explosion

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💌 notas iniciais: opa, não quero atrapalhar sua leitura, só vindo aqui desejar mesmo uma boa leitura e espero que vocês sintam um pouquinho do foguinho das carrare através da tela! 😈

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QUANDO PASSARAM pela recepção do Arriba, recepcionista ficou impressionada com a forma que Paula e Carmem estavam se comportando. Paula estava de olhos fechados, cabeça jogada para trás e respirava pesadamente, enquanto Carmem parecia estar muito furiosa com alguma coisa. Assim que chegaram no quarto, a porta foi fechada com um empurrão que causou um estrondo, então Terrare e Wollinger se encararam com tanta luxúria nos olhos, que olhando a distância facilmente poderia se dizer que elas iriam tentar matar uma a outra ou coisa assim.

— Eu te odeio tanto, sua cobra — a mais nova estreitou os olhos, batimentos acelerados e suas roupas começando a parecer quentes demais. — Tanto — disse entre dentes.

— Você só deve ter uma certeza na sua vida, Paula — praticamente rosnou. — Eu te odeio mais ainda.

E sem dizer mais uma palavra sequer, Paula empurrou Carmem – com certa delicadeza, mas ao mesmo tempo com raiva – e a loira caiu sentada no colchão macio.

— Você é um pesadelo pra mim, sabe? — a Terrare respirou fundo. — Você consegue me irritar simplesmente respirando. É incrível. Você é insuportável.

— Vai mesmo ficar aí me insultando, é? Sabe o que eu acho, Paula? — riu com deboche. — Acho que você está discutindo comigo porque sabe que não vai dar conta do recado, e quer me distrair pra-

— Cala a boca — ordenou com arrogância total.

— Me dê um motivo pra ficar calada, Paula.

Em segundos a morena estava sentada no colo de Carmem, saltos deixados no chão de maneira desleixada, uma perna de cada lado do corpo da loira e seus lábios grudados e envolvidos num beijo carregado de um sentimento de raiva com gosto de desejo. 

— Eu espero que você tenha bons pulmões, Wollinger — a brasileira empurrou-a na cama para que ela ficasse deitada. — E também espero que suas pernas sejam fortes.

A mais alta sentiu uma onda de energia correr pelo seu corpo e fazê-la se arrepiar por inteiro.

— Eu espero que você tenha pernas fortes, Paulinha. — piscou.

Paula tirou as peças de roupa de Carmem com uma velocidade que nem ela mesma sabia que podia alcançar. Em seguida, tirou as suas, mantendo-se apenas de lingerie, assim como a mulher que lhe acompanhava. 

Nenhuma das duas entendia o porquê, mas aquela mistura de excitação e raiva era uma das melhores sensações que já sentiram na vida. Era como se o fogo que lhes percorria o corpo estivesse dobrado, o sangue de suas veias parecia ter sido substituído pela raiva que sentiam uma da outra, e em cada ato para saciar o desejo, queriam descontar sua raiva, e mesmo que parecesse até perigoso para qualquer outra pessoa, para elas, aquela mistura parecia deliciosamente perfeita. 

— Eu quero fazer tantas coisas com você, Carmem… — abriu um sorriso que continha apenas malícia. 

Faça — sorriu de canto, um sorriso também carregado de malícia. — Estou ansiosa para que você acabe seu servicinho meia boca pra que eu possa te mostrar o céu de verdade.

Paula, aceitando a provocação, segurou o rosto de Carmem com certa força – apenas o suficiente para se impôr e mostrar quem é que estava no comando – sorriu e sussurrou:

— Você vai se arrepender do que disse, cobra.

Carmem entendeu que aquilo significava que os jogos tinham começado.

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⏰ Última atualização: Oct 15, 2022 ⏰

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