Azura Davis, uma força da natureza.
Um ser intenso, apaixonante e cativante.
Ela e tudo o que pode faltar em qualquer ser, ela é tudo o que falta em dois seres que ainda não sabem disso.
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No final daquele mesmo dia me encontrava dentro de moletons e uma pantufa do Sullivan dos monstros S.A, depois de um banho quente.
Desci as escadas da casa em que era da minha família a quase três gerações e que apesar de outrora ter tido muitos cômodos hoje era muito mais espaçosa e com poucos cômodos. De dois pisos, sendo o ultimo completo por três quartos cada um com um banheiro, e no tereo, um gabinete/biblioteca, a cozinha, uma copa, a área de limpeza e minha parte favorita, a sala. Ela era o maior cômodo dali, tinha tons neutros e janelas de vidro que davam exatamente pro jardim que era muito bem cuidado.
Cheguei no exato momento em que tocaram a campainha e sabendo quem era corri para abri-la, encontrando com a figura de Angela coberta por um grande casaco e pantufas do pato Donald's, atrás de si pude acenar rapidamente para a mãe da mesma que já saia com o carro, esperei mais alguns segundos até que ela sumisse de vista e puxei a garota para dentro da casa.
A mesma não esperou um segundo para correr até a cozinha largando a mochila no sofá. A segui a vendo se pendura no pescoço de Mariah, uma mulher na casa dos quarenta de aparência latina, a mesma era responsável por cuidar de todas as minhas necessidades desde que eu me entendo por gente.
Sua voz maternal preencheu o ambiente enquanto ela retribuía o abraço de Angela
- ¡Hola cariño! Te extrañemucho.
Mariah foi a responsável de eu ter um diploma internacional de espanhol já que as vezes ela se esquecia que não falávamos a mesma língua. Angela também foi pelo mesmo com a diferença de que seu diploma só valia para o nosso país.
- Mariah você viu que essa garota simplesmente ignorou a minha presença, sabe eu achei que ela tinha vindo aqui pra me vê
Constatei indignada que Angela ainda não tinha falado um oi comigo e estava jogada ao lado da mulher enquanto desatava a falar sobre os seus últimos meses. Quando mais nova os pais de Angela trabalhavam muito então a mesma sempre ficava comigo e por tabela Mariah.
De braços cruzados e fingindo uma indignação, vi a garota revirar os olhos e se levantar vindo em minha direção me abraçando.
- Olá Az, você ficou bem nessas quatro horas em que ficamos sem nos vê?
Agora eu revirei os olhos escutando seu tom sarcástico
