durma, bebê.

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— Olá novamente! Apenas um pequeno esclarecimento antes de iniciar a leitura: um ano se passou desde que Dahyun descobriu a gravidez, sendo assim, o filho dela tem, aproximadamente, três meses.

— peço que deixem seu voto e seu comentário dizendo o que acharam da one shot.

Caso gostem, posso voltar mais tarde com um bônus.

Boa leitura ♡

Quando decidiu se mudar para a agitada capital coreana, aos vinte anos de idade, Momo sabia que enfrentaria vários desafios e que talvez perdesse algumas noites de sono

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Quando decidiu se mudar para a agitada capital coreana, aos vinte anos de idade, Momo sabia que enfrentaria vários desafios e que talvez perdesse algumas noites de sono.

A japonesa vivia em um pequeno - mas aconchegante - apartamento no centro de Seul, que ficava a poucos metros da faculdade que frequentava e convivia diariamente com alarmes, motores e buzinas de carros, auto-falantes anunciando alguma promoção imperdível na loja de cosméticos próxima ao condomínio, um trânsito infernal e o ar nada puro que a cidade exalava.

Também tinha que lidar com trabalhos e mais trabalhos, apresentação de seminário e TCC.

Diante de tudo isso, jamais imaginou que o que a deixaria acordada por duas noites seguidas fosse o choro estridente e escandaloso que partia do apartamento vizinho.

A japonesa já não aguentava mais a maldita enxaqueca que a afligia tanto pelo trabalho, que demandava muito de seu tempo, como pelas horas não dormidas.

Ela imaginava que, ao concluir o curso de engenharia, sua vida seria mais fácil e tranquila.

Ledo engano, pois agora precisava lidar com as dificuldades da vida adulta. As dores de cabeça e as contas a pagar.

E, poxa, depois de tanto se esforçar para concluir aquela planta baixa, tudo o que queria era poder encostar a cabeça no travesseiro e dormir.

Já havia tentado até mesmo utilizar algodão nos ouvidos, mas não parecia ter funcionado e, bem lá no fundo, sentia uma pontada de dó dessa criança.

Recordava-se de quando era pequena e tinha dificuldades para dormir.

O típico medo de escuro ou do bicho papão.

Também recordava-se com muita clareza as diversas noites que passou acordada nesse último ano, mas diferente de sua infância o que lhe afligia era a dor de um coração partido.

Ironicamente a única coisa que lhe acalmava era Berry, seu ursinho de pelúcia favorito. O ursinho que Dahyun havia lhe dado em seu aniversário de 24 anos.

Um pandinha cor-de-rosa que cheirava a perfume perfume de bebê. O cheiro dela.

Talvez isso pareça bobo, mas braça-lo bem forte durante as noites escuras e solitárias fizeram Momo dormir tranquila e esquecer toda a dor, mesmo que por algumas horas.

Sorriu melancólica com tais pensamentos e, quando uma luzinha se ascendeu em sua cabeça, se levantou do colchão com pressa, correndo em direção ao armário posicionado na parede contrária a de sua cama.

𝗋𝗈𝖼𝗄𝖺𝖻𝗒𝖾 | 𝗱𝗮𝗵𝗺𝗼Onde histórias criam vida. Descubra agora