhos fechados e com a cabeça apoiada no vidro do veículo, nem ao menos sei se quer conversar.

Podemos... — Faço uma pausa, procurando pelas palavras corretas porque não queria passar uma má impressão. Park se mexe, agora com os olhos nos meus. — Acredito que essa chuva vá nos atrapalhar, então, tudo bem se passarmos a noite em um hotel?

Noto o vinco em sua sobrancelha quando minha proposta alcança seus ouvidos.

— É só que não gosto de pegar a estrada com chuva. — explico, antes que pudesse me interpretar errado.

Ele então sorri, mas não parecia uma demonstração de afeto ou de concordância.

Quer foder? — Sua pergunta me fez ficar paralisado por segundos.

A reposta era óbvia: foder com ele havia se tornado meu desejo mais ardente, no entanto, sabia que não rolaria.

— Ora, não precisa fazer essa cara. — pede. — A gente pode foder, mas saiba que depois, se você se machucar, a culpa não será minha!

— Não é nada disso! — afirmo, a voz um pouco mais alta e abalada que o normal. — Só não quero sofrer um acidente.

Ele maneia a cabeça, mordendo a boca.

— Tá bom. Eu tô cansado também, acho que preciso de um banho quente e de uma cama confortável. — comenta e depois dá um bocejo. — Vamos!

Fico imóvel por um tempo, porque me sentia incapaz de seguir daquela forma. Não sei bem se ele realmente pensa isso ao meu respeito ou apenas está agindo dessa forma para me afastar, mas, seja o que for, não é justo, embora compreenda seus traumas. Esperei até meu corpo estar tranquilo o suficiente e meus batimentos mais calmos, porque não seria nada bom dirigir nervoso assim.

Quando me sinto mais calmo, dou partida no carro em direção a um dos hotéis que beiravam a praia sem dizer uma só palavra. Sigo até o estacionamento e depois, a recepção.

Jimin evita se expor e permanece no carro, só sai dele quando retorno com a chave dos nossos quartos.

— Vai me dizer que você pediu dois quartos, mas como o hotel está lotado, eles tinham apenas um quarto e você não teve outra alternativa?

Prenda-me Se For Capaz, Jungkook! | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora